Neue Rezensionen von Idrisviel

Se você ler este review, esquecerá que um dia pensou em jogar Balatro.
Esquecerá que o jogo existe.
Esquecerá até mesmo o nome dele.

Este é meu presente pra você. ❤️

Enigma DRM added to the game.
Congratulations, Crapcom. Always outdoing yourself to keep up with the industry slurry.
It's commendable that you want to make ♥♥♥♥ without caring 0% about the community that loves your game so much.

Corps being corps, always crap.

Wulverblade é um Beat’em Up casual e bastante violento, que mostra como a simplicidade pode ser deliciosamente surpreendente. É uma visita certa a nostalgia para quem curte o gênero que era tão famoso nos anos 90 e para quem não curte tanto ainda assim é uma aula de história em forma de diversão com muito sangue e música de qualidade.

O jogo tem como ambientação a Grã-Bretanha em 120 D.C, era em que os Romanos a invadiram, desafiando os celtas e conquistando cada pedacinho de terra, pouco a pouco, com grandes investidas, que trazem a ruína da Bretanha, porém a tribo do bárbaro Caradoc se recusa a desistir, posicionando-se frente aos bretões para derramar seu sangue sem nenhum sinal de medo, para lembrá-los quem são os celtas e que eles fizeram uma escolha errada ao invadir aquelas terras. Acompanhado de seus irmãos Brennus e Guinevere, Caradoc parte em uma jornada histórica, derramando o sangue de seus inimigos e fazendo uma trilha de mortos até o líder da nona legião romana, comandante do ataque à sua terra natal.

A história do jogo é uma narrativa constante. O narrador é um personagem importante, pois ele mostra cada detalhe da jornada em tempo real, transmitindo para o jogador qual a importância de cada nível, cada batalha relevante ou boss fight.

Durante os oito níveis que você enfrenta com Caradoc e seus irmãos, na progressão está envolvido o desbloqueio de vídeos informativos e textos que explicam a relação histórica que cada fase tem com o jogo. Os vídeos são curtos e nada maçantes, trazendo uma riqueza histórica que é uma aula numa forma divertida de aprender, provando que o desenvolvedor do jogo, Michael Heald, fez estudos profundos sobre os acontecimentos abordados no game.

No gameplay, cada irmão tem um estilo de combate diferente. Caradoc possui atributos equilibrados, Brennus é um grandalhão lento, mas que possui uma força descomunal e Guinevere é esguia, porém muito ágil, permitindo que o jogador tenha a liberdade para escolher o personagem que lhe deixe mais confortável para jogar e ao término de cada nível, é possível trocar de personagem, caso queira alternar entre os estilos de combate. Dentre esses estilos de combate a única coisa que deixa a desejar é a falta de um “dash diagonal”, como por exemplo o Cadillacs and Dinosaurs, que permitia que o jogador corresse pela tela em vertical, diagonal e obviamente, na horizontal e em Wulverblade ao segurar o botão para correr, o personagem vai em linha reta na horizontal apenas. Além dos ataques normais que os personagens possuem (ataque “fraco”, aéreo, ombrada com a dash), durante a progressão do jogo é possível encontrar armas no chão que dão a opção do “ataque forte”, o que destrava a possibilidade de combinação entre os dois tipos de ataques para criar combos mais destrutivos e divertidos. Essas armas são lendárias, grande parte delas com uma apresentação histórica por trás. Essas armas ficam nos extras e só aparecem em determinado momento de cada nível. Um desafio a mais para quem é colecionador e quer encontrar todas elas e completar o arsenal. Outros tipos de ataque ficam por conta dos machados, facas e outros itens arremessáveis. O ponto alto da porrada do game fica por conta do modo “rage”, onde o personagem fica invencível e muito mais veloz, realizando ataques brutais. O modo rage é muito útil ao ser cercado, pois além de ajudar a combater a massa de inimigos com mais facilidade, também recupera sua barra de HP gradativamente. Por fim, há a matilha de lobos que pode ser chamada pelos três irmãos. Eles desaceleram o jogo e devastam os inimigos que estiverem na tela.

Os inimigos são repetitivos e não tem uma variedade tão grande deles, o habitual de um beat’em up. Um inimigo comum, um inimigo maior de força bruta e um inimigo local do nível com habilidades especiais. As boss fights tem inimigos elaborados com a história e possuem diferentes ambientes e tipos de batalha. Algo que o jogo sabe administrar de um jeito totalmente diferente. Cada luta contra um boss te apresenta uma dificuldade nova e consegue aprofundar o desejo de continuar jogando até a próxima para descobrir o que te espera.

