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O jogo é bastante imersivo, dá vontade de morar dentro do game, a dublagem ucraniana tbm ficou muito boa. O ritmo do jogo é bem lento, para se jogar com bastante calma, entrar em cada casa abandonada, observar o que cada item faz, etc...realmente é pra se viver naquele universo. Rushar o game parece ser o tipo de coisa que tira uns 50% da graça, então acredito ser importante que o jogador esteja nessa vibe no momento da jogatina. Caso não esteja, acredito ser melhor deixar pra jogar depois para não ficar com uma impressão ruim do game (e ainda aproveitar uma promoção e updates de performance, mods, etc). Mas com certeza vale a pena jogar o jogo em algum momento, pelo menos do feedback que tive nos momento iniciais.

Em relação a performance, jogo com uma RTX 4070 e 5600x e rodei na casa dos 82-88 fps em 4K (High, DLSS P + FG, bem parecido com o quadro que a Nvidia soltou oficialmente esses dias). O stuttering existe sim aqui e acolá, mas está bem longe do que andam falando, o chato mesmo é só ao abrir o mapa. Mas acredito que estou passando "ileso" pela força bruta do hardware, então quem for comprar, olhe antes como está no seu setup.

Os defeitos/problemas na minha opinião: (1) achei a gunfight meio fraca na questão de responsividade, (2) modelagem dos personagens, (3) tive 3 crashs em cerca de 1 hora e meia de jogo, (4) compilação sempre que abro o jogo..

Não é uma dlc, é uma pedra de crack

Realmente muito promissor, surpreendeu principalmente por se tratar de uma pré-alpha. Obviamente tem muitos bugs bestas, mas era o esperado no estágio de desenvolvimento. Mas sinceramente não acho que somente com 5 pessoas eles devem lançar em 2024 ainda, dá pra polir mais (a não ser que estejam bem avançados internamente).

Se polirem, esse jogo é papo de day one...só depende dos devs.

Recomendo o teste.

This game has one of the best initial arcs I've ever seen in video games, in addition to the impeccable soundtrack... the demo easily convinced me!

The game has a problem with cutscenes limited to 30 fps, but the mod below removes this limitation and also adds features such as changing FOV, disabling depth of field, ultrawide support and more.

Mod: https://github.com/Lyall/FFXVIFix

Um dos melhores ports que já presenciei, o game roda bem até mesmo em placa de vídeo integrada...lançar algo bem otimizado está ficando cada vez mais raro no PC, então dá gosto jogar algo assim.

Mas infelizmente, existe um problema de restrição com placas abaixo de 6gb de VRAM...para contornar isso, baixe os arquivos desse mod abaixo, cole na pasta de instalação e seja feliz.

Mod : https://www.nexusmods.com/godofwarragnarok/mods/12

Esse é o clássico "jogo de verdade, jogo jogado", que lembra os bons tempos de PS1 e PS2 (e até PS3), onde o objetivo é explorar, coletar coisas, completar desafios opcionais, liberar skills, combater inimigos e matar o boss de cada área pra avançar em uma história bem leve pra dar contexto para as ações. Estou inclusive até cogitando continuar jogando depois do fim, sem compromisso, pois é um game bem divertido de ficar completando coisas.

O diferencial aqui é o combate, que tem seus defeitos, mas te passa uma sensação de souls-lite, onde é necessário aprender os padrões dos inimigos, usar skill no momento certo e bastante parry (que se dominado, deixa tudo safe), e tem bosses bem desafiadores mas bem menos punitivo que algo do gênero. Os gráficos e ambientação tbm são muito bonitos, dá pra se perder tirando SS. Tbm gostei bastante dos puzzles, apesar 1 em específico que contém um design nada intuitivo, mas o restante me divertiu o suficiente até o fim do jogo (que por sinal acabou no momento correto, cerca de 10 horas e fazendo bastante coisa).

Espero que tenha uma continuação, pois foi uma grata surpresa.

Pra quem tem dúvida sobre o Wukong, vale a pena testar, seja quem prefere action puro ou quem prefere souls, é uma mistura boa de ambos (god of war e souls dá um exemplo perfeito).

- God of war = estrutura do mapa linear/semi aberto com inimigos no caminho, skill tree, uso de skills na batalha, craft de armaduras e tal, transformações

- Soulslike = combate cadenciado (apesar de mais rápido), foco em aprender os movimentos do inimigos, controle de stamina, "bonfire" igual da from (inimigo renasce, viagem rápida, upgrades, etc)

Depois de finalizar toda a franquia Yakuza/Like a Dragon (0 - 8), comecei a jornada no spin off Judgment e não poderia ter uma surpresa melhor: É um jogo diferente. Apesar de ter a estrutura base da franquia, ele é diferente, pois o jogador não está mais na pele de um Yakuza, mas sim de um advogado (em alguns momentos) e principalmente um detetive, ou seja, a narrativa é totalmente voltada para uma visão do lado da lei (ou talvez não...).

O jogo consegue passar nos elementos de gameplay uma nova vibe, começando pelo básico que é o quadro de missões, que aqui é chamado de Arquivo de Casos que possui Casos Principais (Main) e Casos Secundários (Sides) e esses casos são estruturado em formas de Dossiê, então cada caso registra para o jogador as pessoas envolvidas, as evidências encontradas e todos detalhes explicados durante todo o caso até ali, então a medida que o jogador vai avançando no caso, todos os detalhes são atualizados e o próprio jogador começa a entrar na roleplay de tentar desvendar o caso antes mesmo de avançar, pois com essas informações é possível deduzir o que está para acontecer. E isso não fica somente a critério do jogador querer pensar ou não, utilizar essas informações é uma mecânica de gameplay, pois o próprio jogo lhe solicita a responder diálogos durante todo o jogo com o que voc6e descobriu da missão até agora, então vc precisa saber qual das evidências encontradas podem ser utilizada num argumento, por qual motivo uma pessoa é culpada ou não e coisas do gênero.

