Recent reviews by Leoft4Dead

Just like Skyrim, Left 4 Dead, Counter Strike, Half-Life, and other games from a very small list of games that has forever been marked in pop culture, you know that Baldur's Gate III is already part of that list when you realize it has porn material featuring all game's characters.

Baldur's Gate III is a masterpiece, being one of the greatest games ever created by humankind which will forever leave it's mark on history of video games.

______________________________________

Assim como Skyrim, Left 4 Dead, Counter Strike, Half-Life, entre outros jogos de uma pequena e seleta lista de jogos que marcaram a cultura pop para sempre, você sabe que Baldur's Gate III já faz parte dessa lista quando se dá conta de que já tem até material pornô dos personagens do jogo.

Baldur's Gate III se trata de uma obra-prima, sendo um dos maiores jogos já criados pela humanidade e que ficará pra sempre marcado na história dos vídeo games.

A really good bad game!

Talvez não pareça, mas posso afirmar com toda certeza que, quando sair da fase de testes e for lançado, este jogo tem potencial para ser um dos melhores RPG da Steam.

A primeira coisa que salta aos olhos é o conceito de arte do jogo, cartoonizada, porém nada infantil, de estilo vitoriano/gótico meio que ambientado no final do século XIX, todo baseado na obra de H.P. Lovecraft. Outra coisa que se destaca é a narração do jogo, sendo um espetáculo a parte, a ponto de me fazer afirmar que só a narração por si só já vale o jogo de tão incrível e épica.

O jogo possui uma história de pano de fundo onde pequenos fatos suplementares vão sendo contados por meio da própria narração a medida em que as dungeons vão sendo desbravadas. Particularmente eu acho que as pequenas histórias das aventuras dentro de cada dungeon podem ser tão legais quanto a do plot principal, mas isso é só a minha opinião.

Em tese Darkest Dungeon se trata de um RPG com combates por turno, mas eu acho essa definição bastante limitada para um jogo tão inovador como este que é diferente de tudo o que eu tinha visto até então. Eu acrescentaria as tags "Management" e "Survival" neste jogo, por achar que sobrevivência e gerenciamento são as coisas mais importante nele, e o que realmente o define.

Sua fama de jogo muito difícil é mais do que verdadeira, e não só pelo combate em si, já que fome, estresse, e tudo mais que o cerca também pode matar um personagem. Aqui vale ressaltar que quando um personagem morre, ele morre mesmo, não tendo save, bonfire, alt+F4 (o jogo salva automaticamente em tempo real), ou seja lá o que for para trazer ele de volta.

Falando em personagens, eles são recrutados em uma espécie de centro de recrutamento chamado de "Stage Coach", sendo esses personagens subdivididos por classe (são várias classes e muitas possibilidades), onde cada semana aparecem uma nova leva aleatória de recrutas disponíveis para recrutamento no Stage Coach.
Ao contrário de todos os RPGs que joguei, este aqui os personagens não são o foco da história e nem tem relevância, sendo eles, assim como em uma guerra, somente mais um tipo de recurso.

Os recursos, sejam eles humano ou de mantimentos, são importantíssimos para o progresso dentro do jogo, e aqui eu volto a citar a importância do gerenciamento, pois ao meu ver o foco da dificuldade deste jogo não está concentrada só em inimigos difíceis por natureza, mas sim mais no gerenciamento a curto, médio, e longo prazo, tendo em vista que os escassos mantimentos tem seu custo, e o material humano, principalmente os personagens que você mais evoluiu, não são facilmente substituíveis. Ou seja, decisões erradas quase sempre trazem com elas punições, da mesma forma que decisões acertadas trazem benefícios.

Darkest Dungeon é um excelente jogo cheio de possibilidades e com muita estratégia envolvida, do qual pode ser considerado extremamente difícil para os mais burros tão como relativamente fácil para os mais espertos, mas definitivamente divertido para ambos!

Depois que eu joguei esse jogo pela primeira vez, a primeira coisa que me ocorreu foi que, como eu pude não ter jogado ele antes. Esse jogo é tão viciante e tão bem acabado (mesmo não estando acabado ainda - early access), que eu fico me perguntando como ele não é um dos jogos mais jogados do gênero.
Eu sempre gostei de jogos survival single player, pois sempre encontro jogabilidade infinita nesse estilo de jogo, e por isso talvez eu seja um pouco supeito para falar, mas... por outro lado, isso também me dá uma certa credibilidade ao recomendar esse tipo de jogo.

