Recent reviews by Koruja

DiRT Showdown é um jogo de corrida que segue bem o padrão surreal da Codemasters, com gráficos lindos e não deixando o jogo ser muito pesado, fazendo com que o ele rode em boa parte dos computadores. Os gráficos acompanham de forma bastante razoável a insanidade nas arenas de destruição e nas corridas tradicionais. Sem nenhuma queda significativa de framerate.

Por ser um spin-off, pouca gente apostou suas fichas no jogo, gerando um certo preconceito em cima do jogo. Pois ele foge muito do conceito da sua franquia, que aposta em corridas de rally insanas e realistas. DiRT Showdown toma outra vertente, apostando mais em corridas de demolição e com carros que nem são reais, a maioria é inventada (os únicos carros reais estão disponíveis para o modo Gymkhana).

O modo multiplayer de DiRT Showdown é deserto, sendo praticamente impossível achar uma sala para jogar. Por isso não tenho muita bagagem para falar sobre o online desse jogo. Felizmente, o modo campanha não possui nenhuma história, mas tem uma quantidade boa de eventos para disputar, com diversos modos de jogo variados.

Enfim, esse jogo é recomendado para todos aqueles que gostam de jogos de corrida sem se preocupar com a realidade e também para quem é fã dos jogos de corrida da Codemasters Racing. Desde que você compre pensando em jogar um spin-off da franquia DiRT, e não um jogo da série principal, não vai se decepcionar.

Imagine um jogo recheado de cores, personagens carismáticos e com pitadas de humor na medida certa. Junte tudo isso e adicione uma direção de arte impecável e o resultado é Castle Crashers, um dos melhores jogos Beat'em Up disponíveis na Steam, sem exageros.

O jogo possui um sistema de progressão que é bem simples, mas muito fácil de aprender. Conforme você aumenta de level, você pode upar seu personagem em 4 atributos diferentes: Força, Magia, Defesa, Agilidade. Cada um destes atributos afeta diretamente o gameplay e que pode ser crucial para sua vitória, ou derrota (nunca se sabe). Além disso, para te ajudar na jornada, existem os mascotes, que dão diversos bônus ao seu personagem, desde ajudar no ataque aos inimigos a até lhe dar bônus de experiência.

Falando nos personagens, são diversos para desbloquear, todos com visuais únicos e habilidades diferentes, o que aumenta ainda mais o fator replay do jogo, que já é grande. Isso porque cada personagem tem sua linha de progressão própria, o único ponto negativo disso é que você terá que refazer a história inteira com esse personagem só para aumentar o nível dele.

Emfim, Castle Crashers é um jogo extremamente original, divertido e que fica ainda melhor se for jogado com os seus amigos, tanto em coop local quanto multiplayer online. Certamente deve ter um espaço reservado na sua coleção.

Dirty Bomb é um jogo free-to-play que realmente me surpreendeu, poucos jogos gratuitos a qualidade de um jogo AAA. E isso já é um ponto bastante positivo.

Um dos pontos mais fortes do jogo, na minha opinião, é o gameplay fluído dele. As partidas ocorrem em um ritmo frenético e o hitmarker dele é bem preciso, algo que deixa a experiência da jogatina muito agradável. Dirty Bomb é totalmente focado em objetivos, ou seja, mesmo se você extremamente bem, não irá garantir a vitória do seu time. Isso graças a um dos maiores pontos positivos do jogo, o seu sistema de "classes" (sim, gosto muito de jogos com esse estilo). Os mercs do jogo são bem balanceados e a vitória dependerá quase que completamente do leque de habilidades dos mercenários.

Misturando um pouco de realismo com uma pitada de cartoon, os gráficos do jogo são muito bonitos e são bastante agradáveis para jogar. Mas tudo isso tem um preço, não é qualquer computador que consegue rodar o jogo com um desempenho decente.

Algo que me agradou muito no jogo é o fato de ele não ser pay-to-win, algo que (infelizmente) é comum nos jogos gratuitos atualmente. Todos os mercenários disponíveis podem ser comprados com o dinheiro do próprio jogo. Claro que se você quiser, pode comprá-los com dinheiro real, facilitando o processo. Resumindo, se você não quer gastar dinheiro com jogos de tiro, recomendo fortemente Dirty Bomb, ele é um dos únicos jogos grátis que valem a pena investir o seu tempo.

Se você gosta de jogos de corrida realistas (os famosos simuladores), fique bem longe de Split/Second. O game de corrida da Disney é o mais mentiroso possível e não se envergonha de desrespeitar leis da física ou até mesmo o bom senso em sua missão de divertir.

