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26.3 hrs on record
Esse jogo poderia ser um jogão, é fenomenal em vários pontos.

A ambientação é incrível, Tokyo na chuva a noite, luzes e neons, asfalto molhado, é bem lindo de se explorar. Porém falta algo, todas as ruas estão vazias de pessoas (motivos da história) e não tem substituto pra isso. Você explora e explora e meio que a recompensa pra isso é só os coletáveis e a EXP, um ou outro log de texto com uma histórinhazinha flavor que tenta dar um contexto maior, mas é muito pouco. Mesmo com tão pouco incentivo, eu adorei explorar o mapa nesse jogo. Você pode além das inúmeras ruas, subir no topo de qualquer prédio e sair pulando e fazendo parkour entre eles, isso sem ser um jogo focado nisso, a liberdade de como você explora o mapa é bem legal.

Uma pena que o tempo todo você é lembrado do quão vazio o mundo é. Tentaram minimizar isso com os coletáveis espalhados, só que trouxeram algo pior: Uma checklist IMENSA de coisas pra fazer. Colete dinheiro, colete Budas para rezar e aumentar seus poderes, colete espíritos de pessoas para ganhar exp, colete notas investigativas paranormais para ganhar pontos de skill, colete texugos japoneses escondidos, colete diversos tipos espíritos que fogem de você se te vêem, colete itens aleatórios que gatos espíritos pediram para você coletar e trazer a eles, e a lista só aumenta. A cada novo coletável um suspiro exasperado.

Acredito que não há solução pra isso fora um jogo completamente diferente. Criaram o problema do mundo vazio e tentaram resolver criando outro problema. Além disso, a falta de NPCs até nas quests, sendo substituídos por espirítos sem rosto ou personalidade, também tiram a vontade de fazer até essas quests, que muitas vezes são até bem interessantes nas situações que trazem, porém perdem bastante o impacto quando tudo isso é criado em volta de vozes e espíritos azuis sem rosto que não trazem nenhum envolvimento humano à narrativa.

E é uma pena ter tão pouco desse lado humano na exploração, pois a parte mística é sensacional, todo tipo de aparição, espírito e demônio japônes é explorado de alguma forma. É bastante vasto a forma como abordam tantos desses aspectos culturais enquanto você explora a cidade e faz as quests.

O combate é absurdamente satisfatório, em tese, sair soltando poderes com os dedos e as mãos, fazendo sinais de jutsu a lá NARUTO e explodindo os inimigos, foda demais, sonho com um jogo assim desde pequeno, uma pena que é extremamente limitado o jeito que foi implementado. Você começa tendo um tirinho verde de vento pra cada clique do mouse, e aí libera outros elementos e upgrades com outras habilidades, mas no fim das contas, o mais eficaz é o tirinho verde do início do jogo. E além disso, é o tirinho verde, o tirinho de água ou a bolinha de fogo, pouquissima mudança e zero incentivo pra usar as habilidades além disso. Pouca conectividade pra fazer combos, jogar um poder e depois outro, combinar tipos diferentes de elementos e etc. O melee e o arco e flecha também nem falo, usar eles no meio do combate é se esforçar demais pra tentar variar e ter pouco retorno em troca. É limitado, é a melhor forma de descrever, e com tanta limitação, acaba ficando repetitivo e automatizado a cada encontro com os inimigos, que também apesar de serem bem variados a principio, são o mesmo encontro que eventualmente perdem a graça.

Por último, eu queria comentar um problema bem pessoal que eu tive com esse jogo. Eu acho extremamente irritante, que todo mundo se veste com um streetwear moderninho urbano. O protagonista usa roupinha com casaco corta-vento, cinto balançando na cintura e pochete no peito, beleza, é um adolescente aleatório, uma merda mas ok. Aí o cara fodão que vira o mentor dele também tem o mesmo estilo, apesar do cara parecer ser +40 e ter uma puta cara que não combina nada com aquilo, beleza. Aí aparece a porra do vilão com mascara de DEMÔNIO JAPONÊS, um "HANNYA", descobri que se chama assim, é pra representar um espírito ressentido e raivoso, tá na capa do jogo, é um negócio macabro, com chifre e um sorriso bisonho, muito foda. Aí tu vai ver o restante da roupa desse cara que é pra passar essa aura temível. Ele também está usando ROUPINHA DE ADOLESCENTE, CINTO PENDURADO NA CINTURA BALANÇANDO, BAGZINHA NAS COSTAS. Isso me agride FISICAMENTE. O cara parece que vai num rolezinho com a turminha ver um cover de banda de rock. Por que isso? Ninguém com senso estético no time além disso? Por sorte dá pra trocar a roupa do protagonista, mas o resto eu tive que aturar até o fim do jogo.