Existem dois modos de jogo, o modo história (que não está pronto ainda no momento em que escrevo essa resenha), e o modo sandbox, que é tão bom que eu tô cagando para o modo história.
No modo sandbox você começa perdido em um ponto aleatório do mapa, e a partir desse ponto você basicamente tem que se virar para sobreviver.
Para sobreviver, de forma resumida, você precisa ir atrás de lugares abandonados, se aquecer nesses lugares, e coletar o que achar necessário, podendo também coletar itens de pessoas mortas ao longo do caminho, pescar, ou caçar... isso se você não for caçado primeiro.

Você pode morrer de várias formas, desde as mais violentas, como por exemplo ser dilascerado por um urso, e até por infecção alimentar (vulgo caganeira) comendo comida estragada ou perto de estragar.
Eu tenho poucas horas de jogo ainda, mas o suficiente para ter boas histórias, e a mais engraçada foi que eu quase morri depois de comer uma lata de sardinha perto de estragar. Com infecção alimentar você se cansa muito e rápido e se desidrata muito rápido também, o que te faz durar poucas horas se não se tratar logo.

Esse jogo é autodenominado como survival horror, que como ele proprio diz, não tem zumbis ou montros. Mas o porquê do horror no survival, você se pergunta, se não tem zumbis e nem monstros. Essa pergunta é facilmente respondida nos primeiros segundos de jogo, quando após um desastre geomagnético o seu avião cai no meio do nada, e sem qualquer tipo de ajuda de localização, como bússola e mapa, você precisa procurar por abrigo e comida, sem se tornar a comida.
Sim, esse jogo não tem um mapa para se localizar, e por isso você precisa prestar muita atenção para onde está indo, se baseando em certos detalhes ao redor para não ficar andando em circulos e morrer congelado logo no primeiro dia.

Todos esses fatores parecem fazer do jogo algo muito complexo, e de fato o faz, mas não de forma pejorativa, pois apesar de todas as possibilidades e complexidades, se trata de um jogo bem dinâmico, com uma interface incrível que ajuda bastante, e extremamente divertido se de se jogar.

O visual do jogo é incrível, com paisagens de fazer os screenshotsmaníacos gastarem o f12, mas de contrapartida a abientação é extremamente desoladora de muita solidão. O jogo passa tanto a sensação de solidão, que tinha hora que eu ficava feliz só por encontrar um cervo que vivia fugindo de mim.
Certo dia eu avistei um lobo correndo atrás desse cervo, e com o estoque de comida acabando eu torci para o lobo pegar ele, para que assim eu pudesse matar o lobo enquanto ele estivesse distraído comendo o meu amigo cervo, e com isso conseguir carne em dobro. Que monstro eu me tornei, mas espera... Eu disse que não tinha monstro, certo?!

https://www.youtube.com/watch?v=btC205_L1K0

Após ter instalado esse jogo e ido jogar pela primeira vez, me deparo com a seguinte mensagem na tela inicial: Red Boots DLC only $ 49,95!. "Mas que porra é essa?", penso eu. Então ao clickar na mensagem aparece uma caixa de texto dizendo: Era só bricadeira! Você não achou que teriamos a merda de uma DLC, achou? ...Só por isso, na minha opinião, esse jopo já merecia ser considerado o jogo do ano.

Depois disso, enquanto esperava o jogo carregar ele ia mostrando dicas nesse meio tempo do carregamento, e uma dessas dicas foi a seguinte: Explosivos podem ser bem úteis em batalhas difíceis, mas lembre-se - eles são pesados e caros, assim como a minha ex-mulher.

Se esse dois motivos acima não forem suficientes para você, espera que tem mais.

Antes de mais nada é preciso dizer que, se você é uma putinha de gráfico, já pode ir embora, porque esse jogo não é pra você. Dito isso, esse jogo é um típico cRPG, novo, mas com alma de cRPG das antigas.
Eu poderia dizer que esse jogo é um Fallout isométrico (me baseando nos Fallouts mais novos), mas os primeiros Fallouts eram isométricos, e além disso, os primeiros Fallouts foram inspirados no primeiro Wasteland de 1988... Sendo assim, esquece o que foi lido.

