Recent reviews by Tivrusky

TW: possível spoiler.
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Omori é um jogo que trata de erros e consequências, inocência e maldade.
Tu acompanha a história de um adolescente, cujo nome tu pode escolher, mas que canonicamente se chama Sunny.
A casa de Sunny foi vendida e ele precisa lidar com a última oportunidade que tem de ser honesto sobre um evento que separou todos os seus amigos de infância: a morte de Mari, sua irmã.
Sunny precisa lidar com o seu trauma no mundo real e no subconsciente, onde tu pode controlar Omori, um tipo de alter-ego do protagonista, enfrentando um mundo psicodélico infantil que protege o sonhador da verdade sobre o fatídico dia da morte de Mari.

O jogo retrata uma história muito interessante e comovente, incluindo até mesmo uma questão ética extremamente delicada sobre culpabilização e o quanto estamos dispostos a esconder nossos erros por causa da pressão social. Também toca o ponto da forma que os traumas afetam a vida de uma pessoa num longo prazo, e o quanto isso pode afetar a forma que percebemos o mundo. Somado a isso, temos um mundo de fantasia que é acessado durante o sono do protagonista, onde de uma forma muito psicodélica e perturbadora mistura as diferentes referências que existem dentro do próprio "mundo real" do jogo e o trauma da perda da irmã do protagonista e a verdade que o protagonista quer deixar escondida.
Peca apenas na construção dos personagens do mundo real, é realmente inconcebível aquelas pessoas que estão no jogo possam existir, aliado a isso, há eventos que não teriam como acontecer na realidade, o que enfraquece um pouco o elo que tu poderia construir com esses personagens.

Dito isso, a história e a jogabilidade são fantásticas e muito divertidas, além de tu tomar uns sustos de vez em quando, ou sentir aflição em cenas que parecem preceder alguma mudança terrível. O jogo é muito bom em passar a sensação de insegurança e impossibilidade de corrigir os erros.
Recomendo que joguem, é divertido, é bonito e a história é muito boa e inovadora.

Esse é um jogo que te pega de jeito na primeira vez que tu joga. Causa desconforto e inquietação, e te deixa confuso com o avanço súbito. Sem contar que a arte e a música contribuem em tudo pra te imergir nessa posição de companheiro imaginário de uma protagonista confusa e desesperada.

O jogo invoca a questão da saúde mental de forma bem superficial, mais como uma justificativa pra trama do que qualquer outra coisa. No mias, não é uma visão revolucionária ou hiper-realista do tema. Está mais pra sua muleta de apoio.

É um jogo inesquecível, mas não é exatamente uma obra-prima. Recomendo que joguem.

Um jogo tranquilo, bonito e traz uma mensagem sobre as permanências e efemeridades tanto do mundo quanto dos relacionamentos, fala, de maneira simples, mas não boba, sobre o quanto deixamos de ver e o quanto escolhemos não ver o mundo ao nosso redor por causa de um relacionamento, ou de um objetivo, ou qualquer coisa que seja. Às vezes, muito obcecados com a árvore, deixamos de ver o bosque.
Os pássaros continuam cantando e os sapos coaxando mesmo que se escolha não ouvir. Mesmo que os sapos e pássaros não sejam os mesmos, mesmo que as pessoas to trânsito e nos parques não sejam as mesmas, ainda há pessoas, parques, sapos e pássaros, e frente às frustrações, aos rompimentos e mudanças repentinas, nos vemos obrigados a retornar ao mundo que, de certa forma, renegamos.

Um jogo simples e fantástico. Recomendo

very few games are as good as Hollow Knight.

Beautiful and amazing
A true masterpiece in every of its parts
Can't stop playing, 10/10

I do not know exactly what this game is about, but it does look like some kind of abstract art and stuff like that. Didn't understand properly because I'm not good with metaphors.

Very psychedelic