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Análises recentes de Queijo Minas

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A apresentar 1-10 de 30 entradas
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13.0 hrs em registo
Recomendo esse jogo se você odiar a sua vida, for masoquista ou só quiser testar suas habilidades mesmo. Não me leve a mal, o jogo é muito divertido e a jogabilidade é bem interessante, a não ser que você realmente tente zerá-lo.

Para começo de conversa, é impressionante quanta profundidade esse jogo tem apesar dos gráficos simples. As batalhas dão mesmo um senso de perigo, tanto por conta da música quanto pelo modo como desenrolam, e os recursos limitados somados à aleatoriedade do próprio jogo te faz ter que planejar bem como abordar inimigos e grupos de inimigos. Os personagens também têm personalidade, vantagens e desvantagens e a forma de desbloqueá-los é interessante também, assim como os loadouts que você vai desbloqueando ao jogar com cada um. Então, sim, é bem divertido nesse sentido.

Se você jogar mais para ver até onde pode chegar, a experiência vai ser boa. Se tentar realmente zerar, você vai sofrer (dá para zerar na marra tirando a morte permanente, mas ainda assim você vai sofrer muito). Isso porque o jogo te faz passar por 9 fases + 2 chefões até chegar no chefão final (em torno de 40 a 45 minutos se você tentar lootear as fases), para então resgatar sua namorada e aí você tem que passar pelas 9 fases retornando, que são bem mais difíceis (além de não poder deixar a sua namorada morrer). E aí você vai ter que encarar alguns problemas fundamentais:
- Você depende mais da sorte do que deveria em um jogo assim. Por exemplo, tentar zerar sem os buffs de camuflagem, atleta e dobro de vida restaurada por poção é infinitamente mais difícil do que sem eles, principalmente no final (e nem sempre vão aparecer);
- Há vários personagens, mas muitos são sacaneados pelo próprio jogo. O do dinamite anda muito devagar para trás e dinamite é mais rara do que outras munições. Uma mina depende de armas melee, mas todas têm durabilidade e são raras de achar (ao menos achar uma que não vai quebrar em dois hits sem buffs para isso fica bem difícil jogar com ela, porque ela mira muito mal). Alguns personagens são vistos mais facilmente pelos inimigos do que outros, etc. É meio paia sacanear o cast assim;
- O jogo requer muito comprometimento de tempo e foco, pois as runs são enormes e a natureza do jogo é punitiva se você perder a atenção por um segundo. Não é um ponto negativo, é só algo que você precisa ter em mente;
- O scaling dos inimigos de uma área para outra é absurdo (não nível, porque cada área têm três níveis). A área 1 é quase tosca, aí a 2 vem com inimigos mais numerosos (te atacando ao mesmo tempo), fortes e rápidos, além de armadilhas e animais peçonhentos, e na 3 os caras tankam bem mais, dão muito mais dano (eu perdi 8 corações em um tiro só contra um inimigo) e também desviam dos seus tiros com um dodge roll. Mesmo jogando por horas, ainda é bizarra essa diferença (e nem vou falar dos inimigos nas fases de retorno);
- Esse último ponto é ainda mais ridículo em relação aos chefões. Primeiro tem um cara de chicote que é só desviar com dodge roll, depois é um urso que você consegue matar tranquilamente e ainda tem umas armadilhas para te ajudar e aí o último é simplesmente um cara super tankudo com uma minigun que transforma a parada em quase um bullet hell (e ele ainda ganha um escudo na _phase 2_). Dependendo da arma e do personagem que você tiver (e se não tiver os buffs que falei), é praticamente impossível ganhar. O próprio desenvolvedor falou em um post lá que você precisa ter uma arma com alta penetração para passar do escudo, o que exclui boa parte das armas do jogo. É algo meio sem sentido para um jogo cujo maior ponto é aleatoriedade. É uma bossfight até legal, só não acho que encaixa bem no jogo e preferiria que a dificuldade fosse melhor distribuída entre os três chefões.

