Recent reviews by Slayer

It's an open world RPG game with a great plot, but with an uncommon interface. After you are familiiar with the interface, the gameplay is fantastic. It's an underated gem. If you liked games such as Ultima VI, you will like this one too. The game has it's funny moments, with references to other games. You can even encounter the Avatar (the protagonist of the Ultima's series) as one NPC. Yes, humour predominates on the dialogues, contributing for an agreable experience. However, i suppose the game was launched before it was fully tested, because it has some annoing bugs, the more relevant is the sudden acceleration of the mouse sensivity. Nothing so important that stops you from playing and having fun with the game, though.
The game has a great soundtrack, that deserves to be listen with maximum quality. For that, i recommend you to configure DOSBox to function with Munt emulator and setup the game for using the Roland MT-32. There are various tutorials explaining how to do that in youtube, if you don't know it. Don't worry, though, the game defaults to soundblaster, which not being optimal, allows you to hearing music and sound the same.
Out of curiosity, you can watch my longplay videos on the community section, as i played with the best config.
8/10

Chamber of the Sci-Mutant Priestess is an old point'n'click adventure / puzzle game displayed in EGA 16 colors, using Adlib output for music and PC Speaker for sound effects. That specs were normal for 1989, nothing special here. I recommend reading the manual of the game to better understand the story and the objectives. The gameplay is normal for this type of games, you know, solving puzzles to progress, getting objects, trade and using them. The plot is solid. Overall a good game, that can be completed in about 50 min. / 1h. I think it deserves a shot. 7/10.

I'm not a great fan of strategy war games. I played this out of curiosity, but found it amazingly addictive. The gameplay somehow remembers me 'Pirates', a game from the same studio, which i love. In common, these two games have arcade sequences that determine your standing in the battles, which is very cool.
The game supports VGA graphic cards and Roland MT-32 audio, which for 1989 is great. Both can be emulated in DOSBox.
Definitely recommend this game. 8/10 imo.

This is a very old graphic adventure game, from 1987, which uses the well known AGI graphic interface developed by Sierra. Has a good story of the American Gold Rush and good replayability, because we can choose one of three paths to progress in the game, each one with different aproaches and levels of difficulty. For the time, along other known games of Sierra, it was very advanced, since allmost all the adventure games were text adventures only, without a graphic interface. We can interact with the game using a 'parser' to wrote commands, as in all text adventure games at the time, though.
In my opinion, this game scores 7/10.
Note: You can improve the sound if you modify 'tandy=auto' to 'tandy=on' on the DOSBox config file.

Great graphic adventure game. Way ahead of his time. After all, it's a game from 1989 that has an innovative sound technology called REALSOUND, that use the beeps of PC Speaker to produce digitized voices with great quality. The game has support for all videocards at the time, with the best option being the MCGA/VGA graphics. In opposition of the adventure games at the time, the game don't relies only on a 'parser' for writing commands, instead has a brand new and innovative interface that permits to interact with the game with the keyboard, without the need to write long and obscure commands. We only have to type the names of people or organizations when we ask someone for information.
The plot of the game is very good and addictive. Tex's first adventure takes the player through the West Coast world of 2033, a setting that combines futuristic elements with film noir and "hardboiled" detective fiction styles.
You must pilot a flight veicule, like a simulator, but you can rely entirely on the autopilot if you so desire. The game has various arcade action scenes, where you have to shoot some thugs, but you can choose the difficulty level for those at the start of the game.
In my opinion this game scores 9/10, considering the date it was published.

Bom jogo de aventura tradicional point'n'click retro, que prende o jogador do início ao fim, pese embora o jogo seja de curta duração, consegue-se acabar em mais ou menos 45 min. Gostei da experiência. Continuem o bom trabalho. Anseio por jogar mais títulos vossos. Parabéns!

Pros:
- História interessante, com mistério quanto baste;
- Gráficos estilo retro;
- Mecânica de jogo simples;
- Efeitos sonoros razoáveis.

Cons:
- Curta duração;
- Ausência de diálogos com as personagens;
- Ausència de banda sonora opcional.

