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6.8 h registradas
Medíocre

Obscure é um survival horror lançado em 2004 para PS2, Xbox e PCs, e trouxe como diferencial a possibilidade de controlar diversos personagens, cada qual com uma característica única: Ashley é melhor no combate, Josh detecta facilmente itens para coletar, Stan abre fechaduras mais rapidamente e por aí vai. Você pode levar dois deles ao mesmo tempo para explorar o cenário (os demais ficam esperando numa espécie de "safe room") e o segundo personagem pode ser controlado por um amigo em co-op. Caso não tenha ninguém para jogar contigo, a IA se encarrega dele e faz um trabalho que, se não ajuda muito, pelo menos também não atrapalha.

Lançado antes de Resident Evil 4 redefinir o gênero, Obscure é fiel às raízes do suvival horror, com todos os seus defeitos. A câmera fica propositalmente em ângulos que não privilegiam sua visão, como era comum nos primeiros Resident Evil e em Silent Hill, então muitas vezes você terá que atirar em monstros que não consegue ver. O combate é aquela coisa truncadona de antigamente, em que seu personagem trava a mira num inimigo e você tem que apertar um botão se quiser trocar de adversário. O enredo é um típico "teen horror", em que um grupo de colegiais tem de lutar para sobreviver contra monstros horripilantes criados por experiências genéticas. Enfim, só mais do mesmo.

No final das contas, Obscure serve mais como lembrete de porque a jogabilidade clássica do survival horror foi praticamente abandonada. É medíocre em tudo, repetitivo, sendo mais entediante e cansativo do que propriamente ruim. Caso esteja com muita vontade de uma experiência "raiz" no gênero, talvez Obscure o satisfaça, mas há opções melhores no mercado, como Resident Evil Remake e até mesmo o Resident Evil Zero (que não é grande coisa).

Uma última observação: o game é pavoroso de se jogar pelo teclado. Nem pense em comprá-lo se não tiver um controle.
Publicada el 24 de abril de 2022. Última edición: 25 de abril de 2022.
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98.5 h registradas (51.9 h cuando escribió la reseña)
Jogaço sem jogadores

Vermintide é um Left 4 Dead medieval. Você pode escolher um entre cinco personagens jogáveis, cada um com suas características. Todos possuem uma arma de combate à distância e outra corpo-a-corpo. Também podem pegar itens de cura, poções e bombas para usarem ao longo das missões.O jogo também serve uma boa introdução ao cenário de Warhammer Fantasy, um cenário 'dark' de fantasia medieval - embora, como fui descobrir depois, o "End Times" do título significa uma espécie de apocalipse que acabou com o mundo para que a empresa pudesse dar um reboot no cenário. Heh.

Ao longo das missões, os personagens conversam entre si, provocam-se e falam sobre o local e outras coisas. É uma interação bem interessante. Uma das boas características do jogo é que, ao final de cada missão, há um jogo de dados que para te sortear um item. Sua qualidade varia conforme a dificuldade da missão, incentivando a repeti-las nos níveis mais difíceis. Isso prolonga bastante a longevidade do game.

O problema de Vermintide é o mesmo de outros jogos co-op: depois de algum tempo do lançamento, o número de jogadores tende a diminuir bastante. Como ele foi lançado em 2015, hoje em dia é bem complicado encontrar outras pessoas para jogar. Você até encontra, mas sempre nas mesmas missões, então se quiser jogar alguma específica, como as missões das DLCs, provavelmente terá de fazê-lo sozinho. Volta e meia o jogo entra numa super-promoção (comprei -o por R$ 5,00), e aí há um pico de jogadores durante uma semana ou duas, para logo depois voltarem a rarear.

Quando não há players humanos, o game coloca bots no lugar. Em geral, eles não comprometem nas dificuldades Fácil e Normal, mas nas maiores eles deixam muito a desejar, principalmente porque não usam bombas nem as poções, apenas itens de cura. São poucas as missões que dá pra fazer no Hard só dependendo dos bots.

(A respeito disso, recomendo os mods "Quality of Life" e "Different Bots", que melhoram e muito a qualidade da IA nas suas partidas. Ele permite customizá-los para atacar objetivos do cenário e pegar os itens que você marca, por exemplo, deixando o jogo menos frustrante. Com esses mods, não tive nenhuma dificuldade nos modos Normal e Hard, e mesmo o Nightmare ficou bem acessível.)

Após essa longa peroração, fica a pergunta: vale a pena comprar Vermintide? Eu acho que valeu muito e minhas quase 100 horas de jogo mostram isso, mas é preciso informar que se você não curte co-op com poucos players provavelmente vai se decepcionar um pouco. Para mim, foi uma experiência bem divertida e me deixou com vontade de conhecer ainda mais o sombrio mundo de Warhammer Fantasy.