Como eu disse, recomendo se você odiar sua vida (meu caso), for masoquista (também meu caso) ou quiser testar suas habilidades, e eu falo sério. O jogo tem seus pontos fortes e é bem divertido em alguns momentos, mas ele ♥♥♥♥ em tudo a partir do último chefão, porque os pontos fortes de um roguelike e do próprio jogo são jogados para escanteio para dar lugar ao caos. Eu achei bem viciante e talvez você goste também, se for seu tipo de coisa, é claro.
Publicado a 25 de Janeiro. Última alteração: 28 de Janeiro.
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6.8 hrs em registo
Bem, meu amigo fez eu e outro amigo comprarmos isso porque disse que o jogo seria épico, mas agora ele está implorando para que nunca mais o joguemos. Por R$3,79 é aceitável. Por mais que isso é meio paia.

TL;DR lá embaixo


Se tiver alguém para jogar com você, fica bem melhor. Não porque o modo coop é bom ou especial, mas porque construir alguma coisa sozinho nesse jogo é um porre (você nunca tem o suficiente dos materiais que precisa em mãos) e porque eles podem te reviver e ajudar a enfrentar os grupos de canibais que aparecem. Agora, sozinho isso aqui deve ser um saco.

Ah, e até compartilhar item com os amigos nesse jogo é um porre. Você não pode só dropar, tem que abrir o inventário, pegar uma bandeja (que você tem que achar, mas pelo menos não é difícil), combinar com o item e aí oferecer para seus amigos pegarem. Por quê?


Agora sobre o jogo mesmo.


O combate é paia e entediante. Os mutantes são até relativamente interessantes, mas a maioria dos inimigos são só canibais com cores diferentes. Você meio que só enfrenta gente pelada ou gente pelada com membros a mais, sem muita criatividade, a meu ver.

Os inimigos demoram morrer e geralmente vem em grupo, enquanto você morre fácil e curar é difícil. Não há muita razão para lutar, na verdade. Ah, como disse, se curar é mesmo um porre na maior parte do tempo, porque os itens que curam são meio raros, a não ser que você entre em uma caverna, porque lá vai ter um milhão de comprimidos.


O jogo tem um sistema de crafting, mas também não tem muito incentivo para usar. As armaduras quebram rápido e consomem muitos recursos para fazer, então nem nos importamos em fazê-las na maior parte do tempo. As armas que você pode craftar são meio sem sentido, porque: I) não são lá essas coisas; II) você pega armas melhores nas cavernas; III) mesmo sem pegar outras armas, os canibais dropam frequentemente uma clava que dá muito dano e muito bloqueio, só é lenta, então para que gastar seu tempo com isso?

Você pode melhorar suas armas inclusive, só que é muito recurso para pouco retorno (como tudo nesse jogo). Dá para fazer upgrades em uma arma até 30 vezes, só que eles dão aumentos minúsculos por vez, então demora muito. Fora que o que aumenta dano diminui velocidade vice-versa. Tem algumas formas específicas de ter o melhor dos dois mundos, no entanto.

E os outros itens para craftar são só ruinzinhos e sem graça mesmo. Posso dizer o mesmo sobre as construções, inclusive, então não vou cobri-las no momento. E navegar por aquele livrinho também é um pesadelo.


Explorar é meio nada a ver também. Não tem muita coisa no mapa e os mobs que spawnam são os mesmos em todo canto praticamente. Aí você anda e anda e não acha nada. Os locais que tem coisas mesmo são as cavernas e só as cavernas basicamente.

Ah, e seu boneco tá com fome e sede o tempo todo, com a barrinha de stamina sofrendo por causa disso, mas até que não é tão ruim achar comida. Na prática, isso quer dizer que toda hora você vai parar para acender uma fogueira ao invés de explorar.


### Tl;DR.

Em resumo, o que eu quero dizer é: esse jogo é extremamente chato e não te dá muito incentivo para fazer nada. O combate é chato e só serve para consumir seus recursos, com um sistema de curar zoado; ter que entrar nele é como descobrir que acabou de limpar a casa e seu cachorro ♥♥♥♥♥ no chão. Além disso, a variedade de inimigos é baixa, mesmo com os mutantes. Não tem muito porquê explorar o mapa mesmo, só as cavernas, e a maioria dos crafts e construções são toscas e usam muito recurso. Fora que a progressão é muito, muito lenta.

