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Blade Strangers é um game de luta que reúne personagens de diversos jogos como Code of Princess, Cave Story, Umihara Kawase, Shovel Knight entre outros títulos. O interessante é que se trata de um crossover com games de diversas publicadoras.

Graficamente o jogo é bem bonito, os bonecos são em cel shading 2D, enquanto os cenários são em gráficos tridimensionais. Como são personagens de jogos com visual diferentes entre si, houve uma adaptação para que houvesse uma identidade visual para todos os personagens, o resultado foi que alguns ficaram muito bons, como a Solange de Code of Princess, outros ficaram esquisitos, como é o caso de Quote de Cave Story, e outros tiveram um apelo visual acentuado em suas aptidões físicas como a Kawase de Umihara Kawase.

A jogabilidade do game lembra um pouco Guilty Gear, porém com golpes mais simplificados, sem um quarto, meia lua, golpes de carregar entre outros comandos tradicionais em fighting games. Em Blade Strangers são quatro botões, cada um com golpe e intensidade diferentes, a direção e o pressionamento de dois botões juntos liberam golpes especiais, enquanto que os fatais são feitos apertando-se três botões simultaneamente.

Os combos são muito intuitivos e há um divertido desafio de aprender diversas combinações de ataques com diferentes dificuldades de execução. Entretanto não é um pré-requisito se tornar um mestre do combo para encarar o modo arcade na dificuldade mais alta, como foi o meu caso.

Para quem joga games de luta desde a década de 1990, vai notar que não há um grande desafio no modo arcade, e nem sou um expert em games de luta, fica a impressão de que foi inserido para cumprir tabela. Não é uma crítica apenas a Blade Strangers, mas no cenário de jogos de luta atual acontece muito isso, onde o foco da diversão é no modo online em detrimento do modo offline. Comparando o modo história com o arcade, os dois são basicamente a mesma coisa, a diferença é que um tem história e o outro não.

O problema que encontro no game ser focado no modo online é que se trata de um recurso com prazo de validade curto, ainda mais quando estamos falando de um game não tão famoso.

O versus online de um jogo do ano de 2018 ser pré-requisito para a obtenção de conquistas torna-se um recurso inútil para quem for jogá-lo depois de alguns anos. Infelizmente se você não tiver um amigo para jogar contigo, a diversão de Blade Strangers fica bastante limitada.

As músicas são bem legais e empolgantes, os efeitos sonoros são bem feitos e a dublagem é muito decente. Para um game de luta com muitos personagens relativamente desconhecidos foi feito um excelente trabalho.

Achei Blade Strangers muito bom tecnicamente, possui bons gráficos, a parte sonora é bem feita e a jogabilidade é decente, pois os combos saem com relativa facilidade. Minha crítica vai para o fato dele ser muito focado no online, quem não jogou na época do lançamento dificilmente encontrará alguém online para disputar pelejas. O jeito é se divertir aprendendo combos e tirar uns contras com o computador no modo arcade.

Super Galaxy Squadron EX Turbo é um shmup muito legal, o jogo com rolamento automático na vertical tem como grande diferencial a disponibilidade de inúmeras naves para você escolher.

Há três modos de jogo: arcade, endless e boss rush. Durante um bom tempo tentei terminar o game no modo arcade na dificuldade hardcore, mas não obtive sucesso, então joguei na dificuldade normal, ainda assim a tarefa foi complicada.

A diferença entre as dificuldades é que no normal há itens de reposição de energia e checkpoint. Para quem for se aventurar a terminar sem continue, o chekpoint é inútil, a não ser para treinar o estágio ou chefe onde você morreu. Super Galaxy Squadron EX Turbo trabalha com barra de energia e não há vidas extras.

Em Super Galaxy Squadron EX Turbo sua nave possui tiro rápido, não sei se todas as naves possuem o ataque carregado, para isso basta não atirar e depois que um círculo ao redor de sua nave for completado, ao apertar o botão de tiro, o ataque é disparado.

