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3.9 hrs on record
Fraquíssimo. Um jogo em que você deve buscar pistas em um telefone abandonado sobre o que aconteceu com sua dona. Uma trama que até tem certo interesse, e alguns puzzles bons entremeados por outros nem tanto. No geral, achei tudo modorrento e chato. Compre apenas se quiser conhecer o gênero.
Posted 1 January.
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42.3 hrs on record
Um ótimo jogo da série. Uma evolução em relação ao primeiro The Witcher, com muitas escolhas a serem feitas que têm enorme impacto. Basicamente, dá para você terminar o jogo uma vez e fazer tudo diferente numa segunda run, conhecendo lugares e situações completamente distintos. A única coisa que não curti tanto assim foi o combate, que é melhor que o primeiro game, mas ainda meio marromenos. De qualquer forma, recomendo vivamente.
Posted 17 December, 2024.
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12.7 hrs on record (12.6 hrs at review time)
Simulador de PowerPoint

"Reckoning of New York" é o fim da trilogia iniciada com "Coteries..." e continuada em "Shadows...". É uma visual novel bem furreca, que comete os mesmos erros da anterior (ter uma protagonista pedante e insuportável), sem ao menos tentar dar o mínimo de escolha aos jogadores - pelo menos em Coteries você tinha situações bem diferentes a cada nova jogatina, podendo tudo ser bem diversificado. Tanto "Shadows..." como "Reckoning..." se contentam em ser simuladores de PowerPoint, onde sua única tarefa é clicar o botão para passar ao próximo slide, digo, diálogo. Sem contar a mudança do estilo visual, que não curti, e a história, que vai do nada ao lugar nenhum e ainda termina inconclusiva. Aff.
Posted 29 November, 2024.
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0.0 hrs on record
"The Struggle" é a DLC que conta o que aconteceu com Moira entre o final da campanha da Claire e a campanha do Barry, quando ela milagrosamente reaparece após seis meses de sua aparente morte..

A DLC é bem curta e não deve durar mais que 1h, mas isso nem seria um problema. O que mais me incomodou foi o fato dos devs sequer terem criado conteúdo novo. Em vez disso, requentaram locais pelos quais você passa durante o jogo original e criaram uma série de missões do tipo "vá do ponto A ao ponto B em dez minutos" ou "elimine todos os inimigos". Entre essas missões, temos uma tela preta com a narração de Moira sobre os acontecimentos da ilha ("encontramos uma lista de pessoas que eram usadas como cobaia" etc), que serve para justificar a missão seguinte. A DLC possui duas cinemáticas, uma no início e outra no final.

Eu negativei mais pela insatisfação com o conteúdo do que para dizer que você não deva comprá-la. Afinal, seu custo é tão baixo que ele acaba se equilibrando com o que oferece. Fiquei mais decepcionado porque Moira é uma das boas personagens secundárias surgidas em Resident Evil, e a julgar pelo que a Capcom costuma fazer com seus coadjuvantes, provavelmente não a veremos mais. Embora "The Struggle" ajude a entender o que levou Moira a repensar suas atitudes em relação a seu pai, no final poderia ter sido muito mais.
Posted 8 June, 2024. Last edited 8 June, 2024.
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3.1 hrs on record
Silent Hill indie

“Asleep” é um jogo de terror criado pelo estúdio piauiense Black Hole Games. Nele assumimos o papel de Ana Lúcia, uma menina que acorda de um pesadelo dentro de outro pesadelo, e daí seguimos explorando os arredores em busca de respostas.

O jogo é uma espécie de adventure point-and-click com side-scroller 2D. Confesso não conhecer muitos games no gênero para citar um exemplo parecido – para mim, o mais próximo aqui na Steam seria um jogo chamado The Fall. Já em termos de ambientação, a inspiração que mais saltou aos olhos foi Silent Hill, com direito à neblina, o mapa da cidade, ruas que terminam em abismos, dezenas de “a porta está emperrada, não dá para abrir” e o cenário que muda para uma versão bem mais diabólica.

E o jogo é bem competente no quesito de terror. Não há ‘jump scares’, mas abrir uma porta sempre deixa uma tensão no ar de como será o próximo ambiente, se haverá monstros próximos de onde seu personagem aparecerá, se será bom você ir com a lanterna ligada (há inimigos que só te enxergam com ela ligada, enquanto outros não suportam a luz) etc. Boa parte do Ato 1 se passa numa escola, e explorá-la é sim uma experiência bem tensa digna das boas franquias de horror dos videogames.