PS: boa parte das críticas recentes do jogo vem pelo fato dele possuir 14 missões e, se você quiser mais, terá que comprar as dlcs (todas juntas trazem 10 novas missões). De fato elas costumam sair mais caro que o jogo base, mas acho isso uma crítica meio tola. O que as pessoas queriam? Conteúdo adicional grátis?
Publicada el 10 de abril de 2022. Última edición: 9 de octubre de 2022.
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10.9 h registradas (10.8 h cuando escribió la reseña)
Quake II é o melhor exemplo de porque a ID Software perdeu a coroa dos FPS após praticamente criar o gênero. Enquanto outros jogos da época, como Half-Life, Deus EX, Goldeneye e até outros menos conhecidos, como Hexen 2, tentavam inovar na jogabilidade, Quake II resumia-se a repetir a mesma fórmula dos jogos anteriores. Sim, ele fez um enorme sucesso, mas ficou evidente que a ID tinha um sério problema em se renovar - aliás, o primeiro Quake já era um claro exemplo disso.

Se ainda hoje é possível jogar um Deus EX e se fascinar com a história, as múltiplas possibilidades de completar uma missão e a jogabilidade diferenciada, o decurso do tempo apenas acentuou o que Quake II já era quando saiu: um FPS genérico, sem história e sem personalidade. Se algum dia lançarem uma versão remasterizada com todo o conteúdo extra e mais o multiplayer (como fizeram com Quake 1), talvez eu mude a avaliação. Por ora, não consigo recomendar apenas com base na nostalgia um jogo que preferiu o preguiçoso caminho da mesmice.
Publicada el 14 de marzo de 2022. Última edición: 14 de marzo de 2022.
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27.6 h registradas
Um espetacular reboot da série, esse novo Doom traz tudo aquilo que gostávamos no shooter do anos 90 e o atualiza para o século 21. A música é ótima, a lore é interessante, a ação é frenética, as fases são incríveis, em suma, um dos melhores jogos de tiro dos últimos anos. Recomendadíssimo.
Publicada el 13 de marzo de 2022.
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29.0 h registradas
"Não somos bem-vindos no Paraíso. Nosso lugar é aqui embaixo."

Metro 2033 é a adaptação homônima do livro de Dmitry Glukhovsky. Passada em uma Rússia devastada pela guerra nuclear onde o que sobrou da humanidade foi forçada a viver nos túneis do metrô, você assume o papel de Artyom, que inicia uma longa e perigosa jornada para salvar sua estação de um perigo desconhecido.

O jogo é um FPS com uma pegada de stealth. A munição não é abundante e alguns inimigos são muito mais fortes do que você, portanto é aconselhável ser cauteloso na sua jogatina. A ambientação é muito boa, passando com perfeição a ideia de um mundo onde a humanidade está na parte inferior da cadeia alimentar, com diversos novos mutantes criados pela radiação. Há um inimigo, por exemplo, que começa a uivar toda vez que te avista, chamando toda a matilha. É um dos momentos mais tensos, quando você tenta desesperadamente encontrar um local estratégico para enfrentar a iminente horda de inimigos.

Metro 2033 é fortemente recomendado, principalmente para quem gosta de uma boa ambientação distópica. Gostaria de ter visto mais fases na superfície, e ter maiores possibilidades de interação na estações populadas, mas ainda assim saí bem satisfeito com o game.
Publicada el 27 de febrero de 2022. Última edición: 27 de febrero de 2022.
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4.4 h registradas
The Fall é uma curiosa porém decepcionante mistura de side-scroller com adventure. Dotado de um início interessante, com uma atmosfera soturna e misteriosa, o jogo logo sucumbe diante de controles truncados e do pixel-hunting, quando seu progresso depende de vasculhar detalhes minúsculos no cenário. Não é propriamente um jogo ruim, mas é cansativo e cuja trama sequer tem algum tipo de conclusão. Fique longe.
Publicada el 21 de enero de 2022. Última edición: 25 de enero de 2022.
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3.0 h registradas
Clue/Cluedo é a versão digital do jogo de tabuleiro que no Brasil ficou conhecido como "Detetive". O jogo é simples e muito fácil de aprender depois de uma ou duas partidas contra a IA. Depois, pode-se partir para a jogatina online, e o ponto positivo é que não tive dificuldades em encontrar partidas com seis jogadores, que duram de 15 a 30 minutos. Já o lado negativo é que só há um tabuleiro e poucos personagens para escolher - se quiser mais, terá de comprar um season pass que custa mais caro que o jogo original.