Rating: 7/10

Review Written on Monday, June 13th, 2016


Crea é um jogo de exploração livre em mundo aberto (sandbox game) onde começamos apenas com a roupa no corpo, um escudo e uma arma. A partir daqui temos de partir à exploração, recolher todo o tipo de ítens que pudermos, analisá-los, investigá-los e combiná-los, para obtermos outros mais complexos e com diferentes funções. À medida que vamos progredindo nas nossas descobertas vamos ganhando pontos de experiência que permitem melhorar o nosso personagem, por exemplo tornando-o mais poderoso em combate, como num típico RPG (Role Playing Game).

O nosso personagem interage com o mundo onde se insere em dois modos distintos - construção (build) e combate (attack), que podemos controlar com apenas uma tecla. O modo combate só é utilizado quando temos monstros nas proximidades. Estes têm personalidades e ataques diferentes. Alguns são mais agressivos e atacam assim que nos vêem, outros só atacam se os provocarmos primeiro. Cada modo tem várias habilidades (skills) que vamos desbloqueando há medida que acumulamos pontos de experiência no jogo.

Para facilitar a movimentação do personagem, existem cristais que funcionam como teletransportadores, evitando assim que tenhamos de percorrer longas distâncias de partes que já explorámos, o que aliado a uma infinidade de habilidades e ítens por descobrir, torna o jogo viciante e nada repetitivo, sobressaindo o desejo de descobrir sempre mais alguma coisa. Não posso comparar com outros jogos do género, muitas vezes aqui referidos (Terraria, Starbound, Edge of Space) porque não os joguei ainda.

Há dois modos de jogo disponíveis - single e multiplayer, para além de um tutorial para iniciantes, que se afigura muito útil mas que poderia ser ainda mais extenso e elaborado. O modo singleplayer possui uma história com um objectivo bem definido, muito interessante e infelizmente pouco habitual neste género de jogos. Graficamente, o jogo cumpre bem o seu papel, num estilo retro, onde temos até a possibilidade de fazer "zoom" ao nosso gosto. A nível sonoro, destaca-se a excelente e relaxante banda sonora que nos acompanha ao longo dos níveis. Os efeitos sonoros são bons mas escassos, poderia haver mais, por exemplo dos inimigos, barulho da água, trovões.

Crea é fundamentalmente um jogo que evolui ao longo do tempo, pois permite "modding", ou seja, a criação de conteúdo adicional por parte da comunidade e do seu autor. Estão assim garantidas muitas horas de criatividade, diversidade, divertimento e grande liberdade de exploração, assim como a sua re-jogabilidade. Não encontrei bugs dignos de realce, apenas constatei que os níveis demoram algum tempo a carregar, exigindo alguma paciência por parte do jogador. Contudo, uma vez carregado um nível não há mais carregamentos até ao próximo. É um problema que acontece de quando em vez, não prejudicando demasiado a jogabilidade.

Uma palavra final para o autor do jogo, que tem feito um trabalho extraordinário, com constantes updates do jogo e, sendo mesmo possível acompanhá-lo no twitch em contacto com outros jogadores a reparar 'bugs'. Para além disso, o mesmo tem estado em constante contacto com a comunidade, à procura de sugestões para melhorar o jogo. Excelente.


8.8/10

1. Tem uma história com contexto e objectivos bem definidos;
   
2. A possibilidade de "modding" dá grande longevidade ao jogo;
   
3. Gráficos estilo retro bem conseguidos e com possibilidade de "zoom";
   
4. Excelente introdução de elementos de RPG;
   
5. Banda sonora muito agradável;
   
6. Grande trabalho por parte do autor com a comunidade, actualizando o jogo com muita regularidade.

1. Alguma lentidão no carregamento dos níveis;
   
2. Podiam existir mais efeitos sonoros;
   
3. Tutorial podia ser mais extenso.

Review Written on Thursday, May 19th, 2016


Zombie Party é um jogo tipo "tiro-neles" (shoot'em up) retro, com elementos de RPG, onde controlamos um personagem que tem de enfrentar hordas de zombies, insectos, esqueletos e outras creaturas. Temos disponíveis vários personagens para escolher no início, todos com diferentes características e armas, com vantagens e desvantagens, dependendo do estilo de jogo que preferirmos. Os inimigos derrotados largam moedas com que podemos melhorar o nosso arsenal bélico. Por vezes largam também armas, munições, energia e poderes temporários.

