Recent reviews by Danhgasp

Apesar de Grim Fandango ter uma temática interessante e umas cenas muito boas com referência a filmes clássicos, o jogo é terrível de se jogar hoje em dia (e imagino que eu teria essa opinião até mesmo em sua época).

Como todo adventurer, esse jogo é basicamente uma resolução de quebra cabeças e pegar itens de um lugar pra ser usados em outro lugar. Acontece que muitos dos puzzles são absurdamente sem sentido. É impossível avançar sem ir atrás de um guia online, ou ficar em uma tentativa e erro de horas fazendo coisas aleatórias até que uma dê certo na sorte. Tem alguns puzzles interessantes, mas são exceções.

O que vale a pena nesse jogo é a estória, mas que vi até o fim em vídeos na internet após desistir do jogo com mais ou menos um terço dele jogado.

A remasterização aumentou a resolução gráfica, mas apenas isso. Sem melhoras nas texturas e muito menos na jogabilidade, que é bem ruim.

Dragon Age Origins é um dos melhores RPGs já feitos, ainda no estilo dos jogos antigos da Bioware (como Baldur's Gate e Planescape Torment). Recomendo pra quem gosta de RPGs clássicos do PC.

Essa edição Ultimate contém a expansão Awakening e todas as DLCs do jogo, e este meu review positivo é especificamente para esta versão, que contém o jogo totalmente completo sem te encher o saco com microtransações pra baixar quests adicionais. Essa é uma das vantagem de pegar um jogo pra jogar que já tem mais de uma década de idade. :-)

Um ponto negativo é no quesito técnico. Como já é bem antigo e não teve uma atualização para hardwares e sistemas operacionais mais novos, o jogo trava em uns três pontos, quando acontece combate em áreas muito grandes. Tive que reduzir a qualidade e feitos gráficos para passar desses pontos, aumentando novamente após passar deles. Não impediu completar o jogo, mas fica o aviso que tem esse problema, o que é até normal pra muitos jogos com mais de dez anos.

Jogo extremamente criativo. Mesmo com esses gráficos de Master System, os personagens são memoráveis e, mais ainda, as músicas das batalhas com os chefes são memoráveis.

A essência do jogo está em você poder poupar praticamente todos os inimigos nas batalhas, e a forma como a interação com os personagens se desenrola na estória até o final, dependendo se você mata ou poupa os inimigos, muda drasticamente, e tudo é muito coerente. Tem até algumas paródias com situações sem sentido que são comum ter em RPGs clássicos.

Os sistemas do jogo, como a batalha, são bem simplórios, e tendem a enjoar rápido. Mas como o jogo é curto, e o tempo todo estão acontecendo coisas que levam o enredo pra frente, isso não se torna um problema. Quando passou por uma parte que começou a repetir as batalhas, logo acontece algo dramático, ou encontra o chefe, e o jogo não deixa a peteca cair.

Exemplo de como um remaster deve ser.

Um dos melhores card games na minha opinião. Estratégia única, diferente de qualquer outro jogo. Muito bonito. Aúdio muito bom.

O maior problema desse jogo, e da maioria dos card games, é o grind necessário para se conseguir as cartas para seu deck, e a quantidade enorme de jogos que você tem que manter quase diariamente para conseguir subir nos ranks antes da season acabar e voltar pra trás novamente, tornando o jogo difícil de se curtir casualmente.

Apesar disso, super recomendado para quem é fã de card games.

Vários clássicos do Mega Drive sem perda de tempo configurando emulador. Cada jogo com preço bem baixo, pra se livrar da pirataria.

Magicka é jogado e recomendado por quase todos os meus amigos, é um jogo hack 'n slash utilizando magia e com certa estratégia acima da média, então fui experimentar.

Não gostei do jogo.

O problema do Magicka é que ele tem uma proposta de jogo casual e divertido, porém utiliza uma mecânica muito complexa pra esse tipo de jogo. São 8 tipos de elementos mágicos disponíveis, cada um amarrado a uma tecla ou botão no controle diferente, que podem ser combunadas em grupos de 5 para formas magias diferentes. Além disso cada magia pode ser lançada de várias formas diferentes, pra frente, em área, em si mesmo, na sua espada, etc. Pra completar, existem receitas de magias especiais que você aprende durante o jogo, e tem que lembrar no meio do calor da batalha qual era a combinação certa pra lançá-las.

Eu gosto de jogos complexos, mas para despender horas até aprender todas as complexidades, ou até pegar a agilidade necessária pra conseguir jogar, tem que ser um jogo com um conteúdo, profundidade, diversão equivalentes ao tempo e energia que vou gastar só pra aprender ou pegar prática pra jogá-lo. Magicka é, como eu disse, um jogo casual e sem muita profundidade, seria melhor se tivessem adotado uma mecânica mais simples e rápida.

