Recente recensies door bobo na casca do ovo

Que delícia de jogo. Pelo que vi de algumas reviews aqui, parece ter uma inspiração forte em um jogo da Nintendo. Nunca joguei, então não sei dizer. Só sei que esse é incrível! Gameplay fluida, mecânicas divertidas, level design impecável, direção de arte lindíssima, faltam elogios pra resumir. Recomendo até fora de promoção!

Visualmente lindo. O mundo tem vida (apesar de abandonado), seu bichinho é fofo, e a trilha sonora é fantástica. A mecânica é legal, mas um pouco repetitiva. É um jogo mais contemplativo, então não espere boss fight ou qualquer tipo de combate. Se gosta de Journey, Unravel, GRIS ou afins, vai adorar esse.

Muito bom jogo. Nos força a ir e voltar nos mesmos lugares um pouco demais, ainda tem problemas significativos de performance e é mais fácil que seu antecessor. Porém, com uma ótima jogabilidade, boa história e exploração, vale o preço. Se gostou do primeiro, tem um prato cheio aqui.

Visualmente lindíssimo, boa trilha sonora e com uma história fofa. Achei que fosse encontrar uma mistura de Inside com Guerra dos Mundos, mas tem algumas sequências surpreendentes, principalmente na última 1h, 1h30 de jogo. Recomendo.

Um dos jogos mais bem feitos da história. Não tenho nem o que dizer. Só compre e jogue imediatamente.

Não precisa nem jogar para ver a óbvia inspiração em Portal, principalmente o segundo. Da estética, ambientação, personagens, as mecânicas e história. Porém, ainda assim vale muito a pena.

Como um amante da série da Valve, matei a saudade de um jeito diferente do que apenas re-jogando os antepassados de The Entropy Centre pela milésima vez. Com a bem-vinda mudança de uma protagonista que fala, ganhamos interações bem divertidas entre ela (Aria) e nossa arma falante (Astra). A história, apesar de ter um final previsível, nos prende e cativa o suficiente para procurarmos por e-mails nos computadores abandonados da base lunar e nos aprofundarmos mais no que aconteceu. Os puzzles são bem montados, especialmente os da segunda metade do jogo, onde exploram muito bem o controle do tempo de cada objeto e como eles afetam os a sua volta.

Ao trabalharmos com tempo ao invés de portais, diferenciamos as duas obras o suficiente para que cada jogo tenha sua personalidade. Se você gosta de Portal, será bem servido com bons puzzles e uma competente história.

"Expectativa". É engraçado como esse sentimento pode te iludir tanto para o bem, quanto para o mal. Eu comprei TUNIC achando que estava embarcando em mais um derivado de Zelda com um toque de Death's Door.

Para explicar melhor minha análise, preciso falar brevemente sobre criatividade. O conceito de criatividade nos dias atuais chega a ser turvo. Com tanto conteúdo sendo criado e jogado em nossas caras constantemente, o uso equivocado do termo para apenas descrever algo "inovador" precisa mudar. Aplicar mecânicas, narrativas e conceitos já existentes de uma forma satisfatória também exige criatividade. Todos os biomas, combate, direção de arte, até mesmo a roupa do personagem que jogamos já foi vista antes. Mas são utilizadas com tanta coesão e capricho que seria um ultraje descrever o jogo como "derivado". Ao contrário de seu irmão corvo, o qual já havia jogado e acho ótimo, o jogo da raposinha se mostra ser uma cebola maior (todos nós sabemos de onde vem essa referência). Há tanto a destrinchar e aproveitar que poderia ser encadernado e vendido como um tutorial de como fazer um jogo se destacar em um mar de clones sem personalidade dentro do gênero. Se fosse o caso, o título teria duas obras paginadas ensinando dois dos seus diversos tipos de jogadores a como atingir excelência.

TUNIC é uma aventura desafiadora cheia de coração. Vê o que seu congênere "Death's Door" fez e decide elevar o nível consideravelmente. Com dois distintos finais, o jogo recompensa quem escolhe o caminho mais longo e desfruta de toda a exploração e puzzle distribuídos em seu mundo, e traça um paralelo em seu outro final com quem ainda está aprisionado no estilo "convencional" de jogar video game.

Pra quem gosta de jogos de plataforma estilo a série "Ori", esse é um prato cheio. Não vou dar sinopse ou spoiler sobre o jogo. Apesar de que se você está aqui nas reviews e provavelmente já sabe do que se trata, jogue-o às cegas, se possível.

Death's Door traz uma gameplay extremamente divertida e desafiadora ao mesmo tempo. Há o elemento de aprendizado em relação aos inimigos que enfrenta. Padrões de ataque, distância segura para enfrentá-los, como atacá-los, etc. O sistema de progressão é a parte que mais lembra o seu irmão orelhudo da floresta. Conforme vai evoluindo, vai adquirindo as habilidades necessárias para explorar locais específicos de fases que até mesmo já passou. Não possuí uma árvore de skills como "Ori", o que seria um recurso bem-vindo. Porém, há um sistema de "fortalecimento" das mecânicas básicas já existentes: dar mais dano com o ataque, atacar mais rápido, dar mais dano com magia, essas coisas.

Com trilha sonora memorável, personagens complexos e diálogos tanto profundos quanto engraçados, Death's Door aborda questões incomuns em jogos, como propósito, niilismo e o ciclo da vida de forma geral. Uma excelente jogo de plataforma. Desafiador, divertido e que tem o que dizer em sua mensagem.

Não sabia muito o que esperar do jogo. Tinha visto algumas impressões na internet e a maioria falava bem. Pela gameplay que tinha visto, achava elas exageradas, pois como um simples jogo de plataforma, 2D e pixalado poderia oferecer de tão inovador?

Muito comparado com a "série Souls", Dead Cells oferece uma abordagem diferente a jogabilidade desafiadora. O primeiro lhe traz algo desnecessariamente difícil para ganhar pontos com os hipsters da internet que acham que os jogos estão fáceis demais. DC traz algo também difícil, porém com uma progressão mais gradual e justa. Mas mesmo que o jogo só lhe ensine os controles básicos, o game design é tão bem feito que ele te ensina nas entrelinhas, na prática e não em tutoriais maçantes. Não vou falar nada sobre a história, pois, apesar de não ser profunda e detalhada, não vale os spoilers.

Resumindo: achei um jogo sensacional. Estou bem longe de finalizá-lo, mas posso dizer com segurança que entrará em meu top 20, quiçá top 10. Valeu cada centavo