O primeiro fator relevante a se analisar de um jogo como esse é a criação de personagem, que nesse caso se trata de um time, onde você pode criar até 4 personagens, porém pode se jogar até com 7 personagens no esquadrão, com os outros podendo ser recrutados ao longo do caminho. Sim, você pode fazer só um personagem para o seu esquadrão de início, mas isso faz com que a dificuldade escolhida antes de começar o jogo obviamente seja multiplicada, afinal, com matemática não se brinca. Matemática que por sinal será necessaria também na hora de contar a munição, pois você se vê toda hora tendo que fazer as contas antes de sair desbravando.
Ainda sobre a criação de personagem, você não vai conseguir fazer um personagem igual a você, mas o legal dessa criação não é bem isso (é também), mas sim a composição do time em relação aos atributos e as skills de cada um. Eu digo isso porque sempre que começo o jogo do inicio eu fico um tempão nos atributos dos personagens, e não pense que isso é preciosimo de minha parte, pois um pontinho a mais de uma coisa e um pontinho a menos de outra faz muita diferença a curto e longo prazo.

Falando um pouco sobre a história, eu diria que ela é linear, mas não totalmente, porque você pode inverter a ordem das coisas, pois dependendo de suas escolhas o mundo é moldado em sua volta. Provavelmente você irá imaginar como o jogo termina, com obviamente o seu esquadrão derrotando a ameaça, mas isso é irrelevante aqui ao meu ver.
Tem gente que joga certos jogos só pela história imposta pelo jogo, pensando também como será o final triunfante e tudo mais. Aqui nesse jogo isso é o que menos importa, afinal a história é você quem faz, e além disso, você nem sabe se irá chegar vivo no final, pois dependendo de suas escolhas em termos de tática, não há save ou várias tentativas que irá salvar a sua bunda, e acontecendo isso você terá que aceitar seu fim e começar um novo jogo revendo toda sua tática desde a criação dos personagens.

Nesse jogo as coisas podem ser resolvidas de várias formas, e são tantas possibilidades que eu teria que escrever um livro, mas vou tentar resumir em poucos exemplos.
Certa vez eu me deparei com a seguinte situação: Eu entrei em um lugar dominado por uns fanáticos religiosos tipo homens bomba, nada confiáveis, que se explodem em qualquer sinal de ameaça, cujo o deus deles era uma ogiva nuclear. Andando por esse mapa eu me deparo com um fanático desse sozinho de frente para um baú bem grande e uma pilha de corpos carbonizados no chão. Ele disse que um maluco lá tinha se explodido defendendo o baú e tinha sobrado só ele. Precisando de ajuda ele pede, pede não, exige com uma certa arrogancia para que meu esquadrão vá até certo lugar avisar ao lider deles o que tinha acontecido. Eu repondo que vou lá avisar, mas nisso eu olho para um lado, olho para o outro, e penso: "Quer saber de uma coisa? Eu acho que não vai sobrar ninguem!" ...e pronto, o baú é todo meu. Sim, eu poderia ter ido lá avisar o lider e ter ganhado exp pela quest e uma possível recompensa, ou então poderia ter covencido ele a confiar em mim para vigiar o baú com skills de convencimento (dialogo) da qual nenhum do meu esquadrão tinha, fazendo com que ele fosse lá pessoalmente avisar o lider dele, e nessa linha nós teriamos mais duas opções, que seria esperar ele voltar ganhando exp e uma possível recompensa, ou então roubar o baú e se mandar antes dele voltar. Eu preferi matar o infeliz (eu já tava puto com esses fanáticos), pegar o que tinha no baú, e me mandar. Eu já tava quase sem munição, e esse baú salvou o dia.
Outro exemplo interesante é na criação dos personagens, quando você liga o foda-se para os atributos inteligência, carisma, e percepção, que parecem irrelevantes, mas que fazem uma puta diferença quando você se dá conta que não está conseguindo upar direito (devido a falta de inteligência), não está conseguindo recrutar ninguem ao longo caminho (devido a falta de carisma), e não está conseguindo evitar de pisar nas várias minas terrestres espalhadas pelo mapa que acabam com o seu HP (devido a falta de percepção).

Sim, esse jogo vale muito a pena, tanto que já consta na minha seleta lista de melhores jogos de todos os tempos.
Comprando ele você irá perceber que tem duas versões disponíveis para se instalar, o "Wasteland 2" e o "Wasteland 2 Director's Cut". São basicamente o mesmo jogo, mas com algumas diferenças pontuais que acabam sendo bem relevantes. Eu definitivamente sugiro que já instale direto a versão Director's Cut, pois esta versão está melhor renderizada e com mais conteúdo.

Sem dúvidas este se trata de um dos jogos mais incríveis que joguei. Uma montanha-russa de emoções.

Acho que 3.672 horas de jogo deve significar alguma coisa.