Diferente da franquia Yakuza, muitos casos (missões) aqui fazem muito mais sentido, pelo ponto de vista da realidade das coisas, um yakuza ajudando alguém por qualquer motivo não faz tanto sentido quanto uma pessoa entrar no escritório de um detetive para contratar seus serviços para descobrir uma traição, um assassinato, realizar perseguições, etc...e por falar em perseguições, isso tbm é uma mecânica de gameplay, para descobrir pistas e tal, então vc precisa perseguir pessoas e ir se escondendo nesses casos em um formato de "minigame".

Enfim, a estrutura das coisas é mais convincente aqui, pois existem diversos elementos presentes que te fazem imerso nessa roleplay de advogado, o jogo consegue mostrar a linha tênue entre advogar e investigar, onde advogar fica muito mais na ideia da argumentação com base em provas e o detetive entra justamente nesse processo de buscar as evidências (que estão nos arquivos de casos falados anteriormente), então as vezes o char principal vai ajudar advogando, investigando ou ambos e por isso o jogador fica tão imerso. Na parte de investigação existe muito mais ação (é a estrutura base da RGG, beat up) e há uma explicação para o protagonista ser mestre em artes marciais.

E pra finalizar, por falar em explicações, tudo é muito mais bem explicado nesse jogo, não existem reviravoltas nonsense que muitas vezes ocorre na franquia Yakuza, tudo é bem mais pés no chão em Judgment, muitas vezes você entra naquela premissa básica da lei : Você sabe quem é o culpado, mas você precisa de provas. E isso deixa tudo mais interessante, pois não vai rolar aqueles plots absurdos que você só descobre aos 45 do 2° tempo e que muda todo o rumo da história de uma maneira que não faz tanto sentido e que realmente seria impossível o jogador descobrir...os plots existem aqui, a RGG é boa nisso, mas como falado, tudo faz mais sentido, pois segue uma linha de raciocínio e o próprio jogador consegue desvendar o caso raciocinando. Os plots do jogo são muito mais focados em te explicar as motivações dos envolvidos e pq tais ações foram realizadas durante os crimes, muito bom. Além disso, o jogo é bem dividido entre capítulos e todo capítulo se inicia com um resumo da história, à la Alan Wake, passando uma vibe de que vc pode zerar um capítulo, fechar um ciclo e depois continuar.

Não seria exagero dizer que Judgment possui a melhor narrativa da RGG (talvez até superando Yakuza 0) e por isso considero a melhor porta de entrada da franquia Yakuza. Independente se vc gosta ou não de Yakuza, a chance de gostar desse jogo é muito maior e talvez até mesmo ao ponto de pular a franquia e ficar apenas jogando os Judgments (existem 2 jogos e quase certo que vem o 3° aí). Apesar de não ter sido lançada ainda, a série da Amazon de Yakuza poderia facilmente ser de Judgment, acho que tem muito mais perfil pra algo desse tipo (apesar de que obras de investigação serem mais clichês no mundo cinematográfico), mas fica aí a possibilidade, quem sabe.

Recomendo a todos que gostam de assistir/jogar obras de suspense, policiais, investigação e coisas do gênero (e obviamente, para quem já gosta de Yakuza).

Apesar de toda grandiosidade e alto nível técnico dos outros jogos da From (Sekiro e Elden Ring são os maiores, não tem como ir contra isso), Dark Souls III continua sendo meu favorito...é como se ele fosse o sweet spot da from software, ao equilibrar tamanho do jogo, gameplay cadenciada mas não tão lenta, fator replay, lutas de bosses mais "pés no chão", construção concisa do mapa e level design e ainda por cima tem a melhor trilha sonora dentre todos os games da dev, em minha opinião.

Estava procurando um game curto para dar uma "descansada" depois da gameplay massiva de Elden Ring e peguei esse game na sale achando que seria apenas mais um jogo 2D estiloso, mas o game é mais competente do que eu imaginava !

O jogo é bastante focado na gameplay e sem muita enrolação na história, sempre direto ao ponto mas ao mesmo tempo construindo muito bem o clímax e deixando a personalidade do personagem se adequar ao que o jogador quer ser...levando a decisões que te deixam ora angustiado, ora feliz e as vezes simplesmente confortável achando que está tudo bem...mas dependendo de sua escolha, tudo pode mudar o rumo do jogo em questão de um diálogo.

O jogo possui um sistema de gameplay que combina muito com a história (n posso falar pra n dar spoilers), a direção de arte e a trilha sonora conseguem elevar mais ainda vibe cyberpunk do game e facilmente dá pra entender a decisão dos devs e onde eles queriam chegar e por isso o game é tão conciso. A divisão do jogo ocorre em pequenos arcos (coisa de 10-20 minutos cada) e é ótimo para se jogar durante a semana, quando a pessoa tem menos tempo, por exemplo. E por falar em tempo, o jogo é curtinho...coisa de 2 horas dá pra zerar ou um pouco mais, se quiser fazer um "true" ending.

Esse é o tipo de jogo que 99% das empresas de AAA não conseguem produzir, pois precisa de carinho no desenvolvimento. (E um "off"...como a Devolver publica jogo bom, puta vida).

Recomendo a todos.