Não se engane, muita gente gasta muitas horas nesse jogo porque o jogo é lento, não necessariamente porque ele é bom. Eu acho que até tem um bom jogo por baixo disso, mas pelo menos o que temos aqui simplesmente não te dá motivo para engajar com as mecânicas ou incentivo para fazer qualquer coisa. É um jogo de sobrevivência em que você não vai querer sobreviver, basicamente.
Publicado a 27 de Dezembro de 2024. Última alteração: 5 de Janeiro.
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0.5 hrs em registo
Eu comprei esse jogo no meme. Meus amigos me pediram para reembolsar, mas eu estava disposto a provar que seria uma joia escondida no meio da montanha de jogos da Steam.

Não era.

Bem, eu só estou deixando essa review aqui porque achei muito mais divertido escrevê-la do que jogar o jogo.

Barro Racing parece mais uma demo do que um jogo de verdade. O carro controla bem, mas não tem nenhuma sensação ou coisa particular que faça o jogo ser minimamente memorável (e olha que já joguei muito jogo ruim nesses consoles antigos). Não ficaria surpreso se for apenas assets reaproveitados. A única razão para comprar isso é se você quiser conquistas fáceis, porque realmente não tem nada a se oferecer aqui.

Nesse tipo de jogo, precisa haver alguma coisa a mais, alguma temática, carros diferentes ou coisas do tipo. Aqui não tem nada. As corridas são muito formulaicas, sem muita variedade, sem muitos saltos, atalhos ou qualquer gimmick que as deixe minimamente interessantes. Não há qualquer recurso que te dê muita agência sobre seu carro e você consegue ganhar facilmente só segurando o acelerador e virando. Fora que na versão base só vem um carro com diferentes cores e o cenário é igual para todas as corridas, sem variedade nenhuma. Outra coisa estranha é que, para um jogo de corrida, não há qualquer sensação de velocidade.

Eu acho que existe muito mérito em jogos simples, mas ser simples é diferente de ser incompleto, e esse jogo é um exemplo perfeito disso. A meu ver, é só um jogo tentando exploitar essa ideia, te oferecendo um produto de baixa qualidade com a justificativa de que é "simples".
Publicado a 26 de Dezembro de 2024.
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31.8 hrs em registo
Não recomendo para veganos e se você for jogar no teclado, coloca a esquiva no Q e a cura no Z, eu te imploro (e configura um botão para soltar da escalada).

Eu me diverti mais com esse jogo do que deveria e não é algo que esperava dizer sobre um jogo da EA. Não fazia ideia de que era metroidvania quando comprei, mas os elementos do gênero foram bem adaptados e tanto a exploração quanto a história são bem satisfatórias, assim como o combate, embora este comece fraquinho na minha opinião. Se você não gosta do gênero, eu não recomendaria, porque por mais que a história normal seja legal, boa parte da graça é explorar os mapas. Acho que não tem nada de _groundbreaking_, mas é um jogo divertido e vale a pena jogar para quem gosta do gênero. Avaliação completa abaixo.

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Começando pela exploração, como disse, você encontra todos os elementos de um metroidvania adaptados para Star Wars. As notas que revelam mais da história são ecos que seu personagem sente e aprende sobre algo que ocorreu ali, às vezes ouvindo as vozes dos acontecimentos, e também aparecem na forma de escaneamento por parte do robozinho, revelando algo sobre o mapa ou inimigos, tudo agrupado em um códice que você pode acessar depois. Não temos muitos itens que melhoram os personagens, mas você encontra recipientes de estimulantes (cura), ecos maiores (que vão te dar mais força ou vida) e baús que permitirão mudar a aparência do personagem, robô, nave e sabre de luz. Tudo isso é bem motivador para continuar explorando.

Nesse sentido, a exploração é feita com alguns recursos, como andar em paredes específicas, "pausar" certos itens em movimento, cordas de Tarzan, puxar e empurrar itens etc. E devo dizer que tudo é bem incorporado ao mapa, pois você vai descobrindo atalhos e às vezes até se surpreende como era a forma de se chegar até certo lugar. Outra coisa que gosto muito é que a interface é bem minimalista, com apenas aquela barrinha de vida no canto esquerdo, então o jogo fica bem imersivo. Por mais que só tenha cinco planetas exploráveis (e mais um que é só para o capítulo final da história), são muito bem utilizados e aproveitados, que é algo que gosto no gênero em geral.

