Metaphor: ReFantazio tem uma história incrível, que me prendeu do começo ao fim. Cada momento da trama foi uma experiência que eu realmente gostei, com personagens e reviravoltas bem interessantes. O sistema de combate também é legal e tem seus méritos, mas se comparar com Persona 5 Royal e Persona 3 Reload, ainda prefiro os deles, que na minha opinião são mais divertidos.

O sistema de Status Social e Social Links é bem parecido com o de Persona, mas com suas próprias peculiaridades que se encaixam bem na narrativa do jogo, o que eu achei legal. A trilha sonora é muito boa, mas senti falta de mais variedade – algumas músicas se destacam, mas não são tão marcantes quanto as de outros jogos como Persona ou Catherine.

Agora, a parte que me deixou frustrado: até a metade do jogo estava amando, mas no final, o jogo desbalanceia demais a dificuldade. Joguei no modo difícil e até aquele ponto estava tudo ok, sendo desafiador e justo. Mas depois, se você não fizer grind, o jogo fica impossível. E se você farmar, fica tão forte que os desafios viram uma piada. Eu terminei o jogo com umas 100 horas, sendo pelo menos 20 só de grind no final, o que acabou estragando a experiência. Se o jogo não tivesse esse desajuste na dificuldade, com certeza teria sido tão bom quanto Persona 5 para mim.

No geral, Metaphor é ótimo, mas esse balanceamento final atrapalha muito a experiência.

Mudou minha vida alterou a química do meu cérebro mexeu com minha composição atômica entrou na minha casa e me deu um abraço aconchegante

09/10
O jogo masterpiece da Atlus como empresa, que entre os acertos e erros com o que joguei de Persona 3 Reload, Persona 5 Royal (Ainda não finalizado) e Persona 4 Golden (Ainda não finalizado), consegue entregar uma experiência muito satisfatória, principalmente se tratando do combate, que acabou se tornando o meu esquema de combate por turnos preferido dos últimos anos de JRPGs. Sendo um jogo até formulaico da Atlus em muitos aspectos já utilizados em jogos da série persona, como social links, calendários, etc, Metaphor consegue dar um passo além e potencializar todos esses sistemas em suas melhores versões até hoje. Não é um jogo perfeito, é claro, eu não sou tão fã assim da escrita da Atlus em geral, que parece querer dizer muito mais do que realmente tem para apresentar, e a reta final eu acredito que tenha se extendido além do que deveria, embora eu tenha gostado dos plot twists aqui e ali que acabaram me pegando desprevinido. HEE-HO!