Estão disponíveis quatro modalidades de jogo, que podem ser jogadas a solo, em co-op local ou online - adventure, arcade, dungeon e deathmatch. No modo adventure enfrentamos hordas de inimigos, incluindo "boss fights" e o nosso personagem evolui à medida que progride no jogo.
Em modo arcade temos de destruir o maior número de monstros em cinco minutos. Em modo dungeon temos de percorrer masmorras geradas aleatoriamente e recolher cofres de moedas escondidos, alguns no próprio cenário, que é destrutível, de modo a podermos comprar novas armas e munições. O objectivo é encontrar o alçapão que dá acesso ao nível seguinte. Finalmente, no modo deathmatch, devemos destruir os nossos adversários numa arena com 4 jogadores. Este modo é mais indicado para multiplayer e foi o que me pareceu menos bem conseguido, pois devido à enorme intensidade da acção, os tiros e explosões enchem o écrã e confundem-se, e não raras vezes damos por nós completamente desorientados.

Graficamente o jogo cumpre satisfatoriamente a sua função sem deslumbrar, num estilo retro sem ser demasiado infantil. A música é agradável e variada e os efeitos sonoros estão bem conseguidos. Apesar do jogo se encontar em fase alpha, não encontrei bugs.
A jogabilidade é muito agradável, ainda mais se tivermos um ou mais amigos com quem jogar.