Split/Second coloca o jogador para uma espécie de reality show onde os corredores têm que correr e sobreviver ao mesmo tempo, e com um detalhe, usando a própria pista como arma. A mecânica do jogo é bem simples, em cada pista existe uma série de pontos estratégicos que, ao serem ativados, podem gerar diversas situações (todas muito caóticas, vale destacar), alguns exemplos são explosões, uma ponte inteira ser destruída somente para abrir outra rota ou até mesmo um avião em pleno voô caindo na pista de corrida, de cara com os corredores (o melhor "evento" do jogo, na minha opinião).

Esses "eventos" explosivos são ativados com o power play, uma barra que você vai enchendo executando drifts, pegando o vácuo do adversário, realizando saltos ou escapando das explosões ativadas pelos adversários. E não importa o quanto você esteja atrás na corrida, um único power play pode te jogar de último para primeiro em um piscar de olhos, por esse motivo Split/Second é um jogo frenético, pois você nunca estará seguro em alguma posição.

A minha única reclamação do jogo é que ele pode ficar entediante com o tempo, já que os power plays são sempre os mesmos, com algumas corridas você já vai ter decorado a posição de cada um desses eventos. Enfim, Split/Second é um grande jogo de corrida, se saindo muito bem na proposta dele. Uma mistura de forma espetacular corrida e ação desenfreada vale a pena ser conferida.

GRID 2 é um dos melhores jogos de corrida disponíveis no mercado na minha opinião, não somente pelos gráficos impecáveis que ele tem, mas pelo principal fator de imersão do jogo. A dublagem em português é uma das melhores dublagens que eu já vi em um jogo de corrida. O seu amigo (na campanha do jogo) te deixa antenado em tudo que acontece durante a corrida e ainda te dá dicas de como pilotar cada tipo de carro em cada tipo de corrida, tudo isso passando informações pelo rádio.

Falando em tipos de corrida, o jogo te dá diversos modos de jogo diferentes: além da corrida tradicional, temos também contra o relógio, ponto de controle, drift, touge e desafios de ultrapassagem. Todos com suas particularidades e não deixam de serem divertidos de jogar.

A jogabilidade continua sendo aquela que fez a Codemasters virar uma referência em jogos de corrida - tanto que a empresa mudou o nome para Codemasters Racing. O jogo é um meio termo entre simulador e arcade e acaba agradando os dois tipos de público. O único ponto negativo é a falta de uma visão no cockpit (pra mim isso não importa muito, já que eu gosto de jogar na câmera tradicional. Mas o problema é que isso afastou muitos jogadores que gostam de jogar na câmera interna)

Se você gosta de jogos de corrida e não tem paciência com simuladores, mas não quer fugir pra jogos de corrida muito irreais, este é um título obrigatório para você ter na sua biblioteca.

Ghost Recon: Future Soldier mostra potencial ao misturar estratégia, gadgets futuristas e uma história bem interessante (legendada em PT-BR). Quem não está acostumado com jogos TPS (Third Person Shooter), pode estranhar um pouco a jogabilidade do game, por isso recomendo que se use um controle para jogar o game.

Em relação ao modo campanha, ele é muito bom, com fases que se passam em localidades bem variadas, como por exemplo a América do Sul, África e Europa. O único ponto negativo para mim é a linearidade no modo história, que às vezes pode acabar irritando algumas pessoas e tirando o potencial do jogo.

O multiplayer do jogo é decente. Nele você conta com três classes distintas (Engenheiro, Atirador e Batedor), cada uma com armas e gadgets exclusivos e que ajudam no balanceamento do jogo. Os mapas da campanha são reutilizados no multiplayer, o que de forma alguma é uma coisa ruim, pois são mapas realmente muito bons.

Ghost Recon: Future Soldier é um ótimo jogo de ação que foca a estratégia cooperativa com uma jogabilidade eficiente e um arsenal inovador (para a época em que foi lançado), que acaba sendo uma das grandes atrações do jogo. Se você gosta de um jogo de tiro em terceira pessoa. Deve considerar a compra desse jogo, mesmo quando não esteja em promoção.

Um jogo que os mais leigos podem achar estranho no começo, pois não é um game de corrida qualquer. Trata-se de um jogo que você tem que apenas disputar pelo melhor tempo, um legítimo Time Attack. Porém, o que faz a diferença desse jogo é a comunidade, as pistas que você tem que bater o tempo são da própria comunidade, e tem pistas para todos os gostos (FullSpeed, Tech, Mini, Rounds, etc).