Há uma movimentação lenta temporária, chamada Focus, onde tudo que há na tela fica em câmera lenta e permite que o jogador se movimente com maior precisão para desviar dos disparos inimigos, no hud ela é representada por uma barra mais fina de cor amarelada ao lado da barra Hyper.

Existe um ataque especial chamado Hyper, cada nave possui um movimento próprio. Para abastecer o Hyper e o Focus, basta coletar os itens azuis que são liberados pelos inimigos destruídos. Esses itens são atraídos para sua nave automaticamente a curta distância.

Sobre as naves, eu optei por jogar com a Black, ela possui uma excelente arma secundária. As armas primárias e secundárias de todas as naves podem ser evoluídas até o quinto nível. O Hyper de Black funciona como escudo e também maximiza seus ataques.

Toda vez que você toma dano, além da perda de energia, você pode perder poder de fogo das armas primárias e secundárias. Após o dano, durante certo período, os itens ficam flutuando na tela, sendo assim é possível você recuperar o poder de fogo, com sorte, totalmente.

Sobre a pontuação, o game trabalha com sistema de combo que maximiza sua pontuação, pelo que entendi o ideal é você jogar mais na ofensiva, destruindo seus inimigos o mais perto possível, e tentar manter o multiplicador alto. Além disto, há outras bonificações no jogo, como itens secretos que podem ser obtidos ao posicionar sua nave sobre os círculos semitransparentes até fazer o item aparecer.

Graficamente Super Galaxy Squadron EX Turbo é muito bem feito, não encontrei defeito algum, gostei do design das naves, inimigos, hud, a escolha da paleta de cores, uma arte pixelada de excelente bom gosto.

Super Galaxy Squadron EX Turbo possui uma trilha sonora muito cativante, inclusive há uma música cantada. Há dublagem nas cutscenes entre os estágios e os efeitos sonoros são bem decentes.

Encontrei pequenos e poucos problemas na parte sonora, é possível ouvir o som do seu tiro enquanto a fase não começa e quando se morre o alarme não para de tocar até o jogo recomeçar do check point.

Super Galaxy Squadron EX Turbo só parece curto, além de tentar fechar sem continue, há uma conquista que pra mim foi bem complicada de obter, Mariner, foram inúmeras tentativas até consegui-la.

Em relação ao jogo em si, o último chefe possui ataques complicados para desviar, eu fiquei com uma baita dor na região da nuca após finalizar o game devido a enorme tensão.

Eu achei Super Galaxy Squadron EX Turbo muito divertido, é bonito, possui uma boa trilha sonora e um desafio cativante que obriga o jogador testar todas as naves para encontrar a que melhor se adapte ao seu estilo. Uma vez escolhida a nave, é hora de traçar estratégias para a conclusão dos desafios que não são nada fáceis.

Um grupo de WhatsApp focado em shmups que participo que me avisou sobre Space Runaway, eu adicionei ele na biblioteca e os gráficos na página do jogo me chamaram a atenção, pixel art é bom demais, instalei o jogo sem grandes expectativas e o resultado foi muito positivo.

Graficamente, conforme dito anteriormente, é um pixel art extremamente bem feito, a começar pelo mecha que você controla, em minha opinião eu achei que é uma junção de robôs dos animes Macross e Patlabor, um bonecão gigante com uma metralhadora poderosa.

Muitos elementos no jogo possuem movimentação própria e o que dizer dos chefes de fase? Um mais legal que o outro. Quem já é iniciado no gênero vai notar alguma referência aqui e acolá. Há um estágio em que o rolamento de fase é na diagonal inferior direita que lembra um estágio de Hyper Duel, aliás, eu acho que grande parte de Space Runaway foi inspirado em clássicos da Technosoft.

O que eu poderia sugerir para melhorar graficamente o jogo é mostrar o chefe de fase destruído ao final do combate e não simplesmente ele sumir na explosão, acho que daria um efeito muito legal.

A trilha sonora eu gostei bastante, as minhas músicas preferidas, no momento em que escrevo esta resenha, são as da quarta e quinta fase. Eu acho que as músicas são do gênero synth-pop, se eu estiver equivocado, por favor, corrija-me. Os efeitos sonoros são bons e competentes. Há um som aterrador ao final do jogo que meu deu um baita susto.