Ah, outra coisa que gostei muito nesse jogo é que boa parte da sua evolução vem de explorar o mapa, pois esses aspectos que mencionei dão experiência, por vezes mais do que derrotar inimigos, então é uma forma de te recompensar pela exploração e desmotivar ficar farmando inimigos. Só achei que faltaram mais sub-bosses ao longo dos planetas, mas pelo menos em certo ponto do jogo eles começam a enviar caçadores de recompensa atrás de você enquanto explora novamente algumas áreas, então há dinamicidade nesse sentido.

Quanto ao combate, por ser algo de SW, esperava que estilo hack'n slash (que nem os combates rápidos das prequels), mas não foi o caso. A cadência é boa e os ataques são satisfatórios e bem responsivos, mas ainda é relativamente simples, tanto é que no começo eu achei meio entediante. Entretanto, a evolução no jogo não se dá na forma de aumentar atributos, mas sim em uma árvore de habilidades, em que você ganha um ponto para gastar ao subir de nível. Creio que há cinco ou seis locais na árvore que de fato aumentem stats, mas a maioria são novas habilidades/ataques ou melhorias para as que você já tem, e isso dinamiza para caramba o combate e o torna mais interessante.

Como nem você nem os inimigos têm níveis, em geral eles vão ser mais ou menos ameaçadores ao longo de todo o jogo, que é algo que aprecio. Mesmo assim, em certo ponto será mais fácil de enfrentá-los, simplesmente porque você terá mais recursos e habilidades, além de mais cura se tiver explorado os mapas corretamente, só que você ainda vai poder morrer se for burro, de novo, algo que aprecio. Como eu disse, dá para ganhar muitos pontos explorando os mapas, então exploração e combate andam juntos nesse jogo (fora que as skills de exploração também ajudam nas lutas).

Gosto de observar que você tem muitas opções defensivas, com esquiva, rolamento, bloqueio e aparo (parry), todas disponíveis desde o começo da história. Isso é bom, porque diversifica bastante as estratégias contra inimigos (embora o bloqueio seja meio inútil na minha opinião), mas tem um porém: como o combate é meio simples e você tem tantas opções, não é muito difícil, então eu não recomendo que jogue em uma dificuldade menor que aquela em que as barrinhas de janela de aparo e dano de inimigos é totalmente equilibrada, mesmo que você seja casual, porque ficaria muito fácil.

O que realmente pega um pouco no combate é manejar sua barra de Força, porque ela acaba relativamente rápido no começo e meio do jogo. Tem uma melhoria que faz a cura restaurar toda a sua Força, mas ela custa 3 pontos e precisa desbloquear algumas habilidades antes, mas ela deixa tudo consideravelmente mais fácil. Até lá, é ir manejando e melhorando as skills que preferir (eu acho que o empurrão de nível máximo é o melhor btw). Ah, se você aparar um tiro de stormtrooper, ele volta na cara dele, o que é muito massa na minha opinião (e você pode empurrar o míssil do stormtrooper de bazuca de volta na cara dele com a skill do empurrão).

A história não é muito complexa, mas as de SW geralmente não são, e não é como se pudessem fazer muita coisa nesse frame entre as prequels e a OT, já que é bem estabilizado, então eu gostei do rumo que a história tomou na verdade. Os personagens são carismáticos e eu fiquei muito feliz de não ter nenhum personagem sarcástico nesse jogo (eu não aguento mais isso ter virado padrão nas mídias). Outro ponto bom é que o jogo é bem dublado e possui muitas falas, até mesmo de inimigos comuns que você encontra pelo mapa (os quais possuem falas quando não estão te vendo também). Não joguei muitos AAA dos últimos tempos e pode ser que isso seja algo padrão, mas eu gostei bastante da execução.

Algumas observações:
- A maioria de minhas mortes foi porque me encurralei em um canto e a câmera ficou numa posição ruim para entender o que tava rolando, então evite isso;
- Depois de pegar a melhoria do robô hacker e poder puxar coisas, volte a Bogano e explore a Oficina Abandonada para encontrar o sabre de luz duplo;
- Algumas áreas não são marcadas em 100% mesmo após pegar todos os baús e segredos. Isso pode ocorrer porque: a) você não desbloqueou algum atalho (por exemplo, não pegou um elevador ou não veio de outra área do mapa); b) você não encontrou ecos suficientes;
- Você não precisa pegar _todos_ os ecos de uma área para ela ficar completa 100%. Eu platinei sem pegar todos (especialmente os do pântano de Dathomir), então você pode pegar até ficar 100% e dar no pé. Não sei por que fizeram isso, mas provavelmente é porque alguns são um pé no saco de pegar.