O jogo é bem leve e roda em qualquer computador. E por incrível que pareça, o game tem gráficos incríveis. Somente o áudio dos carros que não é muito bem feito. Outro ponto positivo são os 7 "cenários" que o jogo possui (Stadium, Desert, Bay, Coast, Island, Snow e Rally). Cada um desses cenários tem um veículo específico pra eles, e cada veiculo tem uma característica diferente do outro, o que deixa o jogo com um bom toque de diversidade.

TrackMania United é um jogo recomendado para aqueles que gostam de um jogo de corrida sem compromisso, aqui a única coisa que importa é o melhor tempo, então nem se preocupe em bater nos outros jogadores ou ser batido por eles, não vai adiantar.

Antes de começar a análise, eu recomendo que se jogue este game usando um controle, poise se você estiver usando um teclado, é melhor você mudar os controles, porque os padrões são muito confusos.

Vamos à análise em si, BattleBlock Theater é um jogo que brilha mesmo no modo cooperativo. É muito mais divertido completar as fases com um amigo, mas isso não quer dizer que o modo para um jogador é monótono (muito pelo contrário). Mas o modo cooperativo desse jogo traz puzzles mais complicados e fica realmente gratificante quando você consegue completar com um amigo.

A direção de arte é muito atraente e a narração da história é excelente. A música não é a melhor que eu já vi, mas ela se encaixa perfeitamente na proposta que o jogo traz e é agradável de ouvir. Outro ponto positivo é o sistema de compra do jogo, em que você pode comprar cabeças e armas. Ele funciona bem e faz você ter vontade de jogar as fases só para comprar mais e mais itens.

BattleBlock Theater é um jogo divertidíssimo e recomendado para quem gosta de um bom jogo de plataforma 2D. E também para aqueles que querem um jogo com diversão bem casual e sem compromisso.

GRID foi o jogo que fez a Codemasters ganhar força no mercado de jogos de corrida, foi ele que criou o "padrão" da desenvolvedora em praticamente todos os jogos que ela produziu, principalmente nos jogos das franquias GRID e DiRT.

Sendo um jogo de corrida em pistas fechadas, a produtora optou por uma jogabilidade realista mas com pitadas de arcade. Essa "mistura foi fundamental para o sucesso da franquia pois, se tratando de um jogo de simulação realista, temos um sistema de danos muito convincente, que dependendo da batida, fará com que o carro sofra apenas alguns arranhões, quebrar os vidros, cair as rodas ou também ser completamente destruído. Porém o lado arcade do jogo fica com o jeito extremamente fácil de fazer curvas, apenas com um toque no freio o jogador consegue fazer curvas fechadas com extrema facilidade.

Na questão gráfica, o jogo não decepciona. Ele possui um pouco mais de 50 carros que foram muito bem reproduzidos dentro do jogo com com belas texturas. Os cenários são variados e não caem na mesmice, o jogo possui pistas em diversos locais do mundo, dentre eles as docas de Yokohama, no Japão, e algumas cidades americanas, como por exemplo a icônica São Francisco.

GRID é recomendado principalmente para quem é fã de jogos de corrida, não importa se você gosta de jogos arcade ou simulador, provavelmente você vai gostar desse jogo pelo fato dele "misturar" esses dois estilos de jogabilidade em um jogo só. E isso é, sem dúvida, um dos maiores pontos positivos do game.

Esse é o melhor jogo da LEGO feito até hoje, sem dúvidas. Você não precisa somente explorar e destruir blocos, como a maioria dos jogos anteriores da franquia. Além das missões principais, neste jogo você tem várias missões secundárias e uma cidade gigantesca para explorar, tudo isso com várias referências ao universo Marvel.

O jogo possui uma quantidade incrível de personagens do universo, que vão desde os mais conhecidos como os Vingadores e os X-Men até os menos conhecidos do público, como o Cavaleiro da Lua e o Luke Cage (que agora deixa de ser um desconhecido por conta da série da Jessica Jones, mas isso é outra história). Seguindo um tipo de marca registrada dos jogos da série, cada personagem tem uma habilidade especial, e todas elas são essenciais se o jogador quiser completar o game.

Como eu já disse antes, o jogo você possui diversas missões secundárias com várias referências ao universo Marvel. Dentre essas missões secundárias, uma das mais legais, sem dúvida, é resgatar o Stan Lee (sim, ele está no jogo) de diversas situações de perigo e, como de costume, você terá que resolver uma série de pequenos quebra-cabeças para resgatá-lo.

Se você jogou algum jogo anterior da franquia, certamente sabe como a mecânica geral funciona, mas LEGO Marvel Super Heroes elevou o padrão de qualidade da série e é um jogo praticamente obrigatório da sua coleção.