A jogabilidade é bem feita, porém notei alguns pequenos problemas. Em Space Runaway há três tipos de armas, a laser é a arma mais poderosa, embora a sua cadência seja a pior de todas, ela é tão forte que no segundo chefe ele mal aparece e já aparece destruído. Neste caso poderia o inimigo ter um período de invencibilidade até aparecer totalmente no estágio para assim começar a batalha.

Na primeira forma do último chefe, o seu escudo protetor tem a caixa de impacto estranha, pois em algumas partes, ela fica acima e abaixo do respectivo canhão. Entretanto na última proteção não sei bem onde é a caixa de impacto, ali parece ser bem reduzido e é preciso que você se arrisque na frente do canhão para causar danos à proteção.

Apesar do mecha de Space Runaway ser bem grande, a sua caixa de impacto é relativamente pequena, fica no peito do robô. Durante a partida o jogador pode coletar, além dos itens de troca de arma e vida extra, os seguintes itens:
• P fornece aumento no poder de fogo, vai até o nível cinco;
• S aumenta a velocidade, não me arrisquei a pegar mais que três;
• Ajudante, o mecha pode ter dois consigo, a direção de ataque deles pode ser modificada, além deles servirem de escudo para pequenos tiros;
• B é bomba extra, você pode ter até nove em estoque, não sei por que há uma casa decimal no contador.
Quando o limite de atualizações chega ao máximo, cada item extra passa a valer mil pontos.

Toda vez que um inimigo é derrotado, com exceção dos chefes de fase, ele permanece na tela piscando em vermelho durante algum tempo enquanto você segurar o botão de tiro, ao você liberar o botão, ele explode, essa explosão causa danos em outros inimigos, não notei se esse artifício aumenta a quantidade de pontos.

A bomba te dá invencibilidade temporária (i-frame), o que ajuda em algumas passagens.

A maior dificuldade em Space Runaway acontece ao morrer, pois a recuperação é bem complicada em algumas passagens, principalmente contra chefes de fase. O chefe da quinta fase é um sofrimento, por conta da caixa de impacto dele ser bem escondida, foram várias tentativas até eu perceber o local exato onde atingi-lo. Aliás, um modo de treino seria um adicional bem interessante ao jogo.

Ao terminar o game, o modo hard é liberado, eu joguei um crédito nessa dificuldade e é bem difícil mesmo, inimigos que não atiravam passam a te atacar.

Achei Space Runaway bem legal, fui com a expectativa bem baixa e fui surpreendido positivamente, normalmente essa estratégia sempre funciona. Space Runaway é um jogo de graça disponível no Steam que eu faria questão de dar vinte cruzeiros facilmente, posso definir ele como um bom jogo de Mega Drive ou Super Nintendo que jamais foi lançado.

Achei a ideia de Gun Wings muito interessante, pois a desenvolvedora pegou o conceito de absorver os tiros de Ikaruga e acrescentou personagens, cada uma correspondendo a uma cor de tiro, ou seja, uma bonequinha amarela, outra azul e outra vermelha.

Cada personagem possui dois tipos de armas (weapon 1 e 2), onde o jogador escolhe apenas uma para iniciar o jogo. As personagens são bem carismáticas e todas possuem características próprias de ataques, mudando inclusive as estratégias para cada weapon, em suma, no total há seis personagens para serem escolhidas. Os comandos são: movimentação da boneca, tiro, bomba, ataque especial (charge) e um para movimentação lenta da personagem.

O charge é acionado quando a barra que fica na parte inferior do hud é preenchida, a barra enche sozinha, mas para ajudar a enchê-la é preciso coletar tiros correspondente à cor de sua personagem, com ele é possível apagar os tiros que não são da mesma cor de sua bonequinha, por exemplo, você escolheu a vermelha (Kou), então os tiros amarelos e azuis são apagados com o charge. Enquanto você coletar os tiros de mesma cor de sua personagem com o charge acionado, o ataque não cessa. Além disso, o charge é essencial para maximizar seus pontos, mas explico isto adiante.

