Esterban
Rannyel Magno   Paraiba, Brazil
 
 
BEM VINDOS AO MEU PERFIL

Técnico em Edificações, Acadêmico em Engenharia Cívil e Topografo sem muito tempo para jogar, prefiro jogos com um enredo bem trabalhado e com preferência a jogos ricos em mitos, mas de vez em quando me perco naqueles trash's marotos.

Comecei a platinar meus jogos, quero ver até onde consigo.

Minha máquina:

:crown1: AMD Ryzen 7 5700G with Radeon Vega Graphics

:crown1: GeForce RTX 4060 ASUS Dual 8G EVO OC

:crown1: Ram 32,0 GB 3200 Mhz DDR4

:crown1: GA-AB350M-DS3H V2 DDR4

:crown1: Fonte NIDUS PICHAU 500W 80 PLUS e PFC ativo

:sniperelite: :SE4Cover:
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You're a monster hunter
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O melhor fim de todos
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"As batalhas mais difíceis são travadas na mente"

Hellblade: Senua's Sacrifice é, com toda certeza, não só um dos melhores jogos que tive o prazer de jogar, mas ele é também um dos mais marcantes em toda minha história de games.

O game é ambientado em um universo fictício, do qual está fortemente inspirado nas culturas celtas e nórdicas com deuses, gigantes, aparições e armas lendárias, onde Senua, nossa preciosa e nobre guerreira, sobrevive dia a dia. Senua herda de sua mãe problemas mentais, tais como psicose e esquizofrenia e, por isso, passa por uma infância marcada por desprezo e repúdio daqueles que imputam a ela o crime de carregar uma "maldição", "escuridão", "podridão", que por muito tempo vinham de seu próprio pai. Em um de seus momentos de desespero, coisa que deveria ser cotidiana, Senua encontra nos bosques um rapaz, Dillion, do qual passou a observar durante anos, o vendo brandir sua espada, assim imitando-o e adquirindo também habilidade semelhante. O tempo os uniu, mas logo dois grandes acontecimentos mudaram isso.

Dois grandes eventos marcaram a vida de Senua, sendo eles a invasão do povo nortenho, os Vikings, e a morte de seu amado. Dillion foi levado e morto pelos nortenhos como um tributo aos seus deuses. Tudo isso foi atribuído a Senua, como uma praga que recaiu sobre sua província que se originou da "maldição que ela carregava". Cheia de dor, sofrimentos e culpas, Senua acaba perdendo o controle sobre seus problemas mentais, levando-a assim a total colapso. Seus traumas agravarem sua psicose e agora as vozes passaram a ser ouvidas mais altas e com mais frequência e elas a induziram a uma coisa: Ir até Helhaim, enfrentar Hela e restituir a alma de seu amado Dillion. E é aí que o jogo enfim começa.

Saindo da história e finalmente falando do game em si, O jogo é sim maravilhoso, porém ele tá mais para uma obra de arte, um jogo que não é feito para qualquer jogador. Se você chegou até ele é por que você sabe muito bem do que ele se trata, se não, eu vou dizer do que ele não se trata: Ele não é um jogo comum, nele você não vai ter horas de combates a fio, nem uma progressão de habilidades do personagem, você não vai ter um mapa gigante para explorar, ele nem ao menos tem HUD, nem barra de hp, mapa nem nada, tudo para reforçar a ideia de que você está por conta própria, esse jogo não te ensina nada, tu tem que se virar.

No jogo você pode andar, andar um pouco mais rápido, correr em determinados momentos e em combate também, pode interagir com partes pré-determinadas do cenário, como portas e escadas, e pode, principalmente, focar (se ligue nisso, é extremamente importante). A movimentação enquanto anda é um pouco travadinha, como os jogos da geração passada, com uma câmera um pouco acima do ombro. O combate, apesar de limitado, é gostoso, fluido e repetitivo, sim essa uma parte chata do jogo, esse combate gostoso se repete muitas vez e sempre da mesma forma, pois os move set's de Senuas são apenas de 3 a 4 combos que você consegue combinando botões, mas por ser um jogo curto, isso não chega a incomodar, mas vale ressaltar. Em combate você bater, bater forte, e atacar corpo a corpo, que pode ser combinada ao ato de correr, que nos dá mais outros combos, também se pode defender e aparar, este é a uma das mecânicas mais importantes do game, uma vez que Senua é pequena e seus inimigos, que são completamente o oposto, verdadeiros brutamontes, com golpes pesados e poderosos de seus machados e espadas. Em um momento do jogo você descobre que o foco pode ser usado também em combate, sendo usado como uma pausa no tempo, onde os inimigos se movem lentamente enquanto Senua se move livremente, há também inimigos etéreos que só podem ser atacados depois de se focar. Ao golpear um inimigo muitas vezes ele vai cansando, ficando lento e pesado, seus golpes passam a não surtir tanto efeito, mas cuidado, isso vale também para Senua. Uma coisa bem interessante no game é o fato de que a escuridão contida em você pode lhe matar a qualquer momento do game, onde o gatilho para isso é sucessão de falhas, ou seja, se tu morrer muito no game, a podridão toma conta do seu corpo e você morre, dessa vez, definitivamente, perdendo seu progresso no game, mas calma, as batalhas são razoavelmente fácil, mesmo que desafiadoras, eu jogando duas vezes no hard, não cheguei nem mesmo perto disso.

