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Reseña de CS:GO
Não há como negar: “Counter-Strike” é um jogo extremamente viciante. Mesmo quem se afastou do game - seja pelo motivo que for -, vai se sentir em casa. Afinal, pouco da mecânica foi alterado e o que mudou foi para deixar o game mais realista.

Um desses exemplos é quando você usa o telescópio dos rifles de precisão, que deixa a tela um pouco embaçada quando o personagem se move.

Mas há novidades também, como a interface de compra, que agora é circular - o que facilita e muito a navegação nas versões para consoles. Novas granadas também aparecem, como o coquetel molotov, que dá liberdade para criar estratégias diferentes. No final das contas, a mecânica de comprar armas em todos os rounds favorece quem joga com cautela e estrategicamente.

A versão de PlayStation 3 tem ainda suporte para jogar com teclado e mouse, além do controles de PS Move. Já no X360 não existem tantas variações de controle (nem suporte ao Kinect) e o modo de chat em grupo é desativado – afinal isso poderia ser usado para trapaças, e “Counter-Strike” é um jogo que leva muito a sério a competitividade.
Novos modos de jogo
“Global Offensive” traz dois modos novos: o Arms Race e o Demolition. Mesmo sendo bem distintos, ambos compartilham de um descontraído espírito arcade e favorecem o confronto direto.

Em Arms Race, o jogador ganha novas armas ao matar um adversário e passa por todas até chegar ao momento que se vê forçado a usar apenas a faca. São 26 armas no total e vence quem conseguir usar todas elas com sucesso ou quando o tempo se esgotar.

Já em Demolition o esquema é o mesmo das missões de explosão, mas em cenários menores e com mais contato entre os times. Além disso, o jogador só usa novas armas quando mata alguém do time adversário.

Em todo caso, essas novas modalidades garantem um fôlego extra para quem é veterano e diversão imediata para quem ainda engatinha no game de tiro da Valve.
Visual bonito
"Counter-Strike: Global Offensive" é muito bonito. É até estranho dizer isso, tendo em vista que a Source Engine, uma ferramenta de 2004, já não faz gráficos tão elaborados como a CryEngine (de “FarCry 3”) ou a Frostbite 2 (de “Battlefield 3”). Cenários como Aztec ou Italy são bem detalhados e divertidos de serem revisitados.

Existem efeitos de luz dinâmica e fumaça volumétrica que enchem os olhos e esse resultado pode ser obtido mesmo em computadores com placas mais populares – leia-se: não muito caras.

Por outro lado, é notável a queda de qualidade gráfica nos consoles, principalmente no PlayStation 3, que mostra texturas mais lavadas e com taxa de atualização em 30 quadros por segundo - uma qualidade bem abaixo do que estamos acostumados a ver em jogos atuais.
Publicada el 3 de diciembre de 2014.
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