Half-Life com certeza é um marco para a indústria de jogos e um clássico da Valve, criando não só uma franquia reconhecidíssima, como também uma base de fãs de ficção científica. Infelizmente, o jogo original ficou preso à sua época, mas ainda assim há aspectos que devem ser apreciados.

O início do jogo talvez seja o que mais me impressionou, dando a nós jogadores a imersão necessária para entrar no universo do jogo. A narrativa que se segue é admirável mas não tão surpreendente; experimentos saem errado em uma instalação de uma corporação, e você é o único que pode resolver a situação. O jogo não é expositivo como é em jogos atuais; não há registros de áudio, notas, nada coletável, apenas o personagem de Gordon Freeman perpassando pelos setores da instalação agora habitada por seres de outra dimensão, e no máximo encontrando funcionários que permitem te contar um pouco do que está acontecendo e o que você deve fazer. Consegui notar que isto é bem mais explorado que ao final do jogo, onde é ambientado no mundo de Xen; inclusive de forma bem curta e passageira (entendível dada a produção corrida e apressada de parte do jogo).

O design dos inimigos e dos NPCs de forma geral é ótima, em especial do Headcrab (claramente inspirado nos facehuggers de Alien), que é mais grotesco que sua forma do Half-Life 2. Também é interessante como cada inimigo (que também é uma gama ótima e variada), funciona de uma forma diferente e por vezes requer uso de armas diferentes para otimizar seu combate.

Em relação a ambientação da Black Mesa, é tudo muito interessante. O sentimento é de fato de estar em uma instalação secreta e de realizar experimentos com o extradimensional. O design durante a passagem final no mundo de Xen também é ótima, com um aspecto de mistura de grotesco com o tecnológico, mas que torna a passagem do jogador mais caótica e confusa durante a gameplay.

Falando em confusão, há de fato certos bugs que dificultam o andamento do jogo e até partes difíceis, que por vezes pedem pelo "save state", ou que possuem pouca intuitividade e que podem te deixar presos por um bom tempo. Imagino quem jogava este jogo na época de lançamento e ficando preso por horas para passar de uma parte ou de um boss, sem poder consultar detonados no YouTube.

Enfim, mesmo com partes que mal me faziam esperar para que acabasse logo e que me deixavam infuriado, deve-se considerar o contexto de sua criação e, deixando o anacronismo de lado, aproveitar este clássico do gênero de sci-fi.

Half-Life com certeza é um marco para a indústria de jogos e um clássico da Valve, criando não só uma franquia reconhecidíssima, como também uma base de fãs de ficção científica. Infelizmente, o jogo original ficou preso à sua época, mas ainda assim há aspectos que devem ser apreciados. O início do jogo talvez seja o que mais me impressionou, dando a nós jogadores a imersão necessária para entrar no universo do jogo. A narrativa que se segue é admirável mas não tão surpreendente; experimentos saem errado em uma instalação de uma corporação, e você é o único que pode resolver a situação. O jogo não é expositivo como é em jogos atuais; não há registros de áudio, notas, nada coletável, apenas o personagem de Gordon Freeman perpassando pelos setores da instalação agora habitada por seres de outra dimensão, e no máximo encontrando funcionários que permitem te contar um pouco do que está acontecendo e o que você deve fazer. Consegui notar que isto é bem mais explorado que ao final do jogo, onde é ambientado no mundo de Xen; inclusive de forma bem curta e passageira (entendível dada a produção corrida e apressada de parte do jogo). O design dos inimigos e dos NPCs de forma geral é ótima, em especial do Headcrab (claramente inspirado nos facehuggers de Alien), que é mais grotesco que sua forma do Half-Life 2. Também é interessante como cada inimigo (que também é uma gama ótima e variada), funciona de uma forma diferente e por vezes requer uso de armas diferentes para otimizar seu combate. Em relação a ambientação da Black Mesa, é tudo muito interessante. O sentimento é de fato de estar em uma instalação secreta e de realizar experimentos com o extradimensional. O design durante a passagem final no mundo de Xen também é ótima, com um aspecto de mistura de grotesco com o tecnológico, mas que torna a passagem do jogador mais caótica e confusa durante a gameplay. Falando em confusão, há de fato certos bugs que dificultam o andamento do jogo e até partes difíceis, que por vezes pedem pelo "save state", ou que possuem pouca intuitividade e que podem te deixar presos por um bom tempo. Imagino quem jogava este jogo na época de lançamento e ficando preso por horas para passar de uma parte ou de um boss, sem poder consultar detonados no YouTube. Enfim, mesmo com partes que mal me faziam esperar para que acabasse logo e que me deixavam infuriado, deve-se considerar o contexto de sua criação e, deixando o anacronismo de lado, aproveitar este clássico do gênero de sci-fi. [h3] [b] Nota: [/b] 7/10 [/h3]