Enfim, gosto em parte do jogo, mas a experiência poderia ser tão melhor que me deixa um pouco triste.

Gosto bastante de Evil Within, da mesma desenvolvedora, e eles infelizmente foram todos demitidos pela Microsoft em 2024, porque estavam precisando fechar o ano no positivo, após gastar alguns bilhões comprando a Bethesda, a Activision e a Blizzard. Coitados, tão passando fome.
Posted 8 February.
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11.6 hrs on record
Ele é bugado, ele é esquisito, ele dá nauseas, ele dá jumpscare, pisca sua tela e grita no seu ouvido, mas ele tem o povo Rutger Hauer! (o carinha de Blade Runner!)

Quase desisti quando um bug travou meu jogo pra sempre e me fez voltar em um save de uma hora antes, mas quando descobri que era o último trabalho dele antes de morrer, resolvi continuar pra ver qual que era a do jogo. Sinceramente tem muita coisa bacana, mas ao mesmo tempo eu sinto que o jogo tá tirando uma com a minha cara.

As sequências de sonhos são meio que a principal "ferramenta narrativa" do jogo, mas sempre que aparecia uma nova pra interagir, me dava uma preguiça, pois eu sabia que ia ficar uns 15 minutos andando lentamente com gemidos no ouvido e coisas balançando e piscando na tela. O surrealismo é legal, mas se é usado tanto a ponto de cansar, meio que acho que tão se perdendo um pouco na ideia. O resto do jogo é um detetive-cyberpunk simulator, você investiga um complexo de apartamentos com suas visões cibernéticas aguçadas, resolve puzzles senhas de quartos e computadores, bastante coisa pra ler, faz interrogatórios aos mais diversos inquilinos, existem várias interações que se assemelham a fábulas do cyberpunk, com questões morais de diversos tipos, esse "restinho" de jogo eu adorei.

Eu acho que a mecânica do OBSERVER, que devia ser o ponto alto do jogo, acabou sendo uma chateação da forma que foi utilizada, mas no fim, ainda é um jogo interessante.
Posted 31 December, 2024. Last edited 31 December, 2024.
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133.5 hrs on record (124.6 hrs at review time)
O melhor herdeiro de Left 4 Dead que existe atualmente. Além da Ação CO-OP e da matança de hordas de ratos assassinos, também tem variedade de armas, classes e builds. Tem um número considerável de conteúdo pago adicional, mas o jogo base já é muito bom e tem BASTANTE conteúdo extra grátis. Pra quem gosta de jogo estilo l4d, é o melhor que tem. Se você gosta de fantasia medieval, é incrível. Se você gosta de Warhammer, não existe nem dúvida, só jogue.
Posted 26 November, 2023.
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20.4 hrs on record
Quando você quer se inspirar em algo pra fazer um jogo, que pelo menos seja que nem Alan Wake, que presta homenagem forte a dois mestres do cinema, David Lynch e John Carpenter, mas precisamente em Twin Peaks e In The Mouth of Madness, respectivamente. Vim esperando um joguinho e encontrei cinema, e não só isso, mas também um gameplay surpreendentemente bom pra um joguinho focado em história de 2010. Ansioso pra jogar Control e Alan Wake 2 agora. (quando lançar na steam, vsf epic, todos os meus manos odeiam a epic store)
Posted 11 November, 2023.
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5.9 hrs on record
Um apanhado de referências a filmes clássicos embrenhados juntos com um gameplay extremamente medíocre sendo usado como cola. Poderia funcionar como uma experiência imersiva se não fosse o fato de que a execução é extremamente dura e sem jeito. O lado positivo é poder jogar em coop rindo das coisas, mas até isso é limitado pela linearidade do jogo.
Posted 11 November, 2023.
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121.9 hrs on record (120.7 hrs at review time)
Cinema, simplesmente. Uma obra diretamente inspirada pelos clássicos do western como The Wild Bunch, com inúmeras referências a Butch Cassidy and the Sundance Kid, uma missão inspirada e replicada frame por frame diretamente de O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford e sugestões de alguns vários outros como Django e a Trilogia dos Dólares. Com uma cinematografia feita por gente que claramente é entusiasta do genêro, uma composição de cena que cada cuscene parece ter sido planejada a mão para parecer um filme. Não falta apelo pra quem é fã do genêro, pra quem gosta de faroestes, cowboys, caçadores de recompensa e foras da lei, simplesmente não tem como você não tirar proveito disso.

