Aprochegou-se de Deus , tal menino verme , parasita de sua própria família.
Visceral a dor que há dentro do mental-espiritual, metafísico, receptáculo dos pecados do brasão família, "Acéfalos!", disse o menino.

Sonhavas com o grande, em possuir o oral de tenor e a rutilância que nunca teve em sua infância, aos 19 e ainda pobre , mas enriquecido de desejos.
Sibilos leves são gerados pela sua boca, ao ser cortado pelas palavras dos mais velhos, dos mais experientes, porém ainda tolos, hipocondríacos da ideia de serem inteligentes.

Entorpecendo a dor com suas drogas, fantasias e trocas de carícias, a falta de sentimentos análoga ao conhecimento, pois o pensador, seja ele conformista ou livre, nunca fugirá indolor .
Abruto os pensamentos, suicídio e genocídio em um ciclo vicioso e tênue ao contato da realidade, quando tudo se passa ao paranormal, o menino já não entende mais diferença entre os tais.

Há-de deixar o garoto louco, sem foco, sem esforço e sem vontade, na verdade, palácio mental não mais operante, ruinado ao se ouvir as gotas grossas de sangue, sobe-me o mau agouro, ânsia de vômito .

Talvez não mais um menino, nem um homem, e sim um soneto, violento e belo, que vai e vem, talvez um dia ele só se vá, sem planos de retornar, uma corda como seu colar, e fissuras em seu pulso, a visão da humanidade me repulsa.

Atual e futura, quem diria que estaria entregue aos de pouca cultura? um destino "indeterminado" sendo ditado pelos menos capacitados, de maneira ao dizer que eles não conseguem entender o que é ser humano, um povo, uma vida. Eu preciso de uma bebida.

Deleito-me em coisas triviais, amarescente à minha taça de vinho, aos poucos segundos, delíquio total, me sinto volátil, me sinto um homem sátiro, luxurioso e poderoso, pois estou em um mundo fora do meu-eu curioso.

Apenas debilitado das sensações, apenas a voz em meio a escuridão, sem razão e satisfação, apenas ilusões, mas é aonde é minha casa, meu lar, meu amor e minha dor, tudo se acaba aqui e começa aqui, big bang da minha existência, peço apenas clemência, ao Samael eu sirvo reverência.
Digo adeus aos heróis e Perseu, que cortem minha cabeça assim como a medusa, que tudo se acabe e a escuridão me consuma. Vá embora, me deixe em paz, suma.