Primeiramente devo dizer que esse é o primeiro jogo da série “Souls” que eu realmente jogo do início ao fim, sem ter visto nada, de forma crua. Muito já havia ouvido falar bem sobre a trilogia, e bem, resolvi dar uma chance por ser de um estilo que acabou me interessando. Advirto que tudo aqui se baseia em minha experiência individual.

Mesmo tendo amigos que acham que usar um Joystick é muito melhor que qualquer outra coisa, eu me adaptei bem no teclado e mouse e não consigo nem tentar usar um Joystick que já apanho para o primeiro inimigo. Resumindo, a adaptação do controle do jogo para o teclado e mouse é bem feito e fica como uma questão de gosto na hora de escolher.

Bem, só conhecendo de vista Dark Souls e Dark Souls 2, a gameplay segue a exata mesma mecânica que os outros. Isso é algo ruim? Definitivamente não, pois a maneira de jogar Dark Souls é simplesmente incrível, você inicialmente só pode bater, rolar, defender e correr e, até o fim do jogo é só isso mesmo, mas conforme o tempo passa e os inimigos ficam mais complicados e fortes, você é obrigado a realizar essas quatro ações principais de forma maestral, caso não conseguir, você vai morrer, morrer, e morrer, não há para onde correr, não há para onde fugir. Você até pode procurar na internet macetes para passar certa área ou matar certo inimigo ou boss, mas cabe a você realizar tal tarefa.

É clichê falar sobre o quanto Dark Souls é difícil e etc., porquê é assim que as pessoas que não jogaram identificam a franquia pela internet afora (meu caso antes de jogar), mas bem, esse belo jogo não é apenas difícil e feito para te irritar a todo custo e de forma artificial e cara de pau, ele sim, é bem desafiador, ainda mais para quem nunca jogou nada que seja um Souls-like, mas é uma dificuldade que eu gosto de chamar de “justa”, você morre mas não fica irritado, pois você sabe que só morreu por sua própria falta de habilidade (isso não inclui desafios de NG+...+ e sl1), você morre e volta sabendo mais sobre o boss. A dificuldade também é bem subjetiva, para pessoa X, boss 1 pode ser um inferno e para pessoa Y o mesmo boss pode ser muito fácil, isso varia.

Não me importo muito com gráficos, mas sim com desempenho e otimização. Os gráficos são lindos, e justamente por isso são capazes de gerar cenários de tirar frases como “Caralho, isso é foda!”, como por exemploquando saímos das Catacumbas e entramos no mapa de Irithyll do Vale Boreal pela primeira vez.
Em relação ao desempenho, para mim, não tive nenhum problema em todas as minhas horas de jogo até agora.

Meu amigo, é aqui que a situação complica. Não tenho vergonha de admitir, eu chorei algumas vezes enquanto ouvia as músicas desse jogo, elas são simplesmente lindas e emocionantes, e isso tudo se intensifica mais quando você vai lutar com um boss que você conhece a lore e ouve a sua música tema durante a batalha. Me impressionei com a música do próprio menu principal, que inclusive, é extremamente épica.

Nem tudo é perfeito, a ideia por trás do multiplayer dessa franquia é realmente criativa, eu admito, ser invadido, invadir, defender certa área como membro de alguma covenant, tudo isso encaixa muito bem na história, mas é realmente irritante e chato, jogadores com armas do final das DLC’s te matando na primeira área, e o pior de tudo, possuo uma internet bem descente e meu amigo, que desgosto, jogando coop tudo funciona muito bem e é divertido, mas é só eu invadir ou ser invadido, acabou, inimigos que teletransportam e te acertam hits fora do range (mesmo quando a invasão é entre amigos), inimigos de armas pesadas sendo mais rápidos que você com build e equipamentos de destreza. Prefiro jogar no modo offline mesmo, a diversão me foi mais garantida.

História linda, muito bem construída e emocionante, para te fazer chorar no banho. Triste, porém épica.

O jogo é ótimo e vale cada centavo, diversão garantida para os amantes de RPG e afins. As DLC’s não valem o preço proposto, porém, divertem bastante, espere uma promoção e pegue-as através do Season Pass.


Obrigado pela atenção!