O jogo é lindo, unicamente lindo. Desde suas paisagens que variam dos montes frios e cobertos de neve do norte, ao interior country vivo e verdejante, o oeste clássico árido e sufocante, e o sul misterioso, cheio de pantanos, névoa e crocodilos. Além da incrível variação de climas, também do tempo de cada uma delas, com dias ensolarados repletos de brilho, tempestades fortissimas e noites pálidas de luar, cada uma dessas variações feita com extrema perfeição.

A trilha sonora é daquelas que você sente vontade de parar e apreciar o momento, desde as do ambiente, andando pelo mapa, um violão caipira e uma gaita clássicas, às incríveis orquestras durante os momentos de ação, que te fazem se sentir dentro de um filme do Sergio Leone.

A história empolgante, os NPCs carismáticos que te acompanham, o mundo aberto repleto de vida, a música e os visuais já mencionados, tudo isso contribui pra uma extrema imersão nessa obra. Porém, chegou a hora de eu poder reclamar. E existem dois pontos principais que me trouxeram bastante agonia durante minhas 120 e poucas horas de jogo antes de concluir a história por completo e escrever essa review.

Primeiro, o padrão Rockstar de quest design e de liberdade que os players recebem. Eu perdi a conta de quantas vezes eu falhei a missão por conta de algum tipo de barreira que foi colocada pelos developers para impedir que eu ponha algum input propriamente de minha vontade que saia do que foi planejado para tal momento. Se você corta um caminho por fora da estrada você falha a missão, se você vai rápido demais você falha a missão, se você decide fazer o seu objetivo em uma ordem diferente você falha a missão, se você derrota o seu inimigo antes da hora que o jogo planejava, você falha a missão. Polícia sendo alertada por sinal de WIFI em 1890, pois o jogo decide que aquilo tem de ocorrer, mesmo sem ter uma alma viva por quilometros pra testemunhar a sua ação. A liberdade que o jogo te oferece, é nada sutil, você tem a liberdade de apertar um ou outro botão, sim ou não, quando aparece o prompt em sua tela, qualquer outro esforço nesse sentido, você é recompensado com um estado de falha no jogo, ou simplesmente com uma parede de tijolos, o seu stealth é falhado automaticamente, o seu inimigo que você salvou é morto por um oportuno infarte do miocardio e por aí vai. Uma experência mundo aberto sobre trilhos, talvez o preço que tenha que se pagar pra ter tanto polimento em um mundo tão grande.

Segundo, a distância. Meu deus do céu. Tudo nesse jogo é extremamente LONGE. É bastante comum você ter que andar de cavalo por 5 a 10 minutos em tempo REAL pra chegar em lugares necessários para progressão da história. O jogo tem um sistema de fast travel bem interessante, que me lembra bastante de Morrowind, você precisa pegar condução para ter o seu fast travel, sendo ela uma diligência ou um trem. Sim, bem legal, bastante imersivo, porém, isso só funciona para cidades, estações de trem ou alguns lugares de certa importancia no mapa. Em uma grande maioria de vezes, você tem que andar de cavalo do meio do nada para lugar nenhum, e quando você termina a missão, inúmeras vezes você é largado no c* do mundo e tem que pegar 10 minutos de cavalo + fast travel + transição + loading + 3 minutos de cavalo, pra finalmente chegar no seu acampamento e começar outra missão. O jogo tem 0 respeito pelo seu tempo, ao mesmo tempo que sim, te recompensa com um cenário incrivel durante essas peregrinações. Já ouvi diversos argumentos a favor desse fator de tudo ser longe nesse jogo, e também acredito que contribui bastante pra o mundo parecer tão real, porém é um pé no saco extremo após mais de 100 horas de gameplay (Você também começa a se perguntar quantos % dessas horas foram gastas apenas andando de cavalo, sem nenhuma quest ativada, tentando chegar em algum lugar).

