Recent reviews by cherojr

Jogo fantástico com histórias que se cruzam ou se encontram; jogabilidade simples, mas eficiente, um visual incrível e um enredo de deixar no chão grandes produções.
Vale a pena demais.

A redenção da Hangar 13 tardou, mas veio.
Nada como ser reembolsado em 40tinha dum jogo bugado ad infinitum de uma empresa que, supostamente, presa por jogos de qualidade e usar o dinheiro num jogo melhor, com missões e enredo centrados bem construídos, sem problemas de loading e ainda sobrar um troco...
De ruim, o final que me parece um pouco corrido; poderia ter algumas poucas missões contextuais extras pelo mapa, apenas disponíveis a depender da altura da história (mais missões como taxista, algumas roubando, outras protegendo o pessoal que paga por proteção).
Altamente recomendado!

Bugado em DX11!
Super bugado em DX12!
Bugadissimo em Vulkan!
O que atrapalha - e muito - um jogo de jogabilidade rápida como Serious Sam; loadings intermináveis, problemas com carregamento de texturas.
Level design não tenho como avaliar bem com tão pouco tempo de jogo; graficamente OK, aparentemente um pouco acima do BFE, mas o cenário numa cidade nem de longe encanta tanto qnt os cenários no deserto ou templos astecas dos jogos anteriores.
De consolo, pelo menos entra no jogo ao contrário de outras super produções de supostos super estúdios...

PS: fizeram uma "reimaginação" de uma das músicas presentes na parte final de Serious Sam: The Second Encounter... Ficou um espetáculo (Tunguska Suite)!
Enqnt a trilha roda, a vontade de erguer o triplo de peso na academia é incontrolável; minha vovozinha do alto de seus 177 anos simplesmente largou na parede a cadeira de rodas e foi fazer bolinho de chuva depois de mais de 20 anos sem saber pra quê servia um fogão; meu pai, mega míope, começou a demonstrar visão de águia ao enxergar em alta definição a formosa vizinha distantes uns bons km de casa; sem contar um colega meu que depois de 50 anos morando com a mãe saiu à procura de um emprego e um barraco pra morar sozinho, mas a vontade logo passou após os ~4 minutos de música se encerrarem...

Tarsier Studios deveria alterar o formato como o jogo é comercializado removendo todos os DLCs e vendendo apenas o pacote completo já preparando o terreno para a sequência que promete! Mas aí é querer demais quando lembramos que a editora é a altamente mercenária Bandai Namco...
O último pedaço fecha com chave de ouro toda a experiência e ainda amarra as desventuras dos dois protagonistas. Vale muito a pena (numa promoção, claro)!

Jogo maravilhoso!!! Só nas imagens e vídeos pq, aqui, nem chega a abrir.

Lembre-se sempre pois a regra é claríssima: early access é característica intrínseca de jogos que não devem ser comprados sob hipótese nenhuma. Sem mais.

Onde quer que Tolkien esteja, ele indubitavelmente esta se revirando e blasfemando ferozmente contra a WB ou quem quer que seja o (maldito) responsável por um joguinho tão sem vergonha com 9999 ondas de ataques aos fortes já dominados... Não há sentido algum já que testa a paciência até do mais inexorável monge tibetano.

Com visual que lembra bastante um crossover entre Grow Home e No Man’s Sky - NEXT, uma paleta de cores bastante vibrante - berrante para ser realmente honesto - e fortes inspirações em games 2D baseados numa jogabilidade fortemente orientada sobre puzzles e enredo em aberto, Planet Alpha pode ser visto como a versão colorida de Inside.

A jogabilidade têm claras inspirações: Giana Sisters: Twisted Dreams, Limbo, Inside, Rayman, Little Nightmares... Enquanto no game das irmãs o jogador alterna dinamicamente entre dois mundos, em Alpha o jogador tem a possibilidade de fazer correr rapidamente o dia, ajustando o ambiente tanto para manhã qnt noite, assim, influenciando diretamente na resolução de puzzles e superação dos inimigos. Uma pena que Alpha não adota esse sistema de troca dinâmica entre dia e noite para oferecer uma jogabilidade realmente interessante. Giana chega a ser cruel ao exigir do jogador habilidade, rapidez e destreza em vários momentos se aproveitando desse sistema.
Claro que não se exige dos desenvolvedores a reinvenção da roda, mas dada as claras - e excelentes - inspirações, esperava um melhor aproveitamento dos elementos chupinhados de outras obras. O enredo em aberto (visto como preguiça por alguns) não empolga como o de Inside. Enquanto nos jogos da Playdead me senti compelido, quase obrigado a pensar sobre os jogos qnd terminados, neste, não. Usar de enredos abertos a múltiplas interpretações é interessante do ponto de vista narrativo, mas apenas isso não basta, tem de ser bem pensando, muito bem aplicado aplicado/utilizado mesmo que até alguns truques sejam necessários afim de evitar que teorias não surjam de quaisquer absurdos numa tentativa fraca de preencher lacunas desse tipo de narrativa, algo mais ou menos aos moldes de trabalhos como O Livro de Eli, por exemplo ("o cabra é cego?" / "definitivamente seria Eli protegido por Ele uma vez que atiram pelas suas costas e erram?"). Parece que os elementos de Planet Alpha foram jogados ali e pronto, com uma narrativa trabalhada em círculo numa tentativa falha de surpreender e que não me inspirou vontade alguma de divagar sobre.
Os puzzles são muito simples e de fácil resolução, o jogador não terá grandes desafios. O desafio maior fica mesmo por conta das áreas de baixa gravidade. Apenas uma ou duas dessas áreas são obrigatórias para avançar no jogo, o restante escondidas pelos cenários como as boas e velhas fases secretas de games clássicos de tempos atrás. O objetivo nelas, basicamente, é seguir de um ponto ao outro do mapa avançando sobre blocos que se movem utilizando-se da gravidade reduzida para super saltos atingindo áreas que normalmente seriam impossíveis. O enfrentamento dos inimigos se dá pelo uso do ambiente tanto para eliminar qnt desviar das ameaças. O embate direto é impossível, não há armas assim como em Little Nightmares.