7.0/10

1. O nosso personagem evolui à medida que progredimos no jogo, como num RPG.
   
2. Níveis gerados aleatoriamente aumentam o período de vida do jogo (replay value).
   
3. Vários personagens para escolher, cada um com atributos diferentes.
   
4. Grande variedade de inimigos e armas.
   
5. Quatro modos de jogo.

1. Por vezes os tiros e explosões sobrecarregam o ecrã de jogo e desorientam o jogador, sobretudo no modo Deathmatch.

Review Written on Monday, May 16th, 2016


Só consegui jogar este jogo após o último update, devido à minha máquina ser já muito antiga, ainda assim apenas em resolução 720x480, medium quality level, anisotropic filtering mode disabled and anisotropic filtering level 1, windowed mode.
Astral Terra é um RPG (Role Playing Game) em mundo aberto, aleatoriamente criado sempre que se inicia, onde para além da liberdade de movimentos temos ainda a possibilidade de fabricar ferramentas, estruturas e acessórios com os materiais que recolhemos. No início do jogo possuimos no nosso inventário as ferramentas mais básicas para recolher esses materiais, tais como a picareta e o machado, que permitem, respectivamente, quebrar rocha e cortar árvores para se obter pedra e madeira. Podemos usar a picareta para obter mineriais preciosos. Esses minerais poderão depois ser utilizados no fabrico de armas e ferramentas úteis.
O jogo está ainda numa fase inicial de desenvolvimento, pelo que não há ainda muita coisa que se possa fazer, para além de recolher materiais e explorar o mundo aberto. Não estão ainda acessíveis as habituais tarefas (quests), tradicionais neste género de jogos. É permitida a criação de uma única personagem, que controlamos durante o jogo, a partir de 3 raças - visionário (fey), elfo negro (dark elf) e anão (dwarf), em ambas as vertentes masculina e feminina.
O mundo de jogo, por ser criado aleatoriamente, nunca se repete de jogo para jogo, sendo constituído por vários tipos de terreno rural, ora pleno de vegetação ora rochoso e árido, quase sempre bastante acidentado, com grandes desníveis, montanhas, cavernas, lagos e até quedas de água. O jogador tem a possibilidade de escavar, alterando a topografia do terreno, permitindo o acesso a áreas de outro modo inacessíveis. É aliás esta a principal característica que o distingue dos demais jogos deste género, pois permite uma grande diversidade de modelação, gráficamente muito mais agradável do que a concorrência. O terreno que percorremos tem, assim, um aspecto realista, com pormenores interessantes, como por exemplo, ao escavarmos um buraco junto a um lago a água fluir para o seu interior. O único aspecto negativo, na minha opinião, é a existência de ilhotas de terra no horizonte, suspensas no ar, aspecto que julgo retirar alguma credibilidade ao mundo gerado.
O nosso primeiro objectivo será, antes de mais, garantir a sobrevivência e, posteriormente, melhorar a nossa inserção no meio ambiente. No meu caso, os únicos animais que encontrei foram galinhas.
A ferramenta posta à disposição do jogador para criar estruturas (edifícios, por exemplo) é de uso fácil e intuitivo e permite uma modelação excelente dos polígonos, uma vez que oferece uma enorme variedade de formas dos "blocos" que podemos usar para a construção, o que contribui para o bom aspecto final dessas estruturas, bem melhores que as conseguidas noutros jogos com este tipo de ferramentas, dos quais o mais conhecido é Minecraft.
Graficamente o jogo é muito bom. A água tem um aspecto excelente, cristalina de perto e espelhada ao longe. Quando os raios de sol espreitam por entre as árvores é uma visão estupenda, digna de uma boa foto. O mundo de jogo oferece paisagens deslumbrantes. A movimentação do nosso personagem é credível e bem conseguida. Excelente o pormenor de ser um pouco mais lenta, por exemplo sempre que sobe uma colina, para diferenciar o esforço necessário face a terreno mais plano.
A banda sonora é adequada o quanto baste, do género clássico, pese embora se torne repetitiva após algum tempo, uma vez que só existe uma faixa para ouvir. Espero que a versão final seja constituída por várias faixas.
À data o jogo encontra-se em fase alpha de desenvolvimento, pelo que está ainda longe de representar o produto final. A presente avaliação tem em conta o nível de qualidade para a fase de desenvolvimento referida.


6.9/10

1. Mundo aberto aumenta a longevidade do jogo (nenhuma partida se repete).
   
2. Qualidade gráfica acima da média.
   
3. Física adequada, pese embora possa ainda ser optimizada.
   
4. Total liberdade de modelação e criação. O limite é a nossa imaginação.
   
5. Boa fluidez de jogo.
   
6. Banda sonora agradável.
   
7. Actualizações regulares do jogo.

1. Requer uma máquina topo de gama (a qualidade paga-se).
   
2. Ausência de tarefas (quests).
   
3. Interacção do personagem com o mundo onde se insere pode ser optimizada.
   
4. Banda sonora deve ser constituída por mais faixas.

Review Written on Monday, May 2nd, 2016


OBEY é um jogo de estratégia em tempo real com interacção social entre jogadores, num mapa em 3D, onde para vencer temos de convencer os outros a fazer tarefas que muitas vezes contrariam os seus próprios objectivos, em troca de alguma outra vantagem, ganhando no final do tempo de jogo o jogador que tiver mais dinheiro acumulado.

O tutorial podia ser mais completo, dar um exemplo de uma estratégia para vencer e não limitar-se a descrever os comandos e a utilidade de cada objecto. Contudo, é de saudar a vontade do criador (developer) em ajudar quem quer aprender a jogar, convidando pessoalmente os interessados no steam, pelo menos nesta fase de desenvolvimento do jogo, com o objectivo de melhorar o tutorial.

Apesar de não ser adepto de jogos exclusivamente multiplayer, reconheço que este jogo tem potencial. Realçe para o facto do jogo estar ainda inacabado.


8.0/10

1. Conceito original
   
2. Localização em diversas linguas, entre as quais o português de Portugal
   
3. Controlos totalmente redefiníveis
   
4. Fluidez de jogo.

1. Há poucos servidores em funcionamento
   
2. Ausência de história / campanha single-player.