É isso, obrigado por ler a minha palestra. Agora compre o jogo. Ou não. Eu sei lá, não sou sua mãe para te mandar fazer as coisas.
Publicado a 8 de Dezembro de 2024.
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12.2 hrs em registo
Eu duvido que alguém vá ler isso ou que essa análise afete a reputação do jogo, então vou fazer uma review completamente pessoal.

Esse jogo definitivamente é muito lindo e possui uma bela direção artística, mas, caramba, eu não me diverti nem um pouco jogando, e eu realmente tentei. O pessoal fala muito da dificuldade, porém meu problema foi com o game loop mesmo.

Não achei a exploração tão divertida quanto o pessoal fala, porque o mundo parece muito vazio para o seu tamanho (o que é legal tematicamente, mas não na gameplay) e parece que estou sempre fazendo a mesma coisa em todos os cantos, apesar de os cenários serem realmente belos de se ver enquanto isso. O combate parecia incrível, mas no final se resume a decorar padrões de inimigos e rolar no tempo certo para aproveitar a invulnerabilidade (é mais fácil dizer do que executar, mas ainda assim), por mais que tenha outros recursos. É quase como jogar um jogo de ritmo, mas muito lento. No entanto, não vi muita interatividade para compensar os pontos que mencionei anteriormente, então o jogo fica nisso mesmo e não vi muita razão para continuar.

Sobre a dificuldade, que vejo muita gente falar, me pareceu completamente artificial ao invés de desafiadora em si. Qualquer inimigo no jogo dá um dano sinistro, mas, como falei, é só decorar os padrões e rolar no timing certo que isso acaba. Como a progressão é lenta, você não vai sair stompando inimigos ao subir de nível, o que é, na verdade, interessante. Tem o lance de perder as runas na morte, só que isso não é lá essas coisas porque tecnicamente Minecraft é mais punitivo, já que lá você perde todos os itens. Mas é só isso. Eu não senti esse senso de recompensa que o pessoal fala ao derrotar os inimigos, é mais como a sensação de limpar a casa. É diferente, por exemplo, de aprender as mecânicas de um jogo de luta, que são naturalmente complexas, e conseguir colocá-las em prática. Aqui é mais como enfrentar o Omega Rugal só usando rasteiras, tendo que descobrir apenas quando bloquear/esquivar dos ataques.

O engraçado nisso é que, se tirar essa artificialidade, o jogo fica completamente entediante, principalmente o combate, então ela é essencial. Isso não é necessariamente um ponto negativo, porque pode-se dizer a mesma coisa sobre vários outros jogos, principalmente os mais antigos. Eu só não acho que dá para chamar o jogo de complexo por causa disso, porque na verdade é até que simples (o que é diferente de ser fácil).

Eu até poderia colocar mais horas nesse jogo para falar que zerei Elden Ring, mas eu duvido que a gameplay fique muito melhor do que isso. Não é difícil colocar muitas horas nisso, mas é mais por conta da natureza demorada do jogo do que por outras razões. E eu até o faria, na verdade pensei que o faria, mas realmente não consegui me divertir. No final, só senti duas emoções: frustração quando errava o timing de alguma coisa em um momento crítico e tédio absoluto no resto do tempo.

Como eu disse no começo, análise completamente pessoal. Na verdade, eu acho que para quem gosta do estilo de combate e não se importa muito com esse lance do mapa, esse é um jogo fantástico. Não é meu caso, entretanto.
Publicado a 24 de Novembro de 2024. Última alteração: 26 de Novembro de 2024.
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5.3 hrs em registo
Jogo ᴀʙꜱᴏʟᴜᴛᴀᴍᴇɴᴛᴇ ꜰᴏᴅᴀ. Tudo bem que eu platinei em pouco mais de 5 horas, mas é tão imersivo que a sensação é de que gastei muito mais tempo jogando.