O visual mostra toda sua beleza mesmo qnd avançamos para a manhã, a iluminação realmente se destacando. Muito bem trabalhada, o efeito incrível com a luz atingindo a vegetação num amanhecer orvalhado.

Bugs enfrentei alguns com a movimentação ficando travada em dados momentos sendo necessário apenas o pressionar repetido de botões para destravar. Algumas áreas que antes eram acessíveis com um simples pulo ficavam inalcançáveis depois de dado momento. No entanto, nada gravíssimo que impossibilitasse o avanço.
A parte sonora é bem trabalhada, mas sem um destaque fora do comum.

Planet Alpha se encaixa no "é o que tem pra hoje": parte visual boa, até bastante inspirada graças a direção de arte com escolhas inusitadas para retratar o ambiente de Alpha e um trabalho de iluminação de destaque, mas com uma paleta de cores deveras exagerada durante a maior parte da jogatina; a movimentação não tem a desenvoltura de Inside, mas é relativamente bem feita; puzzles extremamente simples, enredo/final em aberto que não empolga e nem inspira e um trabalho OK na parte sonora. Joguei em dois blocos de três horas: 6 horas de jogatina que não vão deixar saudades.
Para quem gosta do estilo, fica minha recomendação. Nem de longe é a melhor, mas isso não a torna automaticamente a pior. Por ora é o que tem.

Pouca coisa mais longo do que o DLC anterior, The Hideaway tem como pilar a cooperação (e alguns glitchs)... Será necessário achar, salvar e somar forças com os Nomes - os simpáticos pequeninos seres sempre com um capuz sobre suas cabeças - para superar boa parte dos obstáculos e seguir adiante para o próximo capítulo.
Agora, além da imprecisão dos controles, alguns glitchs podem dificultar a situação e até travar nosso avanço em determinados momentos. E pelo andar da carruagem, são problemas que não serão resolvidos. No entanto, não é algo gravissimo do tipo que impossibilita o avanço por esse pesadelo em que nosso personagem se encontra.
Bom level design, gostei da alta tensão em dados momentos e, especialmente, dos conceitos cooperativos/de ajuda embutidos numa campanha single.
Ainda há todo o clima sombrio e opressor do jogo, mas os devs conseguiram trazer alguma esperança, algum conforto qnd tds os Nomes estão reunidos... Tudo isso para desembocar num final um tanto qnt perturbador apontando para o inevitável no DLC subsequente...

Não considerem minha não recomendação como algo ruim. Apenas que dividir e lançar cada um dos pedaços de "algo maior" em espaços tão longos, definitivamente, não foi a mais sábia das decisões.

Mais curto do que o meu salário, mais rápido do que qualquer "rapidinha" que vc possa vir a ter na sua vida, The Depths tem um conceito bacana e escolhas ruins...
Mais conteúdo (pelo menos na teoria) sempre é bom, especialmente qnd tal conteúdo parece bem relevante, expandindo uma experiência que por si só, td a desventura de Six, já agrada bastante. No entanto, a escolha por picotar td uma nova narrativa que dá novo ângulo à trama principal é tão ruim qnt remover (ou "esconder") conteúdo só para mais tarde disponibilizá-lo como DLC.
The Depths tem foco maior nos puzzles, mesmo estes bastante simples e de fácil resolução, ajudam bastante a dar novo ar ao game. A experiência original batia bastante nas mesmas teclas: esconder-se, avançar sorrateiramente e “Run, Forrest, RUN!!” Essa primeira DLC elimina um pouco disso construindo bem o clima de suspense, "escondendo" o nêmesis do novo protagonista até uma espécie de embate final - nada muito complexo ou elaborado, mas dosa relativamente bem correria com puzzles e a habilidade no controle. É um bom começo...
Os principais contras ficam por conta da duração, muito $algado pelo parco tempo oferecido, os comandos continuam com certa imprecisão e o jogo parece demorar mais do que deveria para carregar, tanto para entrar a primeira vez no jogo qnt iniciar a nova aventura. São detalhes que não podem passar despercebidos.

Apesar do bom começo, não posso recomendar uma experiência que possivelmente passou pelas mãos do Jason, sendo retalhada e dividida em três partes. E, ao que td indica, serão bem curtas. Esperem uma promo marota e o lançamento do restante das partes. Julgo a escolha mais acertada...

E pararam com as máscaras, ótimo - não podia deixar de comentar.