Há outro ataque especial, vou chamar de ataque concentrado, que é acionado ao manter pressionado o botão de tiro, no hud fica acima da escrita power, a barra vai aumentando gradativamente. Caso você escolha a weapon 1, há dois níveis de preenchimento, você pode soltar o botão de tiro quando ela atingir metade da barra ou quando ela estiver cheia, quanto mais preenchida, maior o efeito do ataque. Já com a weapon 2, você pode soltar o botão de tiro a qualquer momento, porém, assim como a weapon 1, quanto mais cheia a barra, maior o poder do ataque.

Eu gostei da jogabilidade, os comandos respondem super bem, e achei muito bem pensada a maneira como os padrões de ataques dos inimigos surgem, pois é necessário utilizar todos os comandos para ter sucesso para a conclusão do jogo.

Gostei muito de jogar com a personagem vermelha com a weapon 2, o ataque concentrado é muito útil, pois além de servir de ataque, também serve de defesa quando a barra não está cheia. Se você solta o botão de tiro, as esferas vão em direção aos inimigos. Quando a barra está totalmente cheia, o ataque arranca muita energia dos vilões. É um ataque muito útil contra inimigos resistentes.

Eu não entendi como funciona o sistema de power up de seu tiro principal, parece-me que ele vai aumentando gradativamente, não sei se tem relação com a coleta de gemas.

O sistema de pontuação, além de destruir os inimigos, consiste em pegar a maior quantidade de gemas, para maximizar o seu acúmulo, é necessário utilizar o charge. Quanto maior o vilão, maior a quantidade de gemas liberadas, enquanto você estiver sob efeito do charge, as gemas conferem mais pontos. Quando há a transição de tela, sua personagem aparece com roupas diferentes, não sei se o critério para a mudança de ilustração é a quantidade de pontos, gemas ou ambos.

As músicas, compostas por VY e Zoey, foram bem aproveitadas, inicialmente, as músicas possuem um clima mais alegre, mas ao chegar à quarta fase, a trilha passa uma sensação mais pesada, dando a ideia que haverá problemas, e isto segue até a batalha final. Eu particularmente gostei mais das músicas das três primeiras fases e da quinta também.

Gostei bastante de Gun Wings, é um jogo divertido, desafiador, com bons gráficos, embora os sprites dos inimigos, sejam estáticos em sua maioria, há boas músicas e bons efeitos sonoros. A jogabilidade é boa, obrigando o jogador a dominar todos os comandos para escapar da cortina de tiros. Gun Wings é relativamente generoso com vidas e bombas extras, o que torna o shmup bullet hell bem acessível a jogadores inexperientes, isso em minha opinião. Enfim, recomendo o jogo.

Visualmente, sem dúvida alguma, os desenvolvedores de Void Invaders se inspiraram no clássico Space Invaders, entretanto as comparações param por aí, pois a jogabilidade de Void Invaders não é nada enfadonho como no Space Invaders original.

São apenas dois comandos em Void Invaders, um para controlar o personagem e outro para atirar. Tem como você habilitar o autofire, daí o próprio jogo se encarrega de atirar para você, bastando que você comande o monstrinho.

Você controla uma criatura que dispara tiros freneticamente e que, dependendo do estágio, seu personagem ganha armas diferentes de uso temporário. Void Invaders possui quatro modos de jogo:
• Level Mode: São diversas fases até a sua conclusão, como são muitas, não achei interessante gravar 1CC neste modo, porém é imprescindível concluí-lo para habilitar o Hardcore Mode.
• Hardcore Mode: Este modo só é habilitado mediante alguns pré-requisitos. Como este gameplay é deste modo de jogo, irei me alongar mais a respeito dele adiante.
• Endless Mode: Modo de jogo sem fim que consiste em fazer a maior pontuação sem morrer.
• Wave Mode: Este modo consiste em passar por diversas ondas de inimigos.