A trilha sonora do jogo conta com uma empolgante bateria de tambores pesados e gritos de guerra. Uma sinfonia que se adequa perfeitamente ao jogo, alternando entre os momentos de tensão e calmaria de forma orquestrada.

Conclusão: Wulverblade é um jogo que te passa a sensação de uma jogatina hardcore, mesmo sendo um jogo casual e que não demanda tanto tempo para terminar. Com uma campanha que possui a duração ideal, ele chama a atenção para o modo arcade, onde o jogador tem três vidas e três continues, deixando a experiência mais próxima da nostalgia completa. O jogo também possui outros modos que valem a pena ser explorados e com pouco menos de uma hora jogando, a sensação de ter feito um bom negócio o adquirindo é alcançada. É um jogo simples e divertido. Para ser completo, só precisava de um cooperativo online.

Dê uma chance para Caradoc e seus irmãos e embarque nesta jornada histórica e brutal.

Wtf I love Capcom now
?????????????????????????

Armaduras de panela, armas da segunda guerra, pantufas e charuto.

10/10.

Existem games que colocam em você uma carga de ódio e que fazem você ficar cego de raiva. Dark Souls, Furi, Megaman, Contra, Ninja Gaiden... Existem diferentes gêneros, épocas e estilos com o mesmo propósito de desafiar você até o último estágio da sua paciência. Esse tipo de jogo causa sentimentos variados durante o tempo que você passa com ele. Ao ponto que eles te levam a uma fúria vertiginosa te deixando furioso por horas. Mas ao completar o desafio imposto você sente uma chama incandescente queimar pelo seu corpo todo, com muito orgulho e felicidade.

Ursprünglich geschrieben von Idris:

Darkest Dungeon foi um jogo muito comentado no meu círculo social, mas nunca dei muita atenção, até citarem uma dungeon explorada no jogo, com uma grande quantidade de adversidades encaradas. Meu interesse foi imediato, pois minha mente adora jogos difíceis. Depois de ler a história, rir com as desgraças e saber um pouco mais sobre os personagens, decidi me aventurar nesse RPG e ver melhor do que se tratava.

A primeira coisa que o jogo pede é um nome para sua cidade e logo em seguida você participa da sua primeira dungeon, mostrando as primeiras classes, o Cruzado (DEUS VULT!), com o propósito de tankar os ataques inimigos e proteger a equipe e o Bandido, que tem um dano mais alto, carregando consigo uma faca junto a uma pistola. Depois dessa leve introdução que o jogo dá o resto é só terror, muito ódio, frustração e resignação, coisas que resumem muito bem o que é Darkest Dungeon.


O game foi um projeto apresentado como um projeto do Kickstarter desenvolvido pela Red Hook Studios, contando também com um acesso antecipado na plataforma de jogos Steam. Com um estilo roguelike diferente do convencional, mas mantendo a exploração em dungeons e principalmente a dificuldade, Darkest Dungeon possui um diferencial, o sistema de estresse que torna o jogo mais desafiador, com uma progressão gradativa. O estilo artístico é hand-drawn (desenhado a mão), com fortes inspirações nas obras de H.P. Lovecraft, o que se aplica perfeitamente bem ao ambiente bem obscuro do jogo.


Você é o herdeiro de uma propriedade que está caindo aos pedaços e jogada às traças seu pai amaldiçoou as terras e para conseguir as suas heranças vai dar um certo trabalho e o seu papel é contratar aventureiros para explorar as dungeons que estão na propriedade e expulsar o mal que apossou-se do local. Esses aventureiros eventualmente irão morrer permanentemente, ou seja, quando acontecer isso não tem mais volta e o Darkest Dungeon não tem misericórdia com qualquer um deles, a única alternativa é contratar um novo personagem e moldá-lo do zero.

O jogo possui dois momentos, o primeiro é na cidade, local onde você contrata o pessoal para exploração, trata doenças, compra de acessórios e etc, o segundo são as masmorras, os locais de exploração, quando o jogo se torna um RPG com visão lateral e um sistema de batalha por turnos, onde você sofre e causa danos que levam o seus personagens a vitória ou a derrota. Você tem que se preocupar, também, com a violência psicológica, que testa a mente de todos dentro das dungeons, com uma barra localizada em baixo da barra de HP indicando o nível de estresse acumulado no aventureiro. Se você levar pouca comida e eles precisarem se alimentar, ou se a luz da tocha ficar fraca e você não tiver como deixar o ambiente iluminado, isso deixará seus personagens estressados. No combate também não é diferente, pois caso algum inimigo acerte um ataque crítico em seu personagem a barra de estresse aumenta, assim com ataques específicos para causar esse efeito negativo, ou seja, tanto o ambiente, quanto as criaturas estão contra você nesse jogo. Caso algum dos personagens atingir o máximo de estresse, ele vai entrar em um estado de terror e consequentemente vai ficar sem esperança, afetando diretamente no nível de estresse dos outros personagens, com as seguintes variações:

• Abusivo: Ele vai xingar outro personagem ao ele errar um ataque ou ser bloqueado.
  