Age 2 é um clássico, e continua exatamente o mesmo jogo, mas rodando muito melhor em computadores novos, e com a facilidade de fazer matches pelo Steam. Adicionalmente ao jogo original e à expansão Conquerors, existem agora várias novas expansões. Eu não joguei com essas novas expansões então não vou opnar sobre elas.

Excelente jogo de estratégia para tirar partidas multiplayer com os amigos. Esse jogo permite algumas batalhas realmente épicas, que serão lembradas muitos anos no futuro!

Só não o recomendo para o single player. Se procura um jogo pra jogar sozinho em modo campanha, existem outros melhores (Algum da série Total War, por exemplo).

Vampire The Masquerade Bloodlines consegue representar de forma muito fiel o jogo de RPG de mesa Vampiro a Máscara.

Esse jogo é um clássico, com uma ótima ambientação, personagens, mecânica de como sugar sangue dos mortais pelos becos ou nas baladas pra não ser visto e violar a Máscara, e toda a intriga do mundo vampírico. Podem ser feitas escolhas diferentes nos diálogos, com opções extras se você possui perícia elevada em persuasão, intimidação, sedução ou possui a disciplina Dominação. Apesar disso as alterações na sequência da estória são pequenas ou apenas cosméticas, seguindo basicamente o plot principal com mais algumas side quests.

A maior alteração no jogo em cada partida, no entanto, depende de qual dos sete clans você escolhe para seu personagem. Além de definir suas disciplinas (poderes sobrenaturais), cada clan possui características que impactam a forma de jogar. As mudanças mais drásticas, por exemplo, são vampiros do clan Nosferatu, que por ter uma aparência mostruosa exigem que você cruze as cidades muitas vezes pelos esgotos ou ocultos pelas sombras, e os do clan Malkavian, que por serem loucos tem seus diálogos com opções muito diferentes dos outros, ouvem vozes do nada, vêem notícias na tv de forma adulterada, e conseguem conversar com placas (:-\)!

Porém, existem pontos negativos. Vampire poderia ser meu jogo favorito se não fossem por tantos bugs. Obviamente o jogo foi lançado de forma apressada e não polida. O personagem encalha no cenário com frequência, algumas sequências de diálogos fazem com que as quests não avancem, o combate é bem desbalanceado e a mecânica de se esgueirar pelas sombras (stealth) é forçada de forma absurda, ao ponto do inimigo não te ver na frente dele se você estiver abaixado e não tiver um holofote te iluminando.

Apesar dos bugs tirarem a perfeição do jogo, é possível relevá-los e seguir até o final (talvez tendo que voltar um save ou outro). Ainda vale muito a pena jogar. O Mundo das Trevas foi muito bem retratado e me fez ter aquela vontade de jogar o RPG de mesa novamente!

Rogue Legacy merece um review porque é um daqueles jogos casuais que você começa a jogar sem esperar muita coisa e acaba te surpreendendo por ser original e muito divertido.

É um jogo de ação plataforma que lembra muito os Castlevania da época 2D, como o cenário, inimigos e até as faquinhas e machados que você tem a disposição. Pode se preparar pra morrer muito rápido nas primeiras tentativas, pois o jogo é bem difícil. E uma vez morto, seu herói está morto para sempre! Mas aí que vem a parte inovadora.

Quando você morre, deve escolher um herdeiro da sua família, para continuar sua missão de tentar conquistar o castelo inimigo. Esse herdeiro permanece com todo o dinheiro e equipamento conquistado pelo personagem anterior, ou seja, na sua próxima investida ao castelo você terá um pouco mais de chance de chegar mais longe, e coletar o máximo de dinheiro e novos ítens possíveis para o seu próximo herdeiro, pois a morte será inevitável!

O castelo é sempre gerado aleatoriamente a cada entrada, e uma vez dentro, não é mais possível voltar pra comprar ítens ou habilidades (deverá ir o mais longe que conseguir e deixar seus bens coletados para a próxima geração). Existem diferentes classes e magias, e novas são habilitadas com o tempo. Cada personagem na sua linha genealógica possui também características únicas, geralmente alguma doença ou peculiariedade, como miopia (enxerga as coisas distantes embaçadas), dwarfismo (seu personagem é um anão), não sente dor (a barra de vida não aparece, deixando você sem saber quando está perto da morte), falar um palavrão cada vez que toma uma porrada, enxergar em preto e branco, enxergar tudo de cabeça para baixo, ou até ser gay, e muitas outras características muito cômicas.

Quem espera um jogo de ação simples, divertido e rápido (pois não vai conseguir ficar vivo por muito tempo), e que ao mesmo tempo vai durar bastante (pois tem muitas coisas pra ir melhorando de geração em geração, pra chegar cada vez mais longe), Rogue Legacy é genial!