Eu vi esse cara jogar, ele nem usa monitor. Ele visualiza o mapa em uma representação detalhada, completamente em sua mente. Sua percepção divina destaca todos os blocos em anos-luz. Seus olhos estão fechados enquanto o mouse graciosamente dá uma guinada pela mesa, fazendo contrações musculares imaculadas enquanto ele balança a cabeça. Seu controle de strafe é sobrenatural, sua mira sacudindo erraticamente pela tela enquanto os músculos de seu pulso predizem perfeitamente a localização do próximo bloco. O tempo literalmente para quando ele está no ar, a luz do sol se curvando quando sua mão do mouse atinge o scroll, marcando mais de um recorde mundial por dia. Ele é impossível de superar. Ele é invencível.

Em "Dentro da Hilux", Luan assume a posição de narrador personagem vislumbrado pela movimentação dela no beat do tuts tuts. Assim como O mito da caverna de Platão, os dois cenários são compostos por uma ilusão do que é o mundo material de fato. Luan, deve se desprender das amarras de dentro da Hilux, para que ele possa enxergar o verdadeiro mundo fora dela. O verdadeiro movimento no beat do tuts tuts acontece fora da Hilux e não dentro.

Mas esse processo pode ser doloroso demais para Luan. Mais adiante na letra da canção, Luan descreve o "vidro embaçando", ou seja, não é possível ver o mundo exterior enquanto ela está "roçando na fivela" dentro da Hilux!

Quando as luzes do mundo real penetrarem a fina camada embaçada do vidro do veículo, Luan poderá finalmente enxergar o mundo fora dela. Seus olhos doerão, mas será por um bem maior.

O mundo fora da Hilux ainda é desconhecido e poderá assustar Luan. Mas a pergunta que fica é: Você prefere ser um prisioneiro dentro da Hilux enquanto ela movimenta no beat do tuts tuts ou enxergar o mundo fora da Hilux com infinitas possibilidades de movimentação em beats que não necessariamente se equivalerão ao do tuts tuts? Fica o questionamento.

Você desbloqueou sua nova conquista:


















































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ELE ME OLHA E VE UM :


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