Claro que há as limitações que todo game indie acaba tendo, como a curta duração, além de algumas mecânicas que poderiam ter sido melhor desenvolvidas. Uma delas é a sanidade, que diminui quando você permanece em áreas escuras muito tempo. Várias vezes minha sanidade diminuiu ao mínimo e não vi nenhuma grande desvantagem – imagino que você morra com mais facilidade, mas eu morria tão fácil mesmo com ela cheia que não sei se é bem isso. No final das contas, não entendi muito bem pra que serve a sanidade.

O jogo também peca pela quantidade de objetos que podemos interagir, mas não servem para nada. São muitas gavetas, lixeiras, objetos de cenário que você vai lá, clica, e... "não há nada de útil aqui". Isso era típico nos survival horror dos anos 90 (Silent Hill era mestre em te apresentar portas que você não podia abrir), mas hoje em dia é necessário recompensar a exploração. Não necessariamente com itens, mas coisas que aprofundem a história, como bilhetes, diários etc.

Mas a coisa que mais me chateou foram os controles: jogando com mouse e teclado, várias vezes morri porque os controles demoram para responder quando você precisa de um comando rápido, como virar para o lado oposto ou desligar a lanterna. Exemplo: você está correndo e aperta o botão da lanterna porque viu um rastejador, só que ela não desliga. Aí você tem que parar de correr, apertar o botão da lanterna de novo, só que o bicho já está em cima de você. E no final do Ato 1 ocorrem várias situações em que você tem que agir com uma certa rapidez, mas volta e meia eu acabava morrendo devido a essa falta de responsividade. Talvez jogar com o controle seja melhor, então fica a dica aos leitores.

Ainda assim, essas questões não tiram o brilho do Ato 1 de Asleep. Pode parecer que eu critiquei mais que elogiei, mas é mais uma tentativa de ajudar a desenvolvedora a aprimorar seu produto. O preview do Ato 2 me deixou bem empolgado, e espero que a Black Hole consiga o sucesso merecido para lançar o Ato 3 também. Se você curte um jogo de terror com ótima ambientação, fica minha recomendação.
Posted 17 May, 2024. Last edited 18 May, 2024.
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27.9 hrs on record
Jogo sem alma

Resident Evil 6 é o jogo que surgiu no momento em que a franquia enfrentava sua maior crise existencial, quando seus criadores simplesmente haviam decidido que a série havia se tornado grande demais para simplesmente ser uma experiência single-player de imersão em um mundo sombrio e ameaçador. O resultado foi um jogo sem alma, um shooter que tenta tangenciar o survival horror e ser uma experiência cinematográfica ao mesmo tempo, e fracassa de forma espetacular em todas as frentes.

A história do jogo, por si só, não chega a ser pior que a dos outros REs: mais uma ameaça de bioterrorismo e somente nossos heróis bonitos e imorríveis podem salvar o planeta. O problema dela são dois: primeiro, já é a sexta vez que vemos essa trama. “Resident Evil” ficou parecido com Velozes e Furiosos, em que cada novo lançamento requenta tudo que fora utilizado nos anteriores, em situações cada vez mais inacreditáveis.

O segundo problema é que ela é contada de forma fragmentada. São quatro campanhas, e embora elas se entrelacem em diversos pontos, cada uma segue seu caminho. Isso pode parecer bom na teoria, mas na prática não funciona. Teria sido melhor criarem uma campanha principal e, ao longo dela, nos permitir jogar com outros personagens para dar contexto e prosseguir a trama. Foi, aliás, o que eles viriam a fazer com Resident Evil Revelations. Da maneira como está, algumas campanhas parecem incompletas e outras parecem que foram esticadas só para encher linguiça, mas todas têm um desfecho insatisfatório.

Você pode escolher em que ordem jogar cada uma, mas elas meio que têm uma ordem “certa” para que façam mais sentido. A primeira seria a do Leon, que começa com um ataque terrorista que mata o presidente americano. Supostamente, essa campanha seria uma homenagem ao survival horror clássico da série, mas isso é balela: ela é tão shooter quanto as demais. A diferença é que essa é praticamente a única em que você enfrenta zumbis. E é na campanha do Leon que você é apresentado a um problema que infesta o jogo como um todo: os benditos Quick Time Events (QTEs), aqueles momentos em que o jogo parece um filme interativo, no qual você tem que apertar um botão ou uma sequência para prosseguir e cujo fracasso geralmente resulta em morte.