O Hardcore Mode se assemelha a um modo arcade, pois são dez fases, com chefes na quinta e na décima, é um modo de jogo mais curto, porém bastante desafiador, porque não há treino. Se morrer volta desde o começo.

Achei este modo bem desafiador, principalmente no último chefe, apesar de haver uma barra de energia, ela se esgota facilmente se você marcar bobeira, principalmente ao encostar nos inimigos. Alguns tiros dos adversários são destrutíveis, mas dependendo da saraivada de projéteis, é impossível escapar ileso de todos.

No modo padrão, o jogo possui um recurso que a princípio é interessante, mas depois de um tempo se torna maçante que é a rotação da tela, eu optei por jogar com o recurso desligado, pois em nada ajuda ver a tela rodopiando, é um enfeite que eu achei desnecessário.

As músicas da trilha sonora, compostas por kingdaro, ou Kingdaro, segundo seu perfil no SoundCloud, são dos gêneros: house progressivo, electro house, bass, entre outros estilos musicais.

Eu gostei de Void Invaders, achei o Hardcore Mode bem desafiador, ele é curto, mas passei mais tempo jogando este modo do que nos demais. Eu recomendo o jogo.

A DLC paga contém os seguintes modos de jogo: Survival Mode, Arcade EX Mode e Boss Rush Mode.
• Survival Mode: Você passa por diversas ondas de ataques inimigos e ao obter uma determinada quantidade de pontos, você passa para a onda seguinte.
• Arcade EX Mode: Há oito fases, eu joguei poucas vezes, então não posso afirmar se as fases são randômicas, assim como a aparição dos chefes de fase.
• Boss Rush Mode: Esse modo de jogo é bem casca grossa, há um chefe que me deu um trabalho danado.

Depois do 1CC no modo arcade de Mobile Astro, dediquei um bom tempo tentando terminar o modo Boss Rush. Neste modo você enfrenta oito chefes do jogo utilizando a arma padrão e duas bombas, que podem ser recarregadas a cada chefe, e não há vidas extras, ou seja, morreu é game over e não tem como continuar a partir do inimigo em que se morreu.

A bomba no jogo ajuda um pouco, ela causa um dano razoável nos chefes. Ao ser atingido, o i-frame do seu boneco passa muito rápido, então uma boa estratégia ao ser atingido é fugir para o mais longe possível de ataques.

A maior dificuldade que encontrei neste modo foi no sétimo chefe, apesar dele possuir padrões de ataque, seus movimentos são chatinhos de desviar, ele é largo e rápido, e seus tiros são ligeiros, então para derrota-lo se exige um misto de habilidade e sorte.

Excetuando-se o sétimo chefe, todos os demais inimigos são relativamente tranquilos de serem vencidos, uns são mais fáceis que outros, mas no geral, nenhum deles é tão difícil quanto o sétimo e nessa partida eu dei muita sorte, passei por um triz.

Achei o modo Boss Rush bem desbalanceado na dificuldade se comparado aos demais modos de jogo. Fazia um bom tempo que eu não comemorava a vitória sobre um game com gosto, o processo foi árduo, mas o resultado valeu a pena.

Em sua opinião, o último chefe não parece o rosto de um coala?

Mobile Astro é um shmup gratuito disponível no Steam, é um jogo com rolamento na vertical e o seu personagem atira em todas as direções, é um game no estilo twin-stick shooter.

No game você controla um personagem que se assemelha a um astronauta, ou robô, com dois canhões, um em cada ombro, além de atirar em todas as direções, você pode soltar bomba. No seu arsenal você pode carregar até duas bombas.

A bomba serve para limpar a tela de tiros e inimigos menores, contra inimigos maiores ela causa um dano razoável.

No decorrer dos estágios você encontra armas diferentes que são temporárias, para usá-las novamente é preciso deixa-la carregar um pouco. A minha preferida é o lança-chamas, apesar do seu curto alcance, ela possui o maior poder destrutivo.