Um dos recursos do game é usar do foco para resolver puzzles, e meus caros, haja puzzles. Você precisa focar para quase tudo. Há puzzles para abrir portas, revelar ilusões, enfrentar inimigos, descobrir novas rotas, puzzles que remetem a psicose de Senua. Esse é um ponto muito importante, pois não apenas puzzles, eles estão diretamente ligados ao imaginário de Senua, por exemplo, uma grande pedra no caminho, mais um obstaculo que está somente na mente dele, que depois de um momento de calma e foco descobre-se que nem ao menos existia, era só coisa de sua cabeça. Há puzzles que distorcem a realidade e com isso revelam novas rotas, o que é maravilhoso.

O jogo é lindo, a direção de arte realmente fez o que podia para entregar para nós, não um game qualquer, mas sim, uma verdadeira obra de arte. Levando em consideração que a Ninja Theory é um empresa independente, os gráficos estão de cair o queijo, posso dizer que das 12 horas da minha primeira run, com toda certeza, umas 3 ou 4 horas foram dedicadas a admirar a beleza dos cenários, dos inimigos e da própria Senua, o modo foto ajuda nisso. A psicose de Senua é muito bem retratada, muitas das vezes o cenário inteiro se distorce de uma forma tão "natural" que chega a ser imersivo. Tudo é muito bonito, o apelo gráfico desse jogo é absurdo. O desgin dos inimigos chega a ser repetitivo, são poucos modelos de inimigos, mas como já disse antes, o jogo não tem esse foco, não um triple AAA, ele só lhe trazer uma mensagem. Uma coisa que me deixou apaixonado pelo jogo foi o quão expressiva Senua é, Deus, cada momento de dor, medo, angústia ou frustação dela me deixava perplexo, você consegue sentir, ou ter ideia do que ela está sentido, pois é muito humano, é muito palpável todo o sentimento expressado por ela. Um ponto mais ou menos negativo aqui vai para as cenas em que Senua divide tela com os personagens representados por pessoas em live action, eu sei, eu sei, aquilo alí serve para retratar o que seriam as "aparições" ou as projeções da mente pertubada dela, em alguns momentos eles encaixam perfeitamente, já em outros chegam até mesmo a ser risiveis, mas é aquela coisa, o jogo precisava manter o nível de expressão de Senua, e ter que modelar novos personagens a esse nível custaria uma grana preta. Vale ressaltar que o visual de Senua é maravilhoso, ela é linda demais.

Finalmente chegamos a, talvez o ponto mais forte do jogo, a trilha sonora, uma trilha sonora com músicas quase que 100% ausentes, isso mesmo, a peça chave da vez está nas vozes que Senua escuta. Como já sabemos, a psicose e esquizofrenia estão presente no jogo, elas vão de vozes amigáveis, como a de entes queridos, ou até mesmo agressivas e pertubadoras. Durante todo o jogo, não há um só minuto em que elas não falem com você, elas constantemente falam sobre seu fracasso, lhe insultam, praguejam, e riem de você, elas te induzem a desistir ou prosseguir. As vozes também fazem parte das mecânicas do jogo, em muitos momentos você se encontrará perdido, travados num puzzles ou batalhas, e se você for atento, ao menos um pouco, poderá ouvir entre as vozes, dicas de como resolver um puzzle, ou até por onde você deve se defender. A ausência da trilha sonora reforça a ideia de que você está sozinha, perdida em sua própria jornada. Como o jogo não tem barra de hp, as vozes nos dirão qual dos inimigos estão a só mais um golpe da morte e vai por mim, reduzir seus números é extremamente importante na batalha.

Enfim, para mim o jogo é uma verdadeira obra de arte, deveria ser obrigatoriedade na grade escolar do ensino médio em todas as escolas. Excelente.
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DGo⚡ 13 Dec, 2024 @ 6:28am 
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Yessel 6 Jul, 2024 @ 3:35pm 
'0' :steamthumbsup:
zgu 31 Jan, 2024 @ 9:35pm 
ta faltando platinar o elden ring bro vim pela tua analise de the witcher jogao