Olija representa bem a ideia de que você não precisa de gráficos de última geração para fazer um jogo foda. A meu ver, é como uma verdadeira evolução de jogos antigos, porque há muita fluidez nos movimentos e muita dinamicidade na gameplay. Os mapas são bem construídos e a dificuldade do jogo é bem natural, sem nenhuma mecânica para te estressar ou aumentar a dificuldade porque sim, então você consegue só jogar e aproveitar a narrativa e a construção do mundo.

A história em si é meio que simples, mas ainda assim é bem especial por alguma razão que não sei explicar. De algum modo, me apeguei a esses personagens e acredito que você se apegará também.
Publicado a 13 de Novembro de 2024.
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25.7 hrs em registo (3.6 horas no momento da análise)
Eu não acredito que tiltei na ##### de um jogo em que você controla uma garotinha. O pessoal que achou Hollow Knight difícil não duraria 2 segundos nesse daqui.

Ender Lilies é um jogo em que você controla uma garotinha que invoca um capeta para te ajudar a matar os capetas para invocar mais capetas para matar mais capetas.

10/10
Publicado a 25 de Setembro de 2024.
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9.0 hrs em registo
Eu me apaixonei por esse jogo. Não tem como não recomendar, o estilo de gameplay é único e a construção atmosférica é surreal. Por mais que a gameplay seja um ponto muito positivo, é realmente a atmosfera que constrói esse jogo (fora o estilo de arte que é absurdamente lindo).

Veja bem, Transistor tem uma narrativa muito peculiar (não vou spoilar). A protagonista não tem voz e quem fala é o namorado dela aprisionado na espada (o Transistor). Os poucos momentos em que temos acesso à mente dela são ao usar os Terminais OVC, em que ela escreve. Assim, a história toda é construída por meio das ações que vão ocorrendo no jogo e também pela fala do Transistor, que vai fazendo comentários acerca do que está acontecendo e também acerca da protagonista e da relação entre os dois. E é algo muito lindo, na verdade.

Ao mesmo tempo, o worldbuilding também ajuda a dar essa atmosfera única ao jogo, especialmente conforme os eventos da história vão se desenrolando. É a dosagem certa para entendermos o que está acontecendo, mas ficarmos curiosos para saber por que o mundo é daquela forma, por que os eventos estão ocorrendo e também especular sobre os personagens.

Por falar em personagens, as próprias habilidades que vamos desbloqueando ao longo da história são personagens que se aprisionam no Transistor. Através delas, podemos aprender mais sobre o mundo e algumas pessoas que vivem nele. E isso é muito interessante, porque dentro do sistema de combate você tem 3 possibilidades de usar cada habilidade: como efeito ativo, como efeito passivo em outra habilidade (muitas vezes mudando a habilidade ativa) e também como efeito passivo para a protagonista. O uso em cada slot diferente revela um pouco da história deles, além de permitir uma combinação muito diversa de estilos de jogo e formas de enfrentar os inimigos.

Sobre a gameplay, o que chama a atenção é o .turn(). Você pode usar suas habilidades normalmente fora dele, mas elas são um pouco lentas e requerem mais estratégias. Ao ativar o .turn(), no entanto, você para o tempo e planeja seus movimentos e ataques (como em um RPG), com uma barrinha em que cada ação tem um custo, e aí tudo que você faz ocorre meio que de forma instantânea. O porém é que, enquanto o .turn() recarrega, você fica vulnerável e não pode atacar. Dessa forma, o jogo requer um pensamento estratégico.

Todos esses elementos somam uma experiência única e muito imersiva, valendo muito a pena comprar o game. Embora eu não tenha interessa em um new game+ no momento porque zerei a história, definitivamente foi uma das melhores compras que fiz na Steam e recomendo demais a compra.
Publicado a 18 de Setembro de 2024.
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0.9 hrs em registo (0.8 horas no momento da análise)
Personagens totalmente desbalanceados. A mecânica de Instant Kill é simplesmente insana nesse jogo, tanto pela ativação a qualquer momento quanto pelo fato de que o oponente perde os dois rounds de uma vez (aconteceu comigo no modo arcade). Um saco de configurar os controles no teclado.

10/10, compraria de novo.
Publicado a 11 de Setembro de 2024.
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1 pessoa achou esta análise útil
60.6 hrs em registo (35.2 horas no momento da análise)
Eu não sei nem o que dizer. Esse jogo é simplesmente perfeito.
Publicado a 25 de Fevereiro de 2024.
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A apresentar 1-10 de 30 entradas