Os gráficos são simples, mas bem feitos, o seu personagem e os inimigos são todos em branco e tons de cinza. O seu personagem e inimigos mais resistentes quando tomam danos vão ficando vermelhos. Os cenários que mais gostei foram os do espaço, remeteram-me a games de 8 e 16-bit com temática espacial.

As músicas são boas, claramente inspiradas no som do Mega Drive, os temas são variados, contendo músicas calmas e outras mais pesadas, muitas delas com bastante destaque para o baixo. Os efeitos sonoros são bons, só não gostei do som do tiro do personagem.

Apesar de ser um game grátis, Mobile Astro não é ruim, muito pelo contrário, é bem feito e divertido, há uma DLC paga que contém outros modos de jogo: Survival Mode, Arcade EX Mode e Boss Rush Mode.
• Survival Mode: Você passa por diversas ondas de ataques inimigos e ao obter uma determinada quantidade de pontos, você passa para a onda seguinte.
• Arcade EX Mode: Há oito fases, eu joguei poucas vezes, então não posso afirmar se as fases são randômicas, assim como a aparição dos chefes de fase.
• Boss Rush Mode: Esse modo de jogo é bem casca grossa, há um chefe que me deu um trabalho danado.

Como eu disse anteriormente, Mobile Astro é um shmup divertido, possui bom desafio. Com exceção do Boss Rush Mode, os demais modos de jogos foram feitos pare ser um bom passatempo. Recomendo.

Ghost Blade HD é um shmup bullet hell, ou danmaku, com forte inspiração em DoDonPachi, inclusive há algumas semelhanças como a jogabilidade, a pontuação baseada em combo e o primeiro chefe de fase. Os comandos do jogo são bem simples, além do direcional, há um botão para tiro rápido, outro para tiro concentrado e um terceiro para bomba.

Há três naves para o jogador escolher, cada uma com características próprias, e três níveis de dificuldades. Além do modo normal de jogo, há um modo de treino e outro de score attack.

O principal diferencial de Ghost Blade HD é o esquema de acúmulo de bombas, quando destruímos os inimigos com o tiro normal, eles liberam estrelas que conferem pontos, já quando o fazemos com o tiro concentrado, os inimigos liberam algo semelhante à slimes, com elas preenchemos a barra de bomba.

E é justamente com o acúmulo de bombas que eu consegui terminar o jogo sem continue, pois nas duas últimas fases há muitos tiros, aí foi preciso usar bombas para, além de limpar a tela dos ataques dos oponentes, ter aqueles milésimos de segundos de invencibilidade (i-frames), e mesmo perdendo muitas vidas à toa, consegui chegar com recursos suficientes para acabar com o último chefe.

Com três ou mais bombas no estoque, quando se morre você não as perde, entretanto quando se morre com menos de três bombas, você volta com três no estoque, então no sufoco, não hesite em tacar bomba. Outra coisa que acontece quando se morre é a destruição de alguns inimigos na tela.

Notei que em algumas passagens, quando há slowdown, Ghost Blade HD possui um defeito de diminuir a sua cadência de tiros, algo bem estranho de ocorrer em games de nave, nesses momentos eu optei por usar a bomba.

Graficamente, Ghost Blade HD faz jus ao HD do nome, além de DoDonPachi, nessa categoria eu acho que o game tem forte inspiração em Ikaruga também, pois é tudo muito límpido. Uma coisa que ficou bem estranha é a movimentação de alguns veículos terrestres e marítimos pelo cenário, eles parecem flutuar devido a ausência de sombra ou ondulações na água, este no caso de inimigos marítimos.

Sobre o contador de vidas, o número indicado representa uma vida a menos, ou seja, se no hud está quatro, na verdade você tem três, logo a última vida é a um e não zero.

As músicas, pelo que pesquisei, o compositor Rafael Dyll colocou elementos de j-pop com sintetizadores dos anos 90. Eu as achei bacanas. Em relação aos efeitos sonoros, quando se pega um determinado item de pontuação, o som lembra o de Sonic pegando uma argola.