No final das contas, recomendo como uma distração descompromissada, que durará algumas horas. Cabe ressaltar que o jogo está totalmente traduzido para PT-BR, embora essa informação não conste na página da loja.
Publicada el 20 de enero de 2022. Última edición: 20 de enero de 2022.
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6.2 h registradas
Simulador de tartaruga

Em The Suicide of Rachel Foster, você assume o papel de Nicole Wilson, que herda um hotel nas montanhas após a morte do pai. Ao realizar uma inspeção no local, ela fica presa devido a uma nevasca e acaba tendo que remexer no passado dramático de sua família.

O jogo é basicamente um walking simulator um tanto entediante. Você perambula pelo hotel a passos de tartaruga, clicando em um ou outro objeto para progredir com a história. A trama mantém algum suspense, misturando teoria da conspiração com o sobrenatural, mas a revelação final é anticlimática, para não dizer forçada e clichezona. Mas ainda que a história fosse brilhante, não compensaria a experiência geral sacal e modorrenta. Não recomendo.
Publicada el 2 de enero de 2022. Última edición: 28 de octubre de 2022.
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15.7 h registradas
Shadow Warrior é um reboot do jogo homônimo lançado em 1997. Mas se o game clássico restringia-se a ser um clone de Duke Nukem com toque oriental, esse novo SW realmente tenta ser algo distinto - e consegue. Apesar de ser repetitivo em vários momentos, quando você enfrenta ondas dos mesmos inimigos seguidamente, a diversidade de cenários, inimigos, armas e poderes aumenta consideravelmente à medida que você progride. E a história, que no início dá a impressão de ser um mero pretexto para a carnificina, assume contornos bem interessantes da metade em diante, revelando um final até comovente. Apesar de não ser para todo mundo, Shadow Warrior é um jogo bem fácil de recomendar.
Publicada el 26 de diciembre de 2021. Última edición: 2 de enero de 2022.
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16.3 h registradas
O Bocejo

The Letter é uma visual novel de terror fortemente inspirada em filmes como Ring ("O Chamado") e The Grudge ("O Grito"). Desse último, aliás, ela pegou a narrativa através do ponto de vista de vários personagens ao longo da trama. Ocorre que, se esse jogo fosse para o cinema, o título mais apropriado seria "O Bocejo".

A pior característica de The Letter é a quantidade enorme de texto dedicada a assuntos irrelevantes para a trama: 95% do jogo é de conversas sobre comida, o clima, briga de casais, personagens ruminando sobre a infância, cantando no karaokê, passeando no parque etc. Sem contar que tiveram a péssima ideia de descrever tudo que os personagens estavam pensando, resultando em monólogos intermináveis e descrições óbvias da situação.

E nos 5% dedicado ao terror? Aí as coisas melhoram um pouco, mas é preciso salientar que The Letter não traz nenhuma originalidade. Temos o espírito vingativo representado por uma mulher de longos cabelos e de vestido branco, que se arrasta como uma aranha e grasna toda vez que aparece; rostos distorcidos em fotografia; o fantasma saindo de dentro da televisão; vultos aparecendo no espelho ou na câmera fotográfica, ou puxando o pé do sujeito durante o sono (!)... todos os clichês do gênero estão aqui. Isso quando a situação não é simplesmente ridícula, como quando um deles tenta argumentar com a diaba na base do "eu posso te ajudar!" (lembrou a história de um cara que tentou dar uma de "eu tô do seu lado" com um assaltante. Acabou apanhando.). Mas se esse fosse o foco da história, até seria aceitável. O problema é isso ser a parte mínima, para não dizer minúscula, do jogo, usada quase como um lembrete para não esquecermos que estamos em uma história de terror.

Aliás, não apenas o terror aqui é batido, mas a própria história de cada personagem poderia compor uma Enciclopédia Completa do Dramalhão: o personagem que viu os pais serem assassinados, a menina que foi abandonada em uma lixeira, o rapaz filho de uma prostituta, a menina que rala duro para pagar o tratamento do pai doente, o garoto traumatizado pelo divórcio dos pais... Nossa Senhora. Alguém dá um banho de arruda nesse pessoal.

É inevitável concluir que The Letter é um enorme desperdício de potencial. A arte é boa, as vozes são muito bem escolhidas, a trilha sonora é de tirar o chapéu e existem várias escolhas diferentes e extras para serem desbloqueados. Mas é maçante ao extremo, pobre na história, nos diálogos, no terror, em tudo que importa. Fuja desse jogo como se fosse a Sadako.
Publicada el 6 de diciembre de 2021. Última edición: 9 de octubre de 2022.
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