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Posted: 6 Jul, 2021 @ 7:52am
Updated: 6 Jul, 2021 @ 7:57pm

Índice:
  1. Resumo
  2. Resenha
  3. Conclusão


Resumo


Legenda:

Sim:✅
Não totalmente:➖
Não:❌


Considerações:

Os parâmetros qualitativos-quantitativos descritos abaixo são associados ao gênero, tema, e aos elementos inseridos dentro do jogo em específico.


Análise:

Esse jogo apresenta excelência ou minimamente competência em:

Jogabilidade:✅
└ Excelência:
└ Minimamente excelente:✅
Aspectos técnicos:❌
Imersão:➖

Detém problema(s) em:

Jogabilidade:✅
Aspectos técnicos:✅
Imersão:➖

Esse(s) problemas atrapalham a experiência:

Sim:
Subjetivo ao jogador:✅
Não:

Duração total:

X>100 (tendendo ao infinito):✅
X<100 (enjoativo):

A partir disso o jogo:

Vale preço atribuído:
Deve ser comprado em promoção Steam:✅
Não deve ser comprado:
Deve ser pego de graça:



Resenha

Engendrar uma obra artística requer efetivamente uma relação fervorosa entre a arte, enquanto banhada de idealizações e abstratas prospecções, com a capacidade do artista em edifica-las. Essa perspectiva é corroborada em qualquer âmbito artístico, por exemplo filmes e jogos, a partir de resultados pósteros diligentes essencialmente sensitivos e emotivos, isto é, uma arte propriamente é definida qualitativamente tendendo a excelência, em detrimento de qualquer valor quantitativo, por externar sentimentos e emoções. Dessa forma, considera-se avaliar criticamente com valores reais apenas aspectos da execução humana, tanto pela excelência quanto a coesão das técnicas.

Mediante a isso, Dayz é uma obra artística peculiar da qual detém como principal característica a sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico, ao passo que demonstra possuir elementos genéricos de sobrevivência, assim como as relações desses entre si, parcimoniosos e idôneos. Então, nota-se, quando analisado de forma macroscópica, frugalidades quanto a execução de aspectos verossímeis, como a presença desprezível de zombies (um elemento extremamente secundário em um jogo taxado essencialmente de sobrevivência zombie), ou como as casas infinitesimalmente ausente de elementos visuais que remetam a possíveis guerras ou catástrofes engendradas durante o apocalipse (de forma simples, dubitavelmente intactas).

Além desses motivos, infelizmente esse jogo é banhado por bugs frequentes da quais afetam diretamente a gameplay e sua imersão (principal aspecto em um jogo de sobrevivência sandbox), uma vez que a nota-se a ausência de refinamento quanto a técnica implementada em ações categóricas em forma de bug ou de mal-execução. Assim, por exemplo, zombies atravessando a parede, carros em repouso voando, carros em movimento voando, loot fixado no chão (infrequente), plantação não-funcional, escadas mal-executadas resultando em morte por não deter animação específica para essa escada específica, entre outros (esse e outros bugs compilados em vídeo abaixo).

https://www.youtube.com/watch?v=4WnEkQe3cXE&list=WL&index=3
Contraposto, Dayz em âmbito microscópico torna-se uma pérola banhada de expectativas intrusivas e realizações a priori proporcionando, de alguma forma, emoções e sentimentos tanto efêmeros quanto vagarosos, a partir do distanciamento de prováveis ocorrências de bugs, glitches, e mal-execucções. Logo, a imersão é qualificada diretamente por esse âmbito justaposto a urgente necessidade de sobrevivência fomentada por elementos mínimos (microscópicos) abstratos e concretos, como simplesmente a fome ou a escolha arbitrária de matar um jogador supondo que ele tenha algum item ou consumível da qual você precisa em detrimento de possíveis perdas de itens, consumíveis, pontos de vida, ou até mesmo de um parceiro.



Conclusão

Esse é o Santo Graal da arte,... a melhor experiência, mesmo com uma temática pouco plausível, de simulação da realidade em comparação a todos os âmbitos artísticos existentes, uma vez que podemos sentir, ouvir, ver, falar, e ser, ou seja, o que não poderíamos em outros âmbitos, como a literatura por si só.

Esse jogo consegue atribuir sentimentos e emoções genuínos de forma involuntária perfazendo copiosas maneiras de externar o medo de uma possível morte ao procurar itens raros e essenciais em ambientes perniciosos, por exemplo. Por mais que exista bugs e afins efetivamente frequentes na jogabilidade e na imersão, esses ocorrem de maneira específica.

Dessa forma, podendo não afetar a experiência a partir do distanciamento individual (arbitrário) da possibilidade de ocorrência desses, e subsequentemente notando uma experiência única e excelente cujo quase nenhum jogo desse gênero, sobrevivência, assim como nenhuma arte, alcançou.

Entenda, o principal personagem desse jogo é o livre arbítrio, obviamente sentido de uma forma capada em comparação com o que ocorre propriamente na realidade mundana, e sem nenhum roteiro prévio você viverá a vida de cada avatar, criado em cada ciclo de sobrevivência, visando apenas um objetivo: continuar humano.
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