Eu gostei de Ghost Blade HD, não é um jogo de navinha espetacular, mas diverte, possui um bom desafio e as conquistas são legais de fazer, há algumas coisas que poderiam melhorar, mas no geral é um bom shmup.

G-MODEアーカイブス+ 怒首領蜂大往生DX (G-MODE Archives+ DoDonPachi DaiOuJou DX) é um port de DoDonPachi DaiOuJou para aparelhos mobile lançado em 2005 no Japão, a G-MODE trouxe essa versão para PC e Nintendo Switch, acredito que ambas sejam idênticas.

Assim como na versão arcade, em DoDonPachi DaiOuJou DX há duas naves e três personagens (Element Dolls) para o jogador escolher e cada possibilidade conferem habilidades diferentes à navinha.

Além do direcional, há três comandos: tiro rápido, tiro concentrado e bomba. O efeito da bomba muda se o jogador segurar o botão de tiro concentrado.

O game é bem tranquilo na dificuldade normal, por conta das vidas extras que o jogador consegue no decorrer do jogo e o número de bombas que aumenta a cada vida perdida, o máximo são seis no estoque.

A barra que fica logo abaixo do medidor de acertos quando completada libera um item de ataque poderoso (hyper) que o jogador pode armazenar. Para acionar o hyper, basta apertar o botão de bomba, se houver tiros na tela, o comando apaga todos os projéteis quando ativado e, durante um tempo, o tiro rápido e concentrado ficam mais poderosos, facilitando a destruição de inimigos e aumentando o número de acertos.

O sistema de pontuação consiste em manter o combo de acertos, enquanto a barra que fica no canto superior esquerdo estiver preenchida, o combo não é zerado. Quanto maior o combo, maior a pontuação conferida por inimigo destruído.

Fazendo uma analogia, esse port de DoDonPachi DaiOuJou é comparável aos ports que eram feitos dos games de arcade para os consoles de 8 e 16-bit. A consequência da limitação de hardware é o sacrifício de muitos detalhes, tanto nos gráficos quanto nas músicas e efeitos sonoros, tudo em prol de uma boa jogabilidade.

Graficamente o jogo é bonito, bem feito, a impressão que tive é que algumas fases foram encurtadas em relação à versão de fliperama.

A trilha sonora também é boa e alguns efeitos sonoros foram suprimidos nesse port, quando alguns inimigos são destruídos, o som parece pipoca estourando na panela.

Um jogador mais xiita pode achar DoDonPachi DaiOuJou DX uma porcaria, mas eu o achei bem feito, até pensei que minha experiência seria pior. É um port decente, jogando no nível hard, o game fica com um bom desafio, desafio o qual não consegui superar. Enfim, achei divertido e recomendo DoDonPachi DaiOuJou DX.

Já de cara Pewt 'em Up! tem uma coisa boa, ele é gratuito, e a segunda coisa boa é que ele é um bom jogo de nave. O shmup tem uma cara de game arcade, mas não é, o que pode desagradar algumas pessoas.

A princípio me desagradou também, que é o sistema de compra de melhorias, no decorrer do jogo você adquire créditos que podem ser trocados por upgrades diversos em sua nave.

Conforme você vai jogando Pewt 'em Up! ele vai se tornando mais divertido. No decorrer do jogo acontecem algumas situações muito bacanas, que não vou revelar para não estragar surpresas.

Os gráficos são bons, bem feitinhos. A trilha sonora é variada, parece até um catálogo de compositores de tanta gente que trabalhou nas músicas, que, aliás, é o grande chamariz de Pewt 'em Up!. Os efeitos sonoros são bons também.

A movimentação da nave eu achei um pouco estranha, parece que o jogo foi desenvolvido para ser jogado em touch screen, mas essa impressão minha em nada atrapalha na jogabilidade.

Enfim Pewt 'em Up! é um jogo divertido, ele é bom na parte técnica, é gratuito, poderia haver um modo arcade, pois tentei zerar sem repetir fases, aí o jogo fica longo demais, pois é necessário ordenhar créditos para melhorar sua nave. Pewt 'em Up! é um shmup que recomendo para o público casual.