• Masoquista: A loucura da dungeon faz com que ele se ataque para amenizar o medo.
  
• Agressivo: Vai atacar os outros por estar com raiva de existir.

Existe uma pequena possibilidade de algum personagem atingir a condição de Glorioso ou Poderoso, e essas condições vão encorajar os demais e buffar aquele que atingiu essa condição. Quando você completar uma dungeon, os efeitos positivos irão sumir, ao contrários dos negativos. Esses estados podem ser amenizados por meio de tratamentos na cidade, os colocando na Taberna, para beber ou apostar, ou no Septo, para se flagelar ou orar e caso os personagens não cheguem ao extremo (estado de terror), existem atividades que recuam o estresse e devolvem a sanidade. Porém, há também alguns traumas, fazendo com que alguns depois da primeira dungeon se transformem em alcoólatras e na cidade irão somente beber, outros vão adquirir tétano por se ferir ao abrir um baú enferrujado, entre outras coisas, tudo isso podendo ser tratado com muito ouro e uma semana sem poder usar o personagem que está passando pelo tratamento, ou seja, a cada aventura que você fizer.

O jogo conta com dez classes que são belíssimas e totalmente individuais, sem nada genérico, com visuais únicos, que te passa a sensação de estar lendo uma comic suja e sombria o tempo todo, agregando ainda mais em sua temática. A variedade de inimigos também é muito alta, cada um deles com um design singular, deixando o jogo mais interessante e menos repetitivo.

Com o passar do tempo, seus aventureiros irão subir de nível e as dungeons também ficarão mais difíceis e para amenizar isso é essencial fazer upgrades na carroça, para aumentar a quantidade de aventureiros que você pode contratar e ter como substituir os personagens que morreram ou estão em tratamento, além disso, você pode aumentar o nível dos aventureiros que aparecem semanalmente para serem contratados, por meio destes upgrades espalhados por cada pedaço da cidade.

Analisar cada passo é importantíssimo para diminuir um pouco da raiva que irá passar ao jogar Darkest Dungeon, cada erro, será mortal, mas em contrapartida, sua recompensa virá a cada vez que você conseguir completar uma dungeon com sua equipe e ao conseguir desvendar os segredos que o jogo possui e notar que você se tornou experiente, você deixa de temer cada criatura que encontrar no seu caminho e passar a achar elas apenas estorvos diante do seu objetivo. Com pouco mais de dez horas de jogo, você consegue atingir isso, assim como eu, onde algumas coisas não amedrontam mais, mas como nem tudo são flores ainda existem chefes no final de cada dungeon como em todo bom RPG e obviamente, eles são o inferno. Cada chefe no jogo possui três estágios antes de atingir a batalha final e cada chefe possui uma fraqueza e um poder avassalador.

A música é de qualidade brilhante, harmonizando perfeitamente com cada situação imposta. Os efeitos sonoros também tem um impacto grandioso, e podem ficar ecoando na sua cabeça durante algum tempo depois que você parar de jogar.

A Red Hook Studios está de parabéns ao fazer esse jogo de grande qualidade e com um conteúdo tão vasto. Tenho plena certeza que já aproveitei mais 90% do que o jogo oferece com mais de 50 horas jogadas e ainda deixei de falar sobre muitas, pois não quero estragar a experiência de vocês com o jogo. Darkest Dungeon é facilmente um dos melhores dungeon crawlers que já joguei, com uma proposta inovadora, sistemas revolucionários e uma ambientação admirável que te faz se sentir lisonjeado por poder presenciar.

Eu fiz pré-compra desse game e a decepção com toda hype que eu tinha desgraçou minha relação com a Ubisoft.
Cá estamos nós de novo.
Tem gente que nunca aprende com os próprios erros.

10/10, te amo For Honor. ♥

Battle Royale transformado em videogame.
Proposta interessante, mas no fim é só um jogo quebrado e simples, cheio de bugs abandonados e pronto pra te fazer passar muita raiva por nada.
Bem, é divertido pra dar risada se você tiver amigos pra jogar com você.
2/10.

Operadores estilosos, jogabilidade tática e recheada de estratégia, modo competitivo balanceado e justo.
É um pouco difícil de pegar o jeito, tem muitas manhas a serem desenvolvidas durante a jogatina, mas quando começa a fluir vira um vício sem fim.
Pure gold.