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Podemos entender o amor como um baú contendo diversas riquezas que podem ser usadas com a nossa intenção e escolha para uma oportunidade ou circunstância. A riqueza pode ser usada onde é necessário, para ajudar o próximo e gerar bons frutos, inclusive pode ser usada para si mesmo, pois não podemos saber como amar o próximo sem antes compreendermos como amar a nós mesmos: "Amar o próximo como a ti mesmo." Este é o mandamento.
Amor é manifestado em atitudes de um coração que tem compaixão. Atitudes são manifestas em ações e interações. Se da própria escolha alguém te praticou tal virtude que manifesta o amor, possa ser que da própria imperfeição dessa mesma pessoa, ela te praticou algo ruim em algum outro momento. Isso não anula a ação que manifestou o amor. A pessoa, de fato, te praticou amor naquela interação específica, para depois praticar algo que não era amor.
Então, dentro de um relacionamento, podem se manifestar o amor e outras interações que não são amor. Isso não significa que a pessoa "te ama" ou "não te ama". A pessoa te ama na interação que manifesta amor e depois não ama em outra interação que não manifesta amor.
O amor é chamado para ser praticado onde é mais necessário. A paciência, que é virtude do amor, deve praticada onde precisa de paciência. A humildade, que é virtude do amor, deve ser praticada onde necessita de humildade. Dessa forma, por vezes, para praticarmos o amor, devemos contrariar nossos sentimentos que justamente nos instigam a responder negativamente em situações negativas.
Onde praticar tais virtudes, e como usá-las com sabedoria durante as interações da vida, traduz-se em "discernimento do bem e do mal", que é a maturidade espiritual que é clamada e esperada das pessoas que acreditam e tem fé em Cristo. Dessa forma, a prática de amor traz maturidade e crescimento interno e espiritual.