Já a campanha do Chris Redfield entra no modo Gears of War total, com direito a um grupo tático de soldados que fica te seguindo durante algumas missões. Quem reclamou que RE 5 havia descaracterizado a série provavelmente terá um enfarte nessa aqui, porque é tiro, porrada e bomba 100% do tempo. Mas, apesar de tudo, a campanha dele é a única em que o jogo parece abraçar sem culpa a jogabilidade de um action shooter, e a história, apesar de ser tão ruim quanto as demais, pelo menos tem um envolvimento emocional maior, porque lida com seus traumas e a busca por vingança.

As duas campanhas seguintes parecem mais duas DLCs. A do Jake se resume a você estar sendo perseguido e ter de fugir o tempo todo do lugar em que se encontra. Absolutamente nada da história é desenvolvido, o que é muito decepcionante, porque ele é um personagem com uma certa importância para a trama. E a campanha da Ada Wong serve para explicar o que estava verdadeiramente rolando com essa personagem, que ora aparecia como heroína, ora como vilã ao longo das outras três campanhas. Mas a revelação é simplesmente ridícula e de dar vergonha alheia em quem concebeu essa trama. Caso você tenha ficado curioso, aqui vai o spoiler: eles meio que fizeram um clone dela, ou seja, eram duas Adas. Que plot idiota.

Resident Evil 6 é um jogo que transita mal de shooter medíocre para filme interativo frustrante, com história patética e zero de imersão. Eu já joguei outros da série que achei chatos e decepcionantes, mas RE 6 é o primeiro que eu considero ruim mesmo.
Posted 7 March, 2024. Last edited 9 March, 2024.
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9.1 hrs on record
“Space Marine” é uma mistura de shooter com hack ‘n slash, e faz as duas coisas de forma competente. Há uma série de pequenos defeitos que impedem o jogo de ser excelente, mas é uma diversão bem razoável, e acaba sendo uma introdução bacana ao universo de Warhammer 40k. É um jogo nota 7, que obviamente não vale os 200 reais cobrados, ainda mais por ser de 2013. Mas numa boa promoção eu recomendaria, caso curta um crossover entre Gears of War e God of War.
Posted 20 January, 2024. Last edited 20 January, 2024.
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16.3 hrs on record
Tomb Raider (2013) é um jogo de ação/aventura, e ao mesmo tempo um reboot da série criada nos anos 90. Esse novo Tomb Raider mostra uma Lara Croft antes dela se tornar a heroína ‘badass’ dos jogos originais. De fato, no início é meio estranho ouvi-la gritando de dor toda vez que escorrega num barranco, ou ela pedir desculpas a um morto quando vasculha seus bolsos, mas a proposta é justamente mostrar o que ela passou e o que ela teve que perder para se tornar uma pessoa muito mais decidida e corajosa. E é satisfatório quando começamos a ouvir os inimigos falarem dela com medo, e ela mesmo começa a gritar com eles (“Run, you bastards! I’m coming for you all!”), mostrando que se tornou uma figura completamente diferente do início.

A história é bem interessante e você também terá um grupo de companheiros, alguns desenvolvidos o suficiente para acrescentarem às motivações de Lara, e o destino deles é essencial para entender sua transformação. E boa parte do pano de fundo do jogo também será contado por meio de colecionáveis encontrados ao longo da aventura, o que dá um senso de propósito em ficar buscando todos os segredos do jogo que não apenas pelos achievements da Steam.

Tomb Raider é um reboot fantástico da série. Pessoalmente, achei melhor que a trilogia inicial do Uncharted, que seriam os jogos mais próximos em estilo. Recomendo muito.

Posted 7 January, 2024.
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17.2 hrs on record
Solasta é um RPG cuja maior qualidade está na adaptação das regras do D&D 5ª edição para o mundo digital. É possível resumi-lo assim: se você quer um RPG pelos combates táticos e pelas masmorras, Solasta pode agradá-lo. Mas se você curte um RPG pela história e os personagens, então esse não é o jogo. Sua campanha parece aquelas que o amigo da escola criava pra jogar com a turma. Solasta me divertiu por um tempo, mas só o combate não me prende num RPG. Merece um 6,5.
Posted 26 December, 2023. Last edited 14 January, 2024.
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9.1 hrs on record
Jogo muito inferior ao primeiro, não serve nem como passatempo. Mudaram inúmeras coisas, retiraram a árvore de habilidades, inventaram uma tal de "munição universal" (todas as armas usam o mesmo tipo de munição), mas o pior de tudo foi o level design: as fases agora estão minúsculas, sem graça, bem distantes do escopo ambicionado pelo game anterior. O stealth do jogo se resume a procurar dutos de ventilação atrás de caixotes, tudo muito pobre e basicão. Jogo completamente capado em relação ao anterior.
Posted 9 December, 2023.
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