Enfim, apesar das reclamações, é um jogo incrível, me senti num filme, um dos melhores jogos de faroeste que existem. (infelizmente você pode contar nas mãos quantos existem que são bons).
Posted 16 March, 2023. Last edited 16 March, 2023.
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10.9 hrs on record
Early Access Review
Como COOP RPG é bem interessante, porém com uma vida útil bem diminuta, além de existirem mecânicas de mmo/PVP que são simplesmente chatas e desinteressantes pra quem quer jogar apenas pelo PVE, que na minha opinão é a parte mais chamativa do jogo, matar bosses e raidar vilas de camponeses com seus amigos.

Da maneira que o jogo é dividido entre o seu sistema de PVP e PVE, percebe-se rapidamente o dano causado a segunda parte mencionada, pois o PVE eventualmente mostra uma certa falta de profundidade em suas mecânicas e em seus objetivos conforme você progride em sua jornada. Provavelmente a minha teimosia em querer não participar do modo PVP do jogo é o que leva a perda de interesse tão rápida no conteúdo atual, porém como eu já disse, o que me chamou interesse nesse jogo foi a proposta de uma experiência COOP de vampiros com amigos e tudo que possa ser incluso nisso, e por isso é nesse ponto que estou me atendo.

Das mecânicas de MMO/PVP citadas acima envolvem: Ter de manter a sua base alimentada constantemente, o que é chato se você não jogar muito, mas também é chato se você jogar demais, pois o material necessário é abundante e você acaba tendo que descartá-lo em qualquer buraco possível; O personagem de cada player fica online 24/7, se você quiser mexer na sua base enquanto seu amigo está offline, você tem que empurrar ele pra um canto, mas tomar cuidado pra ele ainda ficar na sombra e seguro, pois ele pode morrer enquanto fora do jogo; Constante grind incessante pra qualquer material que você precise usar, junto também de um sistema de queues demorado e chato pra um CARALHO toda vez que você quer refinar tais materiais pra poder usar no crafting; Entre outras coisas que vou deixar passar no momento para não prolongar demais.

Caso você tenha interesse no estilo de PVP de similares do gênero como RUST ou Dayz, personagens que ficam online 24/7, raids em sua base enquanto você está offline, tryhards usando de todo tipo de exploit necessário pra tentar ganhar de você, fique a vontade, talvez você tenha um proveito bem melhor desse jogo. Para os demais, pessoas sãs e/ou abaixo da linha de peso de 30 arrobas, que pensam em adquirir esse jogo pela proposta de um Coop divertido para os amigos, não recomendo por enquanto, talvez no futuro com mais updates.
Posted 20 February, 2023. Last edited 20 February, 2023.
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30.4 hrs on record
Quando criatividade e estilo conseguem simplesmente carregar um jogo. A arte supera qualquer orçamento, Blasphemous traz uma visão perturbadora, dantesca, de um mundo apocalíptico e visceral, governado por um deus misterioso e tortuoso, em infindável punição dos pecadores que o habitam.

Com um combate sangrento ao extremo, criaturas lindamente perturbadoras, diálogos marcantes e uma trilha-sonora com raízes clássicas espanholas, o jogo transpira criatividade, e eu quero muito ver o que mais eles têm a trazer nos próximos jogos.

Em questão de gameplay, é só um metroidvania básico, platforming básico, combate básico, espero que no próximo jogo eles consigam caprichar nessas áreas, pois a única coisa que me manteve preso no jogo, foi realmente o departamento artístico, esses sim estão de parabéns, recomendo comprar em promoção.
Posted 20 August, 2022.
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32.4 hrs on record
Survival Horror, simplesmente isso.

The Evil Within 2 pega todos os fundamentos do genêro e apenas nos traz um jogo de peso e moderno feito nesse estilo. A Tango Gameworks pega Evil Within 1 e evolui em todas as direções, o gameplay é mais fluído, a história é mais desenvolvida, os levels são grandes, intricados e bem trabalhados, o gráfico e a arte é LINDA, tem árvore de habilidade, o crafting foi expandido e também tem MUITAS armas.

