Recent reviews by Bond, Danny Bond

Gosta de constantemente travar na geometria do mapa? Gosta de constantemente ser encurralado em arenas minusculas? Gosta do personagem não fazer o que você quer porque o mesmo botão tem diversas funções e você não pode mudar isso nas configurações? Então esse jogo é pra você.

Lembra no Doom antigo que você não conseguia fugir de um inimigo pra atacar ele em outro momento mais oportuno? Lembra de como o jogo te pedia pra fazer plataforma com precisão e atirar com ainda mais precisão? Lembra de perder items importantes porque não tinha como voltar de uma parte do mapa pra outra? Se sim, parabéns, esse jogo é um remix de uma versão do DOOM que você e uma porrada de "jornalistas" de games jogaram que eu nunca vi.

As férias de verão que não pude ter. Tudo que sempre gostei dos jogos de mundo aberto -escalar montanhas, descobrir trajetos e áreas novas, passeiar, correr e voar- funcionando lindamente, bem como gráfico e trilha sonora encantadores. Perfeito esse jogo? Quase, só queria que o mapa fosse o triplo e que pudesse mover a câmera: nenhum dos dois é parte da proposta do jogo, claro, mas aguardo ansiosamente que seja assim o próximo jogo desse desenvolvedor.

Gráfico e musica maravilhosos. A jogabilidade na maior parte é boa, mas esses dois pequenos problemas
vão acumulando e começam a irritar muito depois de um tempo:
1)a perspectiva do jogo não é nem aquele angulo de cima pra baixo (hotline miami, smash tv) nem isométrica (crusader no remorse, zombie shooter), mas de cima pra baixo fazendo um ângulo de 10 graus (pensa naquela câmera lateral do Fifa, ou a do Streets of Rage [ou qualquer beat'em up]); isso com os projéteis minúsculos (num jogo como o Metal Slug a bala é 10% do tamanho do personagem, aqui é 1%) faz com que, pra mim pelo menos, seja quase impossível acertar um tiro na diagonal, neste jogo que requer precisão para economizar balas.
2)Os chefes: por que, meu senhor, todos os jogos que te dão a opção de jogar de várias formas, colocam um chefe que você tem que jogar de uma maneira específica? Os dois primeiros chefes, não tive paciência pra tentar mais e ver os outros, são inimigos que tem um ataque de corpo que quanto mais perto você fica, mais díficil é de desviar, e que levam MUUUUITA bala pra destruir. Sempre que você está se divertindo com um armamento diferente e com táticas interessantes, você sabe: em cinco minutos você vai ter que jogar tudo no lixo e usar as táticas que sempre funcionam com o próximo chefe.

Excelente e divertido, como todo jogo da Amenita. Imagine um desenho animado feito em uma rede de tv educativa, como o Futura ou Redeminas, mas em forma de videogame.

Imagine if a modern classic scifi novel was a first person shooter. It takes some using to it, and there are a couple of glitches and perfomance issues, but it really is the kinda headache going through.

Besides, janky fame aside, there are far more broken games than this.

From a cheesy but endeering narrative with a functional, at times creative, gameplay of the first game, to a lame try hard bad ass space marine generic narrative combined with a bad attempt at emulating halo. A few parts are fun, but over all, ♥♥♥♥ this game.

Tem uma conquista nesse jogo se você zerar o jogo sem nenhum upgrade de vida, e recomendo fazer isso de cara na primeira vez que você jogar. O que acontece é que os chefes desse jogo são bem mais dificeis que o resto do jogo, e quando você fica com uma barra de vida muito grande você acaba mal acostumado, ficando cada vez pior a medida que você avança no jogo. Eu genuinamente achei que a segunda vez que joguei, tentando essa conquista, foi muito mais divertida que a primeira, travei bem menos nos chefes e andar pelas fases era mais desafiador que irritante.
Isso é um problema bem típico de metroidvanias (no caso desse jogo, só metroid), e tirando isso, gostei muito desse jogo, simples, direto ao ponto. Só queria uma opção pra não ter dialogos e mais paletas de cores; sei que o pessoal tem uma nostalgia por gameboy, mas jogos monocromáticos cansam muito menos a vista em telas de cristal minusculas que em monitores de lcd.

O combate é divertido, tem muitas considerações estratégicas a serem feitas. O melhor jeito que eu posso explicar é como se o jogo fosse uma mistura de um tower defense (como Dungeon Keeper) e rpg, e sinceramente, se você quer simular o combate entre naves do Jornada Nas Estrelas, é perfeito, se não um pouco simples demais.
Os gráficos e a história são extramente simples, mas diria que eles dão muito espaço à imaginação, e se você quer ver cada partida do jogo como uma história, você tem uma margem enorme para contar uma história, como se num rpg de mesa mesmo. Alias, nesse ponto, é uma pena que não tem como armazenar partidas passadas, ainda que na forma de uma simples lista em texto, só pra rever e lembrar.
Até aí, perfeito. Mas chega a parte mais subjetiva: é um roguelike, e como muitos, sorte é um elemento vital do jogo. Aí entra a questão: qual que é o balanço entre sorte e habilidade no jogo? E eu diria que esse jogo depende muito mais de sorte do que eu, pessoalmente, gosto. Eu acho extremamente frustante perder porque um inimigo com um armamento muito superior ao que eu posso enfrentar apareceu depois de meia hora derrotando aqueles no meu nível ou um pouco maior sem levar dano nenhum. Ou, pior ainda, perder metade da tripulação em um evento aleatório em que eu nem tenho a opção de tentar me defender.
O fato de que armamento, upgrades da nave e novos tripulantes dependem de eventos completamente fora do meu controle também não ajuda. O mapa em particular dá a sensação de ser um enorme dedo do meio, porque não há nenhuma consideração tática a ser feita se não você observar se vai entrar numa nebula ou não, ou se tem um pedido de socorro. Algumas vezes você vai ter informações, ainda sim bem pouco especificas, mas dependem de eventos tão raros que poderiam ter trocado o mapa por um baralho ou um lance de dados que daria no mesmo.
Tudo isso não seria ainda suficiente pra eu deixar de gostar do jogo. Amo jogar rpg de mesa, e gosto muito de Xcom e FallOut. Só que, como a parte estratégica do jogo é tão simples (comparada a esses jogos) quando você não tem sorte, não há muito o que fazer.
E é isso que me frusta tanto. As melhores partes de jogos assim é quando você triunfa apesar de tudo indicando que você vai perder. É o desempate no ultimo minuto do jogo, é o parry com um ponto de vida, é desativar a bomba no CS faltando um segundo pra explodir. E isso não acontece aqui, só uma cascata de erros, ou azar, que acumulam indefinitivamente sem nenhum recurso pra virar o jogo. E eu, particularmente, não gostei muito disso.

Um jogo que você ama na base do ódio.

Belíssimo jogo, recomendado para quem gosta de música, quebra-cabeças e desbravar cenários surreais.
E maior elogio a ser dado: único jogo em toda minha vida que fiz um esforço para ter todas as conquistas.