No quesito de Survival, você realmente se sente em um dos Resident Evil antigos, recursos limitados e vários inimigos que levam diversos tiros para morrer, o stealth é ESSENCIAL, e o stealth desse jogo foi BEM modernizado em comparação ao jogo anterior. O range para "takedown" com a faca é bem mais justo, no EW1 você tinha que estar praticamente cheirando o sujeito para conseguir esfaquear ele, o que trazia bastantes momentos de frustração, apesar de realmente ser bem tenso esses momentos. Aqui , além você de ter isso, você também tem toda uma árvore de habilidades focada em stealth para te auxiliar, algumas habilidades até que, na minha opinião, podem acabar deixando o jogo fácil demais, mesmo na dificuldade máxima do jogo.
Em questão de Horror, o jogo traz muitos momentos de suspense e tensão e até alguns sustos, algo que teve pouco no primeiro, tirando a tensão de ter que trabalhar com os controles duros do jogo anterior.

Estou esperando ansiosamente o próximo jogo da série ou algum projeto parecido da Tango Gameworks, estão de parabéns. Se você curte Resident Evil ou se você gostou do primeiro Evil Within, pode jogar que não vai se arrepender.
Posted 6 August, 2022.
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250.1 hrs on record (149.8 hrs at review time)
Sem sombra de dúvidas, um dos melhores jogos que eu já joguei.

Elden Ring reúne tudo que a FromSoftware aprendeu com seus projetos passados em um único jogo e ainda por cima em uma escala incrível, quem fala que se trata apenas de Dark Souls 4 não faz ideia que na verdade é Dark Souls 4, 5 e 6 no mesmo jogo, sendo esse o primeiro mundo aberto deles, conseguem dar 10 a 0 em muitos desenvolvedores que só tem feito esse tipo de jogo por anos e anos, cada localização no mapa passando a impressão de que foi feita a mão e com um propósito. Com um design minimalista que traz a imersão sem segurar a mão dos jogadores e NPCs com quests que contribuem para a experiencia em vez de trazer a sensação de uma lista de supermercado que você tem que cumprir, é como uma brisa de ar fresco no meio da estagnação dos vários Assassin’s Creeds e similares que lançam todos os anos.
Gráficos lindos e uma trilha sonora fantástica, a FromSoftware se superou mais uma vez no departamento artístico, trazendo cenários lindos, diversos e impressionantes.

No quesito de gameplay, várias melhoras, uma variação gigante nas opções de builds, dual wield com animações exclusivas, um sistema novo de ataques especiais, podendo customizar as armas. Praticamente tudo é viável, agora dá pra pular com o personagem (eu sei, uau) trazendo mais opções de exploração e até uma montaria, dando mais liberdade ainda ao player.

Além de trazer tudo o que os fãs queriam e mais, o jogo também trouxe uma porta de entrada incrível para quem nunca jogou um jogo da FromSoftware, é uma experiência que proporciona aos jogadores inúmeros caminhos e opções de exploração e estratégias, minimizando a frustração que alguém pode ter ao não conseguir passar de um segmento específico. Tal sentimento de frustração que, acredito eu, seja uma das causas que várias pessoas não dão uma chance a esse tipo de jogo.

Depois de todos os elogios, tenho que fazer uns comentários negativos também, infelizmente a performance no PC, no momento, apresenta problemas, ao passar por áreas especificas no mapa ocorrem leves (ou não) quedas de FPS ou travamento, pode ser um pouco chato, mas isso geralmente ocorre em lugares de transição onde não ocorre muita coisa, uma das exceções disso sendo logo O PRIMEIRO inimigo “difícil” que você encontra ao sair do tutorial, é um inimigo forte para o momento e ele se encontra em uma dessas áreas de transição, ou seja, durante a luta o FPS cai e o jogo pode dar varias travadas, após essa área inicial, a minha experiencia com performance, apesar da performance ter uma variação em vários lugares, é bem “OK”, não me incomodou muito. Tenho fé que com updates futuros esses problemas serão sim amenizados. Também vou fazer uma breve crítica ao estado atual do modo ONLINE, que está bem instável no momento, com perdas de conexões semi constantes em qualquer sessão com mais de 3 players, acredito também que vão trazer solução pra isso, afinal, não acredito que esperavam 950 MIL jogadores simultâneos, isso apenas na steam, então isso eu posso perdoar nesse momento.

Bom, concluindo, não tem como eu não recomendar, é uma experiência que eu recomendo pra qualquer fã de videogames, mesmo pra quem nunca entrou no hype de jogos “Souls”, acredito que o open world traz algo incrível pra mesa e você não vai se decepcionar.

Definitivamente, Elden Ring é um dos jogos já feitos.

*Edit pra ganhar badge no evento.
Posted 26 March, 2